[FP] Maelle Bashemath

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Mensagem por Maelle Bashemath Qui Jan 07, 2016 12:43 am

[FP] Maelle Bashemath 100
Maelle Bashemath
I'm forever chasing after time but everybody dies. If I could buy forever at a price, I would buy it twice but if the Earth ends in fire and the seas are frozen in time, there'll be just one survivor: the memory that I was yours and you were mine.
10/10 — 17 anos
- idade -
distrito 11
- grupo -
caçadora
- emprego -
botânica & escalar, reflexos, corrida, armeiro
- habilidades -
melanie martinez
- avatar -
Extra
▽ É do signo Libra.
Assim como os caules espinhentos que costumam ferir as mãos de Maelle, a garota é uma rosa que esconde seus espinhos. Uma vez que você conheça ela, será apresentado ao tipo de garota perfeita, o tipo que os garotos gostariam de namorar e as meninas desejariam ser suas amigas, com todo seu jeito simpático e harmonioso de ser. Pode até ser um tanto altruísta e amigável, ainda mais quando pergunta delicadamente "se você está bem". Sinto-lhe informar, entretanto, que ela não se importa se você está bem ou não está. Para ela, tanto faz. É inabalável sob quaisquer tipo de agressões verbais e tenta se manter da mesma forma em relação a agressões físicas. Com o fulgor de ambição que cresce dentro de si, Maelle é uma mentirosa de origem patológica. A cada três palavras dela, uma é mentira; é triste admitir, mesmo para ela, que essa outra personalidade é em prol dela e das pessoas a seu redor. Sob uma máscara, Maelle é educada, divertida, confiante, inalcançável; mas quando descansa esta máscara, é possível obter uma menina triste, insegura. Ela adoraria poder acabar com a farsa que a levou a obter tantos amigos e um histórico longo de namorados – que terminaram com seus corações quebrados por Maelle -, mas ela acabou viciada em seus joguinhos, em suas mentiras, ameaças. Se você, eventualmente, conseguir alcançar seu mais íntimo – e mesmo que consiga, saiba que será expulso quase que imediatamente – encontrará uma menina de natureza romântica, dócil, indecisa, tranquila e sábia nas poucas quantidades de palavras que será capaz de dizer. Um lobo na pele de cordeiro, uma rosa que esconde seus espinhos, esta é Maelle, a moradora do Distrito 11 dotada de um frio coração.
Gostos / Sonhos
— Adora mentir/enganar/manipular.
— Adora a primavera. É a época em que a comida é produzida em maior quantidade e assim, consegue se alimentar mais adequadamente, além de ganhar mais tésseras.
— Sonha em se adaptar socialmente e ser quem ela realmente é. Acima disso, que as pessoas gostem dela como ela é.
Desgostos / Medos
— Tem um medo enorme de lacraias, escorpiões e aranhas.
— Tem medo de morrer sozinha e com as pessoas mais agradecendo o fato dela estar morta do que lamentando.
— Odeia pessoas alegres demais. Parecem-lhe falsas, como se não enxergasse a dificuldade que é a vida.
Diferente das milhares de criança que nasciam diariamente na ditadora Panem, Maelle não teve a oportunidade de ser criada por seus pais. Seu pai morreu quando ela tinha ainda poucos meses de vida, em uma punição ao tentar roubar alguns poucos legumes da plantação para alimentar sua filha. Em um distrito em que a pobreza é predominante, a fome mata e os Pacificadores não se apiedam nem sob o choro mais sincero, Eris Bashemath, mãe de Maelle, se viu absolutamente incapaz de cuidar da pequena. Suas jornadas de trabalho que não podiam ser interrompidas de jeito algum não a deixava conviver com a filha, deixando-a viver boa parte de sua vida com uma vizinha. Talvez, aquela tivesse sido a melhor opção para a menina.

A vizinha era uma padeira que sabia fazer bolos deliciosos e pães crocantes e salgados. Ainda sim, todo aquele luxo não era para Maelle, mas sim para o prefeito e mais algumas poucas famílias ricas que podiam comprar. Mas com o dinheiro que Sailor obtinha, ela conseguia comprar mudas de roupa para a menina e até agraciá-la com pequenos mimos, como brinquedos doados. Eris frequentemente visitava a filha, beijava-a no rosto, perguntava se estava se comportando bem sob os cuidados de Sailor e Maelle, sempre obediente afirmava que sim. Entretanto, não tardaria para que a agora já crescida Maelle, começasse a sentir falta da mãe. Então, a menina começou a procurar meios de chamá-la a atenção ou ainda, sair da regência de Sailor. Colorir metade de seu cabelo foi apenas o começo, mas então começou a prejudicar as produções de Sailor, se pôr em perigo ao visitar a floresta, sair com homens mais velhos com seus míseros treze anos.

