Terceira Fase — Combates! — Dimka [D7] vs. Bestante [Opalire] — PVB
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Dimka vs. Bestante
Três tiros de canhão ressoavam pela a Arena. Mais uma morte. Os tributos encararam a tela que aparecia. O hino de Panem começara a tocar, então exibiam as fotos dos tributos mortos: Do distrito 6, do distrito 8, e do distrito 12. Alguns tributos até poderiam ficar feliz, outros nem tanto, mas assim era a Arena. Morte os cercariam e apenas um sairia vitorioso. Aqueles tributos não tinham a dimensão total do tamanho do Caos que aquela Arena, que aqueles jogos seriam. Aquilo, tinha apenas começado e se fossem espertos, sobreviveriam. Como? Era a última coisa que precisavam pensar o que era preciso, era saber quem e como matar. Os tributos agora iriam enfrentar muito mais que a fome, o frio, a sede, iriam conhecer a morte. Em áreas diferentes, 5 pares de tributos iriam se encontrar, lá, lutariam até a morte, onde alguém morreria, ou sairia ferido e seria deixado para morrer. Agora, eram os combates. Logo, seriam forçados a matar, pois aquilo era vida ou morte. Correr ou morrer.
Depois do dia cansativo que tiveram, andando pelos locais, os tributos podiam fazer o que quisessem. Comer, beber, conversar, afiar armas, e assim seguiria o dia. Numa área mais reservada da floresta, depois de acordarem surpresos, Gwen e Dimka exploraram o local, mas não acharam nada, e por fim, decidiram se separar. A tributo feminino do distrito 7, andava calmamente pela a floresta com certa pressa e dificuldade, não estava afim de fazer aquilo. Quando chegou a certo ponto, ouviu um barulho. Uma ave sobrevoava, mas não era uma ave comum, era um bestante, que pousou em um galho e observava a tributo, e uma voz robótica, que era pertencente a Charlotte, disse apenas. — — Lute ou fuja, mas se fugir será pior! — A voz sumiu, e assim, a tributo se preparavam para lutar.
Prazos: Primeira rodada até 30/12. Segunda rodada até 04/01. Terceira rodada até 06/01.
Depois do dia cansativo que tiveram, andando pelos locais, os tributos podiam fazer o que quisessem. Comer, beber, conversar, afiar armas, e assim seguiria o dia. Numa área mais reservada da floresta, depois de acordarem surpresos, Gwen e Dimka exploraram o local, mas não acharam nada, e por fim, decidiram se separar. A tributo feminino do distrito 7, andava calmamente pela a floresta com certa pressa e dificuldade, não estava afim de fazer aquilo. Quando chegou a certo ponto, ouviu um barulho. Uma ave sobrevoava, mas não era uma ave comum, era um bestante, que pousou em um galho e observava a tributo, e uma voz robótica, que era pertencente a Charlotte, disse apenas. — — Lute ou fuja, mas se fugir será pior! — A voz sumiu, e assim, a tributo se preparavam para lutar.
- Instruções:
- Os posts funcionarão na seguinte ordem: Ataque - Defesa e contra ataque - Defesa - Narrador. Leiam o Sistema de Lutas aqui para evitarem erros.
Narre como foi seu dia, as lutas ocorrem à noite. Podem rolar um dado para procurar comida/água, é opcional. Também podem pedir algum item de patrocínio.
NÃO narrem que suas ações foram perfeitas ou ação do seu oponente, caso contrário a ação será desconsiderada e o responsável sofrerá algum tipo de dano externo. Qualquer tentativa de trapaça será desconsiderada e o jogador sofrerá danos externos. Interferências também serão ignoradas.
Os Tributos devem rolar três dados, um de ataque, um de defesa, e um de ações especiais, como tentativas de fuga. Como são apenas três que morrem, vai morrer quem tomar mais dano, ou se chegar no zero (HP). Os dois começam com 100 de HP.
A ordem de postagem é Dimka - Bestante - Dimka.
- Tributos:
- Distrito 7:
- Nome: Dimka Mikayda Fox;
Pontos de Combate: 20,375;
Pontos de Patrocínio: 70 pontos.
Situação: Corte leve na perna, não está mancando, apenas incomoda. Corte médio no ombro, está com bandagens.
Itens: 6 frutas vermelhas.
