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Mensagem por Alex Vause Sáb Nov 21, 2015 6:18 am

{FP} - Alex Vause 100
Alex Vause
I'm your a queen, bitch.
17 anos 21/12
- Idade -
Distrito 10
- Grupo -
Caçadora
- Emprego -
Lanças/Reflexo/Força Física
- habilidades -
Marie Avgeropoulos
- Avatar -
Extra
GO TO HELL, BITCH! (͡° ͜ʖ ͡°)
O ódio sempre influenciou Alex em toda sua vida. O desejo por vingança de fazer seus opressores pagarem pelos seus atos é a brasa que insiste em se manter acessa por tantos e tantos anos. Esperta e inteligente, Alex jurou que jamais seria novamente manipulada por terceiros. Mas o fundo, ainda carrega uma grande mágoa do passado, ainda carrega a âncora do seu sofrimento que impede sua alma de descansar ao leito. Assim, tornou-se uma garota que não é inclinada a confiar naqueles que a rodeiam, e prefere estudar sua presa de longe, até, enfim, dar o bote.
Gostos / Sonhos
Concretizar sua vingança.
✴ Cremar um grupo de Pacificadores
✴ Vencer os Jogos Vorazes para retirar os Pacificadores dos distritos
Desgostos / Medos
Morrer sem honrar a morte de sua mãe primeiro
✴ Ter pesadelos todas as noites
Alex Vause é uma sobrevivente resiliente.


Há alguns anos atrás, no Distrito 10, uma mulher, cujo nome chamava-se Selene, ficara grávida. Mãe solteira, vítima de um estupro de uma noite qualquer, quem lhe daria atenção ou mesmo ponderaria a suposta dignidade da mulher? A criança nascera forte e saudável, Alex. Parecia tão bela que dificilmente seria comparada com as demais crianças daquele distrito miserável.

10 anos se passaram.

Com muito esforço e sacrifício, Selene alimentava sua única filha até chegar aos seus 10 anos de idade, época em que contraiu uma praga proeminente que se disseminara pelo Distrito 10. Ninguém ajudou. Devido a praga da época se espalhar rapidamente e infestar o distrito com um vírus que deixava os infectados definharem no leito de sua morte, todas as noites, uma grande fogueira era acessa no centro da Praça... os corpos eram lançados ao fogo. Era o único jeito encontrado para conter a praga da época. Assim, a rotina dos Pacificadores dava-se por invadir as casas das pessoas todas as noites, e se encontrassem qualquer homem, mulher ou criança deitado ou com vestígios da praga, este seria retirado de sua casa e escoltado até as brasas crepitantes da grande fogueira alta da praça do Distrito. Na época, muitas crianças ficaram sem pai ou mãe, irmãos ou vizinhos de longa data. Mas, Alex estava determinada em não deixarem que levassem sua mãe para as chamas da morte, ao perceber que esta havia dado sinais da doença. Fugiria para floresta.

Mesmo com a pouca idade, Alex era muito inteligente e sabia muito bem enganar mentes perspicazes, pois era uma ótima observadora do comportamento alheio. Assim, recolheu o máximo de comida que poderia carregar e teria de se aventurar no âmago da floresta, segurando sua mãe, cuja vida definhava aos poucos. Tão logo quanto saiu, incendiou a cortina de sua casa, fazendo-a prender fogo rapidamente. No momento em que todas as atenções seriam desviadas para a casa em chamas, e estariam lidando para contê-las, Alex carregava sua mãe e suprimentos para além-da-cerca. Entretanto, nada saíra como fora planejado, pois as pegaram tentando atravessar a cerca desligada. O que aconteceu? Pode-se imaginar... Os Pacificadores arrastaram Selene pelo chão até a praça do Distrito, tal qual um pedaço de carne, e algemaram Alex. Uma vez que o fogo fora contido, todos se dirigiam para a Praça, sob o silencioso céu noturno, o único barulho que ousava quebrar aquele silencio mórbido da noite semelhante ao bater das asas de uma coruja era o crepitar constante das chamas fúnebres da fogueira que erguia-se sobre o mar de cabeças, pois todos eram obrigados a presenciar os corpos sendo lançados ao fogo. Todas as noites, até que todos infectados fossem incapazes de espalhar o vírus. As crianças que não seriam vítimas daquele ato monstruoso eram as únicas polpadas de presenciar aquele momento macabro, mas naquela noite, Alex Vause fora a única criança, em meio a uma multidão de adultos e velhos, que presenciara ante aos seus olhos o corpo de sua mãe sendo engolido pelas chamas intensas ao ser jogada feito um animal para o abate. Bem, digamos que não era uma boa época para ficar doente, hein?

7 anos se passaram

Desde então, naquela mesma noite, Alex fora adotada por uma família do mesmo distrito, e sua história ficara conhecida entre a população: Aquela menina que presenciara a morte macabra de sua mãe sendo ateada no fogo. De boca em boca, todos ficaram sabendo. Entretanto, ninguém sabia da dura realidade que Alex passara a sofrer nas mãos da família que a abrigara, os Saltz.... A partir daquela noite, seu futuro fora condenado.