Sailor desistiu de cuidar da adolescente e em meio a desculpas, entregou-a para a Eris. A mulher fora incapaz de castigar a própria filha, mal ela sabia que aquilo somente alimentaria a personalidade tóxica que se formava no interior de Maelle. A menina, sob a necessidade de conseguir recuperar todo o pequeno luxo que obtinha, começou a roubar a sua própria mãe, se incluir nos grupos dos jovens mais ricos, mentindo para eles sobre quem era, sobre sua origem. Escondia que era filha de Eris, dizendo ser filha de um dos poucos médicos existentes no distrito. Se a mãe soubesse daquilo, seria tomado por puro desgosto e ainda que soubesse disso, Elle permaneceu em suas mentiras e teatros. Mas conforme a renda de sua mãe deixou de ser suficiente para levá-la em jantares com roupas adequadas e manter seu rosto com maquiagens e cabelos hidratados, a menina decidiu recorrer a um método não tão assim obsoleto naquele distrito: a caça na floresta. Passou a visitar a floresta, utilizando de seu conhecimento das vegetações para recolher frutas que não eram assim tão produzidas no Distrito 11, caçando animais. Assim, se mantinha sempre com uma renda própria que sustentava suas mentiras – e ainda sustenta -, sem compartilhar um nada com sua mãe.

Mas, certa noite, quando a caça diária não lhe havia sido suficiente para comprar um novo vestido para uma festa que ocorreria naquela noite, Maelle ousou roubar sua mãe novamente. Ela dormia, cansada da jornada de trabalho, quando Elle roubou-lhe trinta tésseras. Comprou o vestido e assim, divertiu-se a noite toda com as amigas, com direito a bebidas alcoólicas, garotos, comidas à vontade. Quando voltou para casa, já de madrugada, encontrou sua mãe de olhos vidrados e expressão cansada, como se tivesse ficado horas naquela mesma posição, olhando para a televisão desligada. "Você roubou... sua própria mãe... SUA MISERÁVEL!" gritou sua mãe, atingindo-lhe um tapa no rosto. "Olhe seu cheiro, sua vadiazinha. ONDE VOCÊ ESTAVA GASTANDO O MEU DINHEIRO? berrou novamente, o cheiro de licor e nicotina de Maelle infestando a casinha. Os seus olhos, cheios d'água, que antes carregavam um brilho de diversão, rapidamente foram tomados por uma tristeza e arrependimento – falsos, claro. A menina implorou por perdão enquanto sua mãe a xingava, lhe batia no rosto até. "Eu devia ter sabido. Eu devia ter te abandonado logo depois que seu pai morreu, mas não, eu fiquei com você e criei isso... UMA MENTIROSA QUE ROUBA A PRÓPRIA MÃE PARA TER AMIGAS. Você mal sabe que eu, acima de todas, sou sua amiga. Você mesma podia ter todas as amigas sem precisar mentir, sem precisar roubar. A partir de hoje, você ainda vai morar aqui. Mas toda vez que eu entrar, você vai sair e TODO e qualquer dinheiro que você ganhar, vai ser meu e se eu souber que você escondeu alguma coisa, você levará uma surra..." declarou, abaixando a voz ao final da frase, em um claro tom de ameaça.

Maelle aceitou as condições da mãe, mas mesmo sob tamanha lição e xingamentos, a menina não tardou a enganar a própria mãe e gastar todo seu dinheiro antes mesmo de chegar em casa. Ainda andava com as mesmas meninas que nada tinham a ver com ela, se envolvendo com vários garotos. Em meio a tantas mentiras, ela se esquecia de uma verdade dolorosa: os Jogos Vorazes.
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Mensagem por Adore Hurtz Pringsheim Qui Jan 07, 2016 5:09 pm

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Ficha Aceita
Oie.
Apesar de uma personalidade meio sem graça, bastante comum entre váááárias fichas, gostei da história. Bem vinda a Panem <3


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