Fome: 45%
Sede: 65%
Frio: 35%
Prazos: Primeira rodada até 30/12. Segunda rodada até 04/01. Terceira rodada até 06/01.
Mensagens : 196
Data de inscrição : 09/04/2015
Idade : 30
Localização : This Is Capitol, Sweetheart.
Charlotte M. C. Reinhardt
- Informações:
- Itens consumidos: Nenhum.
Compras por Patrocínio: Um machado (70 pontos).
Habilidades usadas: Utilizará HABILIDADE COM MACHADOS para cravar a sua arma na criatura;
Utilizará sua FORÇA FÍSICA para enfiar o machado no corpo do bestante;
Utilizará COMBATE DESARMADO (NOVATA - 50 pontos) para dar algum golpe qualquer CASO SEJA NECESSÁRIO.
- Dados e Funções:
- Primeiro Dado: Encontrar comida.
Segundo Dado: Criação de arma sucedida (estaca).
Terceiro Dado: Combate.
Seus passos eram rápidos e ágeis. Ainda segurava a mão de Gwen, afinal, não deixaria a sua aliada para trás. Os batimentos cardíacos ficavam cada vez mais rápidos por causa da situação. O barulho do tsunami se aproximava. – Caralho! – Gritou, frustrada. – Temos que... – E de repente, a água engoliu as duas garotas. Segurou uma pedra, na tentativa de não ser levada, todavia, não deu certo. Apertou a mão da sua aliada com força, no fim de contas, precisaria da mesma. Motivo? Questões de sobrevivência. Tentou nadar para que não se afogasse, todavia, a água aumentava e guiava ambas para o topo. O frio tomava todo o seu corpo, porém não se preocuparia com esse detalhe. Pelo menos, não enquanto estivesse com chances de morrer por um mero desafio. – Não vou... – Tentou puxar o ar. – morrer afogada. – Falou e engasgou quando um pouco de água suja adentrou sua boca. Sentiu suas forças sumirem, mas a vontade de ser famosa a motivou. Os segundos passaram – apesar de parecer com minutos – e então, seus joelhos tocaram o chão. Levou as duas mãos para frente, apoiando-as na neve. Tossiu um pouco, fazendo com que saísse um pouco de água da sua garganta. – Vadia! – Falou num tom alto e olhou para trás. Arregalou os olhos. – Como? – Bufou irritada. – Você estragou o meu cabelo e depois finge que nada causou isso, Charlotte? – Cruzou os braços e olhou para o céu. – Queimem no inferno! Por que estragaram o meu cabelo?! – Levou a mão esquerda para cima, e então, ergueu o seu dedo do meio. Era vaidosa demais. Os idealizadores haviam mexido com a coisa que mais adorava: a aparência. Suspirou, irritada, e voltou ao normal em seguida.
Passou as mãos pelos cabelos e um gemido de frustração escapou. – Se eu for morrer, vou ficar parecendo uma cadela molhada. – Comentou e revirou os olhos. Analisou o local no qual estava e sentiu um frio anormal transpassar o seu corpo. – Que beleza. – Disse, um pouco irritada. Bateu suas mãos nas suas vestes – uniforme dos tributos – e ergueu a cabeça. Semicerrou os olhos e um sorriso enorme surgiu em seus lábios. – Olha só... – Sorriu maliciosamente quando sua visão captou o que estava próxima das garotas. – Temos um lugar para dormir. – Emitiu calmamente e verificou o perímetro através da visão. – Ninguém está por perto. Estou morta de frio. – Sussurrou e abraçou o próprio corpo.
Sentou-se e então, seu coração acelerou quando três tiros de canhão ressoaram por toda a Arena. Engoliu em seco e respirou fundo. Lá no fundo, sentia medo. Sabia que os idealizadores estavam planejando algo estranho... E, com certeza, não seria uma surpresa agradável. – Três... – Sussurrou para si mesma. Soergueu a cabeça quando o hino de Panem começou a ser tocado e focou no céu. Queria saber quem havia morrido. – Distrito 6... – Encarou a imagem do jovem rapaz. – HAHA, SE FODEU! – Gargalhou ao ver o tributo do Distrito 8. – Espera que tenha bebido muita água ou que um galho tenha entrado em sua cabeça. – Falou sozinha, mas ficou completamente animada ao ver a imagem de Krayt lá em cima. – Não preciso correr atrás desse cachorro. – Falou e deixou um suspiro de alívio escapar da sua boca. Fechou os olhos por alguns instantes, deixando um sorriso de alegria surgir em seus lábios. A imagem do defunto havia animado a morena. Abriu-os e observou a última vítima da Arena. – Hm... – Deu de ombros e cruzou os braços. Não conhecera a garota do Distrito 12 e nem se importava.
