[FP] Ben Berserk

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Mensagem por Ben Berserk Seg Abr 27, 2015 5:30 am

[FP] Ben Berserk 100



02BenBerserk

NOME /////////////Ben Jaeger Berserk

DOB /////////////07/08/2134

DISTRITO /////////////02

EMPREGO ///////////// Minerador

HABILIDADES ///////////// Força física; Psicológico; Medicina; Combate desarmado; Ambidestria.

MEDOS /////////////
Acabar matando um inocente em seus surtos e o começo de uma nova guerra.

FACECLAIM /////////////
Max Theriot


Oh no, not me. I never lost control.

PERSONALIDADE


Ben tem um grande talento para tirar a si e a seus amigos de maiores problemas, é bastante persistente, galanteador, e confiante. Tem grande apreço pelos seus amigos e família, não se dedicando a procurar intrigas (geralmente) por conta deles. Apesar de cultivar um grande sentimento de revolta e raiva contra a Capital, Ben entende, espelhado na história, que não adianta brigar com ela, é para sempre subordinado a ela, ainda que não totalmente. O seu maior problema é a instabilidade: diante de certas palavra e situações, Ben pode ficar totalmente agressivo e descontrolado, agindo inconsequente e violentamente, capaz de machucar outras pessoas, como a si próprio. Fora isso, é um rapaz bastante relaxado, esperto, e brincalhão, bem relacionado com as pessoas, quando não tem seus episódios de descontrole.

HISTÓRIA



Ben Jaeger Berserk. Ele sempre foi como qualquer outra criança do D2, ensinado desde cedo a venerar a Capital e compreendê-la como suprema e superior. Seu pai ser um pacificador apenas engrossou tudo o que Ben absorvia da Capital. Toda essa informação e endeusamento fez com que ele questionasse, criando  uma dúvida em sua mente. Na primeira vez que falou sobre isso com o seu pai, apanhou feio dele e no dia seguinte, ele ainda o levou para a escola pessoalmente, pedindo para que os professores o utilizassem como exemplo de vergonha. A partir daí, Ben aprendeu a usar as palavras corretas para as situações corretas.

Ainda assim, a inquietude nunca saiu de si. Por toda a sua vida, treinou e aprendeu como um bom rapaz do D2, totalmente submisso à Capital e portanto, provido por ela, embora ciente da situação miserável de alguns moradores do distrito e de uma maioria tristemente esmagadora de Panem. Como um rio contido por uma barragem improvisada, houve um dia em que ele, cheio do acúmulo de ódio, estourou. Foi a seu pai e começou a soltar tudo o que sentia. O resultado foi essencialmente mesmo: violência. A diferença é que dessa vez, Ben estava maior e bem treinado, tido sido apto a conter o seu pai, num conflito violento e horrível. Normalmente contava com a sua mãe para lidar com os estresses do dia-a-dia, mas depois disso, nem ela aceitou-lhe, ao que fugiu de casa.

A partir daí, no início de sua adolescência, difamado pela cidade, Ben foi trabalhar nas minas, aonde ninguém realmente se importava com o que ele tinha feito. Lá, trabalhando quase que como escravo e vivendo por entre as minas, seu ódio pela Capital apenas aumentou, embora ele não demonstrasse abertamente. Com o passar dos anos, a história sobre si foi parcialmente esquecida e ele passou a viver na casa dos seus amigos. Em parte, sempre soube que eles eram unicamente fascinados pela sua revolta, pois também queriam ter a sua coragem, mas por outro lado, precisava de casa e comida, então ficava com eles.

Houve um dia em que conheceu Maxxie. Quando o encontrou, ele era um rapaz magro, loiro, e com um olho roxo e inchado. Prestativo como sempre, cuidou dele e ouviu a sua história. Maxwell era gay e em sua família, como entre grande parte dos homens do distrito, isso era inadmissível. Apanhou não só do seu pai, mas dos outros homens também. Ben nunca tinha encontrado ou sequer dedicado pensamentos a essa questão, mas tido vivido um bom número de experiências ruins, decidira que era trivial se importar com isso. E além do mais, tal como Maxxie, Ben tinha sido excluído de sua família. Nessa coincidência, uma grande amizade começou.

Vivendo do salário de minerador e nas casas dos seus antigos amigos mais abastado, Ben foi levando a vida tranquilamente, ao lado de Maxxie, que passou a trabalhar na padaria, pois levava jeito com as massas. Era uma vida difícil e improvisada, e de vez em quando, encontrava com o seu pai e sua mãe, o que era sempre constrangedor, embora ele sempre percebesse que eles estavam tentando, de fato, falar alguma coisa. Em breve, essa conversa aconteceria, ele não sabia ainda.

Um dia, um trio de pacificadores bêbados vinham de uma festa particular e decidiram ir "brincar" com Maxxie. O rapaz tinha saído da padaria e ia para casa e portanto, era um alvo fácil. Começou com alguns xingamentos leves e algumas brincadeiras, mas piorou rapidamente, pois ele simplesmente passou em silêncio, tentando ignorá-los, o que os irritou ainda mais  (apesar de que, se ele tivesse respondido, só seria pior). O pior de tudo é que eles podiam fazer isso, afinal, a Capital tinha dado permissão total a "contingência imediata de cidadãos considerados como ameaça à nação". Aparentemente, a homossexualidade de Maxxie era uma grande ameaça a Panem, pois ele começou a ser espancado no meio da rua por conta disso.

