[FP] ROHRBACH, Sylvanne

Sylvie é cheio de si. Narcisista, egocêntrico e calculista. Toda a dificuldade que enfrentou dentro do âmbito familiar o moldou isento de qualquer prática social além de suas apresentações secretas no submundo da prostituição. As atitudes premeditadas para obter conceito individualizado nem sempre ocorrem como o esperado, não reduzindo sua autoestima como costumeiramente se dá. O rapaz nutre o bom humor com a própria desventura.

Vulgar, promíscuo e sem vergonha. Seus tirocínios voltados ao cunho sexual inteiramente ilícitos o abordam como alguém de má índole. Apesar do trejeito marginalizado, Sylvanne é partidário do bom caráter. Suas ações são voltadas ao favorecimento dos mais necessitados de apoio moral. Sua posição vista como antiética e politicamente incorreta diminuem sua influência dentro da região do distrito onde é reconhecida, não obstante, sua compostura contradiz com sua pseudo-má-fama.

Inconveniente, diz o que pretende no momento em que lhe vem à cabeça. A ausência de pudor exagerada não permite que mantenha laços amistosos por muito tempo, uma vez que parece se pronunciar para predizer malefícios aos mais próximos; embora aparente com precisão ser asqueroso e venenoso, Sylvie é centrado na pureza astral e na inocência em sua mais artificial forma.

Gostos / Sonhos — Dar muito. Orgia, ménage à trois. Sylvie possui o fetiche de transar o máximo que conseguir. Os jogos, fatidicamente, servirão para trazer fama e poder aquisitivo para que consiga concretizar seus mais sórdidos desejos. — Ser famoso. A fama, de fato, é o bem mais precioso para Sylvanne. O almejo pelos holofotes e flashes em quantidade absorta a arrebatam para os confins imaginários da sua mente. — Reconhecimento. A autoconfiança de Rohrbach é um fator que evita esconder. Sua crença em si mesmo o faz acreditar que merece o máximo de prestígio possível por seu talento na arte do lip-sync e da coreografia, além de ser um excelente figurinista.

Desgostos / Medos — Morrer cedo demais. Desaparecer do planeta sem antes realizar pelo menos parte de seus objetivos prazerosos é o maior medo da drag. Pensar e imaginar a hipótese a deixa em pânico. — Carne animal. Sylvie possui aversão por carne animal e qualquer ato que os torne objetos de uso. Por este motivo, é vegana e canibal. — Se tornar soro-positivo. Como é umo adepto do sexo assumido — além de diagnosticado como ninfomaníaco —, Sylvanne preza pela boa aparência dos seus instrumentos de prazer, evitando e se protegendo de toda e qualquer ameaça que comprometa sua obtenção de felicidade instantânea.

O glamour não apetece aos fazendeiros. O modo de pensar e agir de Sylvie conflite constantemente com o de sua família, que o considera uma aberração por ser dotado de dois diferentes sexos natalícios. O fato de possuir maior empatia com um deles não o faz, de fato, um homem ou uma mulher de acordo com seus primais princípios. Isto a distancia cada vez mais dos entes pouco achegados.

Desde que nasceu possui os maus olhos de toda a sociedade dos derredores sobrecarregando suas costas. Conforme crescia e se desenvolvia, não custou para se tornar alguém que fazia por merecer toda a atenção que recebia.

A descoberta individual foi o estopim e o ápice para que se tornasse quem é. Inicialmente, Sylvanne não conseguia obter uma resposta conclusiva da própria essência. Era difícil se encaixar em algum padrão normatizado. Considerando a si mesmo como pertencente ao gênero masculino, não conseguiu ignorar inteiramente sua ascensão feminina. Se tornar uma drag queen foi a opção mais irreverente e congruente que tomou em todos os dias que sobreviveu.

Conquistar um público, por menor que fosse, não foi uma tarefa fácil. Seu trabalho árduo como performista dentro de boates perdurou por anos sem possuir qualquer espectador até que o destino trouxe visitantes da megalópole capital que, por sua vez, atraíram mais e mais pessoas. Por fim, conseguiu fidelizar dezenas minimizadas de fãs.

Como contraposição aos seus ataques supérfluos e inconstantes de estrelismo, sempre é obrigado a permanecer no matadouro de bois. Talvez como um castigo por seguir o rumo da prostituição tão abertamente. Confrontando seus ideais naturalistas, tem de criar o gado especificamente para mata-lo e satisfazer o gosto do capital burguês com iguarias gourmetizadas.

Até que consiga se manter a partir do próprio trabalho, Sylvie se força a cuidar de bois contra a própria vontade. Também possui o hobbie anti-vegano de tirar leite de vacas no dia-a-dia.