– Falta pouco para... – Sobrevivermos, sentiu uma dor no coração ao pensar nessa palavra. Não deveria ser conjugada no plural, de jeito nenhum. Apenas um vencedor. Suspirou e sentiu uma tristeza anormal transpassar pela sua alma. Um sorriso forçado e gentil surgiu em sua face logo em seguida. – Falta pouco para morrermos de frio. – Riu baixinho e levantou-se. – Vamos. Temos que chegar até lá. – Apontou para a casa e mordeu os próprios lábios. Apesar de a casa parecer que estava próxima, sabia que seria um caminho meio longo. Virou o seu rosto e viu Gwen esculpindo uma pedra, até que ela atingiu a aparência de uma arma afiada. – Olha só. – Comentou e deu de ombros. – Vai ser um longo dia. – Disse e esperou que a aliada acompanhasse-a.
Caminhavam e caminhavam, porém, Dimka percebeu que a visão não era muito confiável. – Vamos parar. – O tom de voz saiu de forma autoritária, contudo, não se importou. – Eu estou cansado e tenho certeza que você está passando pela mesma situação. – Articulou, deixando o cansaço exposto pelo tom de voz. Levou as mãos até as têmporas e fez uma massagem. – Eu preciso de um... – Foi interrompida por um barulho. Mirou cada local que estava ao seu redor, na tentativa de encontrar alguma ameaça. – Mas não tem nada. – Murmurou, um pouco perplexa. Algo branco desceu perante a garota, e então, uma enorme esfera metálica tocou o chão. – ISSO! – Clamou. Sabia o que era, afinal, pelo tamanho do “pacote”, era facilmente previsível. Levou a mão direita até um papelzinho que havia ali, e então, puxou-o. “Sobreviva, garota.” As palavras foram criadas pela mão de sua mentora.
O embrulho metálico foi aberto e os olhos da morena brilharam com o que havia ali dentro. Um machado. Sim, sim, um machado. Sentiu uma energia revigorante atravessar seu corpo. Ainda tinha chances de sobreviver, sabia disso. Segurou a arma e a observou. – Gwen, pode ter certeza que não vamos bater as botas tão cedo. – O tom de voz demonstrava arrogância e animação. – Podemos dormir... Agora estamos seguras. – Afirmou e colocou a arma ao seu lado. Os minutos passaram, e então, as garotas se deitaram bem próximas. Segurava o seu armamento com um pouco de força, estava pronta para qualquer luta.
Respirou fundo e encarou o céu claro, pronta para descansar, contudo, a adrenalina percorreu o seu corpo quando sentiu o chão sumir. Começou a gritar desesperadamente. – GWEEEEEEEEEEN! – E então, puff. Tudo parou. A claridade surgia, fazendo com que os olhos da moçoila ardessem um pouco. – O que aconteceu? – Perguntou, meio grogue. Levantou-se, um pouco desajeitada, e então... – NÃO! – Berrou. Suas bochechas ficaram vermelhas de tanta raiva. Segurou o machado com mais força. – Inferno. – Grunhiu e respirou fundo. – A vadia da Charlotte fez isso por causa de um dedo do meio?! Really? – Revirou os olhos e olhou a loira. – Está machucada? – Lançou a pergunta. A adolescente não sentia nada de diferente, com exceção dos ferimentos que adquirira na Cornucópia. – Vamos descansar e depois iremos caçar. – Piscou para a mesma e suspirou.