Era madrugada, mas Ben tinha ido à padaria para ver se conseguia alguma coisa para comer. No lugar disso, encontrou Maxxie chorando e gritando, enquanto três homens  puxavam a sua roupa e lhe davam chutes. Caso alguém lhe pergunte, não será capaz de responder o que aconteceu. Apenas Maxxie e seu pai poderiam, de fato, dizer um pouco do que ocorreu a partir daí. Ben não podia, porque não se lembrava, e os pacificadores também não poderiam, pois um sumiu e os outros dois morreram ali mesmo, pelas mãos de Ben, quando ele engatou numa fúria incontrolável e começou a espancar os agressores impiedosamente.

Maxxie depois lhe disse que Ben tinha se transformado num animal, preservando sua habilidade em combate por enquanto que demonstrava uma força imensa (antes desconhecida), sendo apto a jogar um dos pacificadores a três metros de distância, contra uma parede. Houve um momento em que atpe levou uma série de golpes, mas manteve-se de pé como se nada tivesse o tocado, acertando apenas um soco certeiro que derrubou o seu oponente no mesmo instante. Com rugidos e movimentos animalescos, ele ainda se pôs em cima dele, continuando a golpeá-lo enquanto rugia. Quando o terceiro pacificador enfim interviu, Ben tinha sangue nos punhos: próprio e do que estava no chão. O seu oponente nervosamente o imobilizou, mas Ben debateu-se até que seu ombro quebrasse, se libertando da imobilização para continuar a luta com as pernas, dando chutes até que o outro não se levantasse mais.

O pacificador que tinha jogado longe havia acordado e estava para ajudar os seus companheiros, mas foi aí que o pai de Ben apareceu. O Sr. Berserk pegou o que havia sobrado num mata-leão e foi avaliar a situação. Naquele dia, ele tinha decidido ir atrás de seu filho, enfim, para que pudessem fazer as pazes, mas o encontrara ali naquele embate, depois de perguntar nas casas que sabia que o encontraria. O pacificador que Ben esmurrara até quebrar os dedos estava entrando em colapso, com um dos olhos saltando por entre a têmpora rachada, enquanto que o outro já estava morto, com sangue jorrando para fora dos seus lábios. Ben havia pisado na sua garganta... Com muita força.

O pior de tudo é que ele ainda partiu para cima do pai, encarando-o como uma ameaça. Diante da condição debilitada de seu filho, o Sr. Berserk o conteve com facilidade, deixando-o inconsciente e o levando para casa. Em casa, Ben foi cuidado pelos seus pais e por Maxxie. Não houve diálogo entre ninguém, nos primeiros dias, com tudo sendo focado na recuperação do rapaz. A população foi punida com a execução diária de moradores até que alguém aparecesse e misteriosamente, o Pacificador Geral foi "descoberto" pelo assassinato dos dois e por seguinte, duramente condenado, sendo jogado nas arenas do Distrito 13. O terceiro, o sobrevivente da luta, nunca mais apareceu, mas nada disso foi discutido na casa. Quando enfim se falaram, Maxxie deixou-os a sós e enfim conversaram sobre mágoas passadas e como seguiriam agora.

Ben, depois de se recuperar por pouco mais do que um mês, continuou a ser minerador, mas dessa vez, estava vivendo entre os pais, de novo. No fim das contas, os amava, tal como eles o amavam. Maxxie continuou na padaria e estavam todos felizes, enfim. Ninguém nunca se esqueceu do episódio, porém. Ben nunca mais pôde escrever o seu nome ou dominar armas como podia antes, pois suas mãos não fechavam direito, e qualquer movimento com o braço direito, do qual a clavícula havia quebrado, lhe era custoso.

Houve mais episódios, aonde perdeu a cabeça e nem se lembrou depois. Ainda que geralmente vitorioso, sempre saia machucado, sido cuidado pelo seus pais e por vezes, cuidando se si mesmo, de onde tirou seus conhecimentos do corpo humano, consultando com seus antigos professores de biologia, que acabaram se acostumando com as suas aparições regulares, aonde surgia machucado.

Ben Berserk odeia a Capital e os Jogos, mas vê que não pode fazer nada em relação a isso.

FICHA MÉDICA


Ossos dos dedos da mão, embora recuperados, já estiveram quebrados, o que dificulta na hora de manusear objetos e armas. A clavícula do braço direito também foi fraturada, causando dor, caso seja feito um movimento muito brusco e pesado com esse braço.

Ben já teve uma série de machucados, mas nenhum deles o incomoda atualmente como esses.


Ben Berserk
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Mensagem por Charlotte M. C. Reinhardt Seg Abr 27, 2015 5:47 am

[FP] Ben Berserk 100
Ficha Aprovada!
Olá, Ben.

Senhoras e senhores, temos aqui uma bomba relógio humana. Pergunto-me como alguém com um temperamento demasiadamente volátil reage perante os jogos, e querendo ou não, servirá de diversão para os espectadores. Maneire tal ódio que possui pela capital, eles não costumam pegar leve com ''revoltados'' como você. Particularmente adorei sua ficha, sendo uma das mais criativas que avaliei, principalmente no quesito trama. Seja bem-vindo ao Distrito 2!  
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