{FP} Julliet Bürckle

Os olhos azuis de Julliet transmitem uma delicadeza e uma calmaria que escondem o turbilhão de pensamentos que a garota realmente é. Decidida, forte e talvez crítica demais para os padrões da Capital, Julliet tivera os últimos anos para aprender a ficar calada, liberdade de expressão era algo delicado naquela época.
Julliet é uma garota bondosa, acima de tudo, sempre preocupada com os outros à sua volta. A possa de menina delicada podia ser facilmente substituída pela ira frente algumas injustiças, era uma menina bastante explosiva

Gostos / Sonhos Julliet ama sorvetes e doces em geral, gosta de pessoas sinceras e verdadeira e odeio joguinhos de manipulação. Sonha em algum dia poder ver as coisas mudarem, aquela vida que lhe parecia sem cor, sem graça e sem muitos objetivos se redesenhar de outra forma. Na atualidade, o maior sonho de Julliet se resume à felicidade.

Desgostos / Medos Julliet tem medo das pessoas que podem se aproximar dela, como se confiar em alguém pudesse significar algo valioso demais que ela sequer tinha certeza de possuir. Estuda e reza todos os dias para não ser selecionada para os Jogos, talvez seu maior medo. Lhe pareciam algo tão rudimentar e injusto. Que tipo de coisa era aquela que faziam com os humanos faziam à eles mesmos?

Julliet tivera uma infância normal e até mesmo feliz. Se muitas preocupações, ou melhor, sem noção das preocupações que corriam a sua volta, restrita aos seus brinquedos, ao mundo perfeito que seus pais criavam para a pequena menininha de olhos azuis.
Entretanto, os contos de fada não duram para sempre e o de Julliet também tivera seu fim. Ela não sabia dizer exatamente quando as coisas haviam mudado, mas de repente ela foi jogada à realidade que a cercava. Em um baque descobriu que o mundo não era tão fácil como brincar e que seus pais tinham um plano para ela.
Desde que descobrira sobre os jogos promovidos da capital ela sonhava com aquilo. Ou melhor, tinha pesadelos. Um par de olhos azuis vidrados no nada a encaravam no fim de uma corrida assustadora, com diversas criaturas estranhas a perseguindo. E ela acordava suando frio, tremendo com aquela possibilidade, antes de agarrar-se à única chance que lhe restara. Ela não tinha grandes dotes físicos, apesar de ter aprendido o possível do que seu pai lhe ensinara sobre aquele assunto, e via como sua única chance o estudo.
Julliet tinha um certo dom para cuidar das pessoas, para entender o que acontecia naquela máquina incrível chamada corpo humano e, para sua sorte, havia nascido num distrito que dava algum valor para pesquisas que envolviam, dentre outros assuntos, o estudo da genética. Mergulhava nos livros todos os dias, tentando aprimorar o que sabia e desenvolver o que não sabia, rezando por algum tipo de milagre que fizesse a capital a pensar nela como alguém importante. Alguém com o mínimo de importância para não ser enviado para aqueles jogos, aquele pesadelo que ela tinha que conviver todos os dias.