Havia acordado e andado em círculos o tempo inteiro. – Vamos nos separar e depois nos encontramos aqui mesmo. – Sugeriu e então, assim foi feito. A loira e a morena ficaram distantes. Não sentia medo em ficar sozinha, afinal, seu machado poderia protegê-la perfeitamente. E, claro, não sentia receio em pensar que Gwen morreria. Sua aliada era inteligente e completamente ligeira, parecia uma bailarina com os movimentos leves e poderosos. Suspirou e foi caminhando. Claro que seus passos sempre eram atrapalhados por uma árvore caída ou coisa do gênero. – Cruzes. – Fez uma careta quando viu algumas plantas sujas de terra. Claro que, no Distrito 7, as pessoas sabiam como sobreviver na floresta. Dimka não era uma exceção, todavia, a vaidade a atrapalhava nesse tipo de ambiente. – Saudades da Capital. – Bufou e mordeu os próprios lábios. Preferia o local totalmente agitado e repleto de pessoas exóticas. O ambiente era incrível... Magnífico, pode-se dizer.
– Vamos caçar um pouco de comida. – Sussurrou para si mesma, mas antes queria fazer algumas coisas. Aproximou-se de uma conífera – com um tamanho não tão grande, todavia, Dimka conseguia alcançar um dos galhos – e segurou a sua arma. Num movimento rápido e perfeito, cortou o galho. Afastou-se rapidamente e viu o pedaço de madeira cair no chão. – Vai ser útil. – A ramificação estava no chão, mas a morena tinha outra ideia. Sentou-se e usou o machado para fazer uma coisa diferente: uma estaca. Arrancou todos os pequenos galhos que haviam no pedaço de madeira e usou o machado para afiar um dos lados. – Vai ser lindo. – Comentou e deixou um sorriso cruel aparecer. Levantou-se e segurou a sua invenção na mão esquerda. Agora estava perfeitamente armada, pronta para o combate. Uma mão segurava o machado e a outra seguraria a estaca – caso obtivesse êxito em sua invenção.
Procurou por comida e, caso conseguisse encontrar, utilizaria o machado para matar a criatura que surgisse em sua frente. Não morreria de fome, recusava ser eliminada dessa maneira. Ainda pensava como conseguiria água, todavia, só uma ideia surgia em sua mente: Cornucópia. Não estava pensando nessa situação no momento, contudo, não recusaria essa ideia. Qualquer coisa seria útil caso quisesse sobreviver.
O resto do dia acabou sendo um desperdício. Só galhos e galhos. Precisava de água e de uma fogueira, porém caçaria algum tributo e depois voltaria para o local de encontro. Não sabia como Gwen estava, no entanto, pensava que a loirinha estaria bem. – Foco. – Disse e olhou para cima. A noite se aproximava rapidamente. – VOCÊS SÃO APRESSADOS, NÉ?! – Gritou para os idealizadores. Revirou e continuou seguindo seu caminho. Já estava entediada, queria diversão. – Mereço. – Olhou para o machado que estava em suas mãos e mordeu os próprios lábios. – É, hoje a caça não foi tão... – Parou de falar ao escutar um barulho.
Um sorriso sádico surgiu em sua boca meio seca quando viu a coisa desconhecida pousar no galho de uma árvore. – Hm... – Ergueu uma das sobrancelhas e observou a criatura. Não sabia se ficaria ou se lutaria, contudo, seus pensamentos foram interrompidos por uma voz. – Querida, eu faço o que eu quiser! – Falou calmamente, contudo, seus olhos ainda encaravam a “ave” que estava bem próxima. Não era muito alta, se analisasse, pode-se dizer que chegava, no máximo, até a barriga de Dimka. – Estou com fome e acho que vou ter um pouco de canja de galinha. – As palavras saíram de forma sarcástica. Ajeitou o machado em sua mão e colocou-se na posição de ataque.
Quando o bestante avançasse, já planejava algo: não iria se mover. Ficaria parada e cravaria sua arma no meio do corpo da criatura. Caso o ser estranho não se movimentasse, jogaria frutinhas e em seguida usaria o machado. – Vem com tudo, coisinha. – Gargalhou. Seu lado primitivo estava completamente ativado, afinal, sentia um pouco de fome e sede, além do maldito frio. Não morreria de forma totalmente fútil e ridícula. Era uma rainha, era uma criatura que desejava pela fama. Se sua vida fosse ceifada, que fosse de uma maneira deslumbrante.
Passou as mãos pelos cabelos e um gemido de frustração escapou. – Se eu for morrer, vou ficar parecendo uma cadela molhada. – Comentou e revirou os olhos. Analisou o local no qual estava e sentiu um frio anormal transpassar o seu corpo. – Que beleza. – Disse, um pouco irritada. Bateu suas mãos nas suas vestes – uniforme dos tributos – e ergueu a cabeça. Semicerrou os olhos e um sorriso enorme surgiu em seus lábios. – Olha só... – Sorriu maliciosamente quando sua visão captou o que estava próxima das garotas. – Temos um lugar para dormir. – Emitiu calmamente e verificou o perímetro através da visão. – Ninguém está por perto. Estou morta de frio. – Sussurrou e abraçou o próprio corpo.
Sentou-se e então, seu coração acelerou quando três tiros de canhão ressoaram por toda a Arena. Engoliu em seco e respirou fundo. Lá no fundo, sentia medo. Sabia que os idealizadores estavam planejando algo estranho... E, com certeza, não seria uma surpresa agradável. – Três... – Sussurrou para si mesma. Soergueu a cabeça quando o hino de Panem começou a ser tocado e focou no céu. Queria saber quem havia morrido. – Distrito 6... – Encarou a imagem do jovem rapaz. – HAHA, SE FODEU! – Gargalhou ao ver o tributo do Distrito 8. – Espera que tenha bebido muita água ou que um galho tenha entrado em sua cabeça. – Falou sozinha, mas ficou completamente animada ao ver a imagem de Krayt lá em cima. – Não preciso correr atrás desse cachorro. – Falou e deixou um suspiro de alívio escapar da sua boca. Fechou os olhos por alguns instantes, deixando um sorriso de alegria surgir em seus lábios. A imagem do defunto havia animado a morena. Abriu-os e observou a última vítima da Arena. – Hm... – Deu de ombros e cruzou os braços. Não conhecera a garota do Distrito 12 e nem se importava.
– Falta pouco para... – Sobrevivermos, sentiu uma dor no coração ao pensar nessa palavra. Não deveria ser conjugada no plural, de jeito nenhum. Apenas um vencedor. Suspirou e sentiu uma tristeza anormal transpassar pela sua alma. Um sorriso forçado e gentil surgiu em sua face logo em seguida. – Falta pouco para morrermos de frio. – Riu baixinho e levantou-se. – Vamos. Temos que chegar até lá. – Apontou para a casa e mordeu os próprios lábios. Apesar de a casa parecer que estava próxima, sabia que seria um caminho meio longo. Virou o seu rosto e viu Gwen esculpindo uma pedra, até que ela atingiu a aparência de uma arma afiada. – Olha só. – Comentou e deu de ombros. – Vai ser um longo dia. – Disse e esperou que a aliada acompanhasse-a.
Caminhavam e caminhavam, porém, Dimka percebeu que a visão não era muito confiável. – Vamos parar. – O tom de voz saiu de forma autoritária, contudo, não se importou. – Eu estou cansado e tenho certeza que você está passando pela mesma situação. – Articulou, deixando o cansaço exposto pelo tom de voz. Levou as mãos até as têmporas e fez uma massagem. – Eu preciso de um... – Foi interrompida por um barulho. Mirou cada local que estava ao seu redor, na tentativa de encontrar alguma ameaça. – Mas não tem nada. – Murmurou, um pouco perplexa. Algo branco desceu perante a garota, e então, uma enorme esfera metálica tocou o chão. – ISSO! – Clamou. Sabia o que era, afinal, pelo tamanho do “pacote”, era facilmente previsível. Levou a mão direita até um papelzinho que havia ali, e então, puxou-o. “Sobreviva, garota.” As palavras foram criadas pela mão de sua mentora.
O embrulho metálico foi aberto e os olhos da morena brilharam com o que havia ali dentro. Um machado. Sim, sim, um machado. Sentiu uma energia revigorante atravessar seu corpo. Ainda tinha chances de sobreviver, sabia disso. Segurou a arma e a observou. – Gwen, pode ter certeza que não vamos bater as botas tão cedo. – O tom de voz demonstrava arrogância e animação. – Podemos dormir... Agora estamos seguras. – Afirmou e colocou a arma ao seu lado. Os minutos passaram, e então, as garotas se deitaram bem próximas. Segurava o seu armamento com um pouco de força, estava pronta para qualquer luta.
Respirou fundo e encarou o céu claro, pronta para descansar, contudo, a adrenalina percorreu o seu corpo quando sentiu o chão sumir. Começou a gritar desesperadamente. – GWEEEEEEEEEEN! – E então, puff. Tudo parou. A claridade surgia, fazendo com que os olhos da moçoila ardessem um pouco. – O que aconteceu? – Perguntou, meio grogue. Levantou-se, um pouco desajeitada, e então... – NÃO! – Berrou. Suas bochechas ficaram vermelhas de tanta raiva. Segurou o machado com mais força. – Inferno. – Grunhiu e respirou fundo. – A vadia da Charlotte fez isso por causa de um dedo do meio?! Really? – Revirou os olhos e olhou a loira. – Está machucada? – Lançou a pergunta. A adolescente não sentia nada de diferente, com exceção dos ferimentos que adquirira na Cornucópia. – Vamos descansar e depois iremos caçar. – Piscou para a mesma e suspirou.
[...]
Havia acordado e andado em círculos o tempo inteiro. – Vamos nos separar e depois nos encontramos aqui mesmo. – Sugeriu e então, assim foi feito. A loira e a morena ficaram distantes. Não sentia medo em ficar sozinha, afinal, seu machado poderia protegê-la perfeitamente. E, claro, não sentia receio em pensar que Gwen morreria. Sua aliada era inteligente e completamente ligeira, parecia uma bailarina com os movimentos leves e poderosos. Suspirou e foi caminhando. Claro que seus passos sempre eram atrapalhados por uma árvore caída ou coisa do gênero. – Cruzes. – Fez uma careta quando viu algumas plantas sujas de terra. Claro que, no Distrito 7, as pessoas sabiam como sobreviver na floresta. Dimka não era uma exceção, todavia, a vaidade a atrapalhava nesse tipo de ambiente. – Saudades da Capital. – Bufou e mordeu os próprios lábios. Preferia o local totalmente agitado e repleto de pessoas exóticas. O ambiente era incrível... Magnífico, pode-se dizer.
– Vamos caçar um pouco de comida. – Sussurrou para si mesma, mas antes queria fazer algumas coisas. Aproximou-se de uma conífera – com um tamanho não tão grande, todavia, Dimka conseguia alcançar um dos galhos – e segurou a sua arma. Num movimento rápido e perfeito, cortou o galho. Afastou-se rapidamente e viu o pedaço de madeira cair no chão. – Vai ser útil. – A ramificação estava no chão, mas a morena tinha outra ideia. Sentou-se e usou o machado para fazer uma coisa diferente: uma estaca. Arrancou todos os pequenos galhos que haviam no pedaço de madeira e usou o machado para afiar um dos lados. – Vai ser lindo. – Comentou e deixou um sorriso cruel aparecer. Levantou-se e segurou a sua invenção na mão esquerda. Agora estava perfeitamente armada, pronta para o combate. Uma mão segurava o machado e a outra seguraria a estaca – caso obtivesse êxito em sua invenção.
Procurou por comida e, caso conseguisse encontrar, utilizaria o machado para matar a criatura que surgisse em sua frente. Não morreria de fome, recusava ser eliminada dessa maneira. Ainda pensava como conseguiria água, todavia, só uma ideia surgia em sua mente: Cornucópia. Não estava pensando nessa situação no momento, contudo, não recusaria essa ideia. Qualquer coisa seria útil caso quisesse sobreviver.
O resto do dia acabou sendo um desperdício. Só galhos e galhos. Precisava de água e de uma fogueira, porém caçaria algum tributo e depois voltaria para o local de encontro. Não sabia como Gwen estava, no entanto, pensava que a loirinha estaria bem. – Foco. – Disse e olhou para cima. A noite se aproximava rapidamente. – VOCÊS SÃO APRESSADOS, NÉ?! – Gritou para os idealizadores. Revirou e continuou seguindo seu caminho. Já estava entediada, queria diversão. – Mereço. – Olhou para o machado que estava em suas mãos e mordeu os próprios lábios. – É, hoje a caça não foi tão... – Parou de falar ao escutar um barulho.
Um sorriso sádico surgiu em sua boca meio seca quando viu a coisa desconhecida pousar no galho de uma árvore. – Hm... – Ergueu uma das sobrancelhas e observou a criatura. Não sabia se ficaria ou se lutaria, contudo, seus pensamentos foram interrompidos por uma voz. – Querida, eu faço o que eu quiser! – Falou calmamente, contudo, seus olhos ainda encaravam a “ave” que estava bem próxima. Não era muito alta, se analisasse, pode-se dizer que chegava, no máximo, até a barriga de Dimka. – Estou com fome e acho que vou ter um pouco de canja de galinha. – As palavras saíram de forma sarcástica. Ajeitou o machado em sua mão e colocou-se na posição de ataque.
Quando o bestante avançasse, já planejava algo: não iria se mover. Ficaria parada e cravaria sua arma no meio do corpo da criatura. Caso o ser estranho não se movimentasse, jogaria frutinhas e em seguida usaria o machado. – Vem com tudo, coisinha. – Gargalhou. Seu lado primitivo estava completamente ativado, afinal, sentia um pouco de fome e sede, além do maldito frio. Não morreria de forma totalmente fútil e ridícula. Era uma rainha, era uma criatura que desejava pela fama. Se sua vida fosse ceifada, que fosse de uma maneira deslumbrante.
Skylar at LG
Mortos
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Localização : Distrito 7.
Dimka Mikayda Fox
O membro 'Dimka Mikayda Fox' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D10' : 6
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#2 'D10' : 3
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#3 'D10' : 9
#1 'D10' : 6
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#2 'D10' : 3
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#3 'D10' : 9
- Informações:
- O texto pode parecer muito pequeno (e claramente ele está), mas eu optei por narrar apenas os acontecimentos da arena em vez de "encher linguiça" com coisas desnecessárias e cansativas a leitura. Espero que eu não tenha cometido erros quanto as habilidades do bestante, que a propósito vão ter suas explicações logo abaixo.
ENSURDECER: Bom, esse foi o ataque (e primeiro dado) que é basicamente um som emitido pela criatura desferido contra Dimka para ensurdece-la.
DERRUBAR: Este foi bem explicado no texto, contudo irei falar dele aqui. Foi a defesa do animal (e segundo dado). Trata-se de um bater de asas rápido e feroz, formando uma força de vento capaz de derrubar o tributo. Sua intenção foi de atrapalhar seu oponente e até mesmo causa um dano considerável caso o tributo seja atingido por sua própria arma.
Comando: ATIVAR. Uma das vozes da sala de comando dos Jogos Vorazes ordenou o bestante a surgir, então feito mágica materializou-se um pássaro avantajado, de assas abertas e penas contrastantes marrons e brancas. Os idealizadores do campeonato até mesmo juravam que podiam ouvir das ruas de toda a Capital ecoar um suspiro de excitação e surpresa ao acompanhar o surgimento da mais nova arma da arena. Comando: VOAR. Em um piscar de olhos a ave disparou-se ao céu, vagando por ele até encontrar o destino designado por seus criadores, um galho já próximo a seu inimigo do distrito sete. Então pela infelicidade do destino a complicação em que pousara cedeu, revelando o bestante voador para Dimka.
O combate havia iniciado, o pássaro manteve-se no ar e então tentou desferir uma habilidade programada. Comando: ENSURDECER. Opalire então abriu assim seu bico como suas asas, direcionando um grito agudo e ensurdecedor ao tributo, porém sem certeza de sucesso. Comando: DERRUBAR. Então para totalizar seu ato outro comando foi ativado, desta vez o animal alado aproveitou-se de suas asas já abertas e as bateu no ar continuamente durante quatro segundos, formando ondas de vento possível de derrubar um adulto, contanto assim como seu grito não tinha completa chance de sucesso.
Bestantes
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Opalire
O membro 'Opalire' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'D10' : 5
'D10' : 5
Desculpa, algo não deu certo nos lançamentos...
Bestantes
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Opalire
O membro 'Opalire' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'D10' : 1
'D10' : 1
- Informações:
- Itens consumidos: Nenhum.
Compras por Patrocínio: Já comprou o machado.
Habilidades usadas: Utilizará HABILIDADE COM MACHADOS para cravar a sua arma na criatura (CASO SEJA PERMITIDO - ATAQUE OCORRERÁ DEPOIS DAS DEFESAS);
Utilizará sua FORÇA FÍSICA para CASO SEJA PERMITIDO - ATAQUE OCORRERÁ DEPOIS DAS DEFESAS e para concentrar a força nas solas dos pés e desviar-se dos ataques realizados, pois utilizará de sua força para tomar impulso e escapar de forma bem sucedida;
Utilizará COMBATE DESARMADO (NOVATA - 50 pontos) para dar algum golpe qualquer CASO SEJA NECESSÁRIO E CASO SEJA PERMITIDO.
- Dados e Funções:
- Primeiro Dado: Desviar do primeiro ataque de Opal.
Segundo Dado: Desviar do segundo ataque de Opal.
Terceiro Dado: Combate (caso seja permitido).
- Avisos:
- Bom, fiz a mesma coisa que Opalire nesse segundo post: não enrolei. Fui mais direta e menos entediante possível.
Dimka era uma garota nada culta, todavia, inteligência é diferente de esperteza. Havia sobrevivido sozinha graças ao uso de sua capacidade lógica – que não era muito grande, contudo, quando se fala em sobrevivência, era uma especialista. Observou a criatura demoníaca, e então, um barulho estranho atingiu o local onde estava. Não ficou parada, muito pelo contrário: tentaria se movimentar para o lado e escaparia do foco do grito. Já havia criado planos para a criatura que estava em sua frente, ela teria uma função específica e que acabaria salvando a vida da moçoila do distrito sete. – Errou, aberração! – Caso conseguisse escapar do grito, essa frase sairia dos seus lábios.
A criatura voadora abriu o par de asas, e então, a morena tentou a mesma coisa novamente: correria para o lado e esconderia atrás de uma árvore. Se a sua defesa fosse bem sucedida, seguraria o machado e deixaria um sorriso sarcástico escapar dos seus lábios. – Já acabou, mocinha? – A ironia escaparia pelos seus lábios e tentaria atacar a criatura novamente, cravando o machado no meio de sua cabeça. Não estava na Arena para brincar, muito pelo contrário: queria fama, queria seriedade e sucesso. Já havia feito uma promessa, que, caso sobrevivesse, cumpriria de forma cética e mais rápida possível.
– Hoje a noite vai ser quente. – A última frase sairia e ela se prepararia para um novo combate caso fosse necessário. Iria sobreviver e faria de tudo para que desse certo.
A criatura voadora abriu o par de asas, e então, a morena tentou a mesma coisa novamente: correria para o lado e esconderia atrás de uma árvore. Se a sua defesa fosse bem sucedida, seguraria o machado e deixaria um sorriso sarcástico escapar dos seus lábios. – Já acabou, mocinha? – A ironia escaparia pelos seus lábios e tentaria atacar a criatura novamente, cravando o machado no meio de sua cabeça. Não estava na Arena para brincar, muito pelo contrário: queria fama, queria seriedade e sucesso. Já havia feito uma promessa, que, caso sobrevivesse, cumpriria de forma cética e mais rápida possível.
– Hoje a noite vai ser quente. – A última frase sairia e ela se prepararia para um novo combate caso fosse necessário. Iria sobreviver e faria de tudo para que desse certo.
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Mortos
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Localização : Distrito 7.
Dimka Mikayda Fox
O membro 'Dimka Mikayda Fox' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D10' : 1
--------------------------------
#2 'D10' : 3
--------------------------------
#3 'D10' : 7
#1 'D10' : 1
--------------------------------
#2 'D10' : 3
--------------------------------
#3 'D10' : 7
Resultado
Dimka: Ataque (9) e Defesa (7).
Opalire: Ataque (5) e Defesa (1).
Dimka não atacou, de fato. A Tributo apresentou dois ataques em duas situações diferentes! O Bestante desvencilhou-se de ambas as situações anulando o ataque de Dimka. Dano recebido por Opalire: 0.
Opalire atacou e Dimka defendeu, nenhum erro no post. O que decide o dano são os dados que, por sinal, favoreceram a Tributo. 7 - 5 = 2. Dano recebido por Dimka: 2.
Danos recebidos:
Dimka: 2;
Opalire: 0.
Vitória de Opalire.
PvP sujeito à reavaliação.
Opalire: Ataque (5) e Defesa (1).
Dimka não atacou, de fato. A Tributo apresentou dois ataques em duas situações diferentes! O Bestante desvencilhou-se de ambas as situações anulando o ataque de Dimka. Dano recebido por Opalire: 0.
Opalire atacou e Dimka defendeu, nenhum erro no post. O que decide o dano são os dados que, por sinal, favoreceram a Tributo. 7 - 5 = 2. Dano recebido por Dimka: 2.
Danos recebidos:
Dimka: 2;
Opalire: 0.
Vitória de Opalire.
PvP sujeito à reavaliação.
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