Então, seus dias de escravidão começaram. Embora a casa fosse humilde, bem como as demais casas do distrito, e a mobília fosse tão velha quanto as paredes, Alex fora obrigada a limpar a casa todos os dias, enquanto a Srta. Saltz cuidava da padaria da família, e o Sr. Saltz gastava o dinheiro com bebida. Ainda haviam dois filhos, estes eram os piores: Teago, um garoto alto e magricela, e Saimon, um garoto baixinho e gorducho. Eles eram bem diferentes para serem da mesma família, e quando estavam juntos, a dúvida era ainda maior. Até mesmo sua comida era regulada: Restos. Apenas restos era o que poderia saborear no dejejum ou no jantar... o pedaço do pão que sobrou, o resto do suco... Ainda quando chegava embriagado, por vezes o Sr. Saltz já assediara Alex quando percebeu que a garota começara a desenvolver seu corpo curvilíneo de mulher, embora esta certamente nunca tenha deixado, e se fosse contar, quem diria que alguém naquela casa acreditaria? Porém, algo que ninguém imaginava, era que os Saltz deleitavam-se de outra renda: Saltz mandava seus filhos para floresta caçar algo que pudessem vender ilicitamente na padaria, que era uma espécie de fachada, embora desse algum lucro. Alex não poderia denunciá-los, ou então perderia o abrigo e seria despejada, por mais que a visão de todos eles sendo queimados, tal como fora sua mãe um dia, era um vislumbre de um perfeito futuro para Alex. Entretanto, este era o vil acordo estabelecido, se quisesse continuar com um teto para morar, embora estivesse em condições precárias e condenada a escravidão. Depois de um tempo, cansada de ficar enfurnada naquela casa, Alex pediu para ir junto. Depois de muita discussão, eles mandaram-na também, porém sem qualquer tipo de proteção. Embora passasse a ir com Teago e Saimon, estava a deriva de sua própria proteção ou instinto de sobrevivência. Ao perceberem que Alex tinha mais sorte com a caça do que com o esfregão, passaram-na a mandá-la mais vezes. Assim, a garota foi gradativamente perdendo o medo da floresta, embora fosse dominada pela parte rural agrícola.

Ao munir-se de coragem, Alex começou a iniciar pequenas saídas noturnas, desafiando não somente os Saltz, mas também ser pega pelos Pacificadores em sua ronda noturna. Alex sumia furtivamente por três ou quatro horas em cada madrugada, e treinava na floresta, voltando antes do sol se pôr. À medida que crescia, seu ódio pela Capital e pelos Pacificadores crescia simutaneamente. A imagem de sua mãe sendo cremada de forma tão cruel e brutal jamais deixara sua mente, algo tão marcante que desafiara sua sanidade pelos próximos anos. Esse ódio aliava-se ao nojo dos Saltz, algo que inflamava em seu peito por tantos e tantos anos... tudo gerava uma essência estranha. Um sentimento de... vingança.

Certa vez, embriagado pela cachaça, Wesley Saltz chegara em casa. O sol brilhava fora da janela, eram 15h da tarde. A Srta. Saltz estava na padaria e seus filhos na escola. Devido ao Sr. Saltz ser um bêbado desempregado, ficava vadiando a tarde inteira bebendo pelo distrito. Então, chegara em casa. Simplesmente apalpar o corpo de Alex não satisfazia mais suas necessidades, e então, o pior aconteceu... Sr. Saltz jogou Alex contra parede e estava pronto para abusá-la. O cheiro forte da cachaça era evidente em seu bafo... Incapaz de deixar que aquilo acontecesse, assim como qualquer mulher faria, Alex utilizou-se de um pedaço de ferro e deu uma coronhada em sua cabeça. O golpe fora forte o suficiente para derrubar o homem. Por um momento, Alex sentiu-se verdadeiramente feliz, mas então, ao ver o sangue fluir rapidamente do local em que o atingira, o desespero começou a pesar em seus anseios. E, por algum motivo que até hoje desconhece, a única reação de Alex fora sentar-se ao lado do homem morto e começar a chorar. Talvez, não chorar por tê-lo matado, mas pelo ato em si. Estava se tornando uma assassina? Ou foi em legítima defesa? Seria despejada? Morta por Pacificadores? Teria o mesmo fim de sua mãe? O mundo girava a sua volta, seu rosto estava inchado e o sol estava se opondo no horizonte. O sangue formara uma poça ao redor do Sr. Saltz.

Finalmente, a noite chegara, e com ela, a Srta. Saltz com os filhos, que ficavam na padaria com ela até fechasse o estabelecimento. Como se pode imaginar, a gritaria e a confusão dominou os sentimentos de todos, e o desespero se espalhara tão rápido quanto o fogo que queimara sua casa há alguns anos. Os vizinhos logo cercaram a casa, curiosos pela gritaria, ao passo que um grupo de Pacificadores entrava na casa e separava as mulheres de uma briga corporal na qual Alex estava sendo sufocada contra parede, enquanto os meninos choravam ao leito de seu pai.

Foi uma grande noite.

Contrariando a hipótese de Alex ser sentenciada a morte por assassinato, ao explicar o ocorrido, muito embora a Srta. Saltz não tenha acreditado, como se poderia prever, os Pacificadores decretaram que ambas, Alex e os Saltz deveriam se separar. Se qualquer um que pusesse os olhos nelas, as vissem novamente, ambas seriam mortas. Por fim, muitos tomaram isso por desculpa. Afinal, quem se incomodaria com um malandro que passava as tardes vadiando pelo distrito em busca de álcool? Para muitos, era um bêbado a menos! Entretanto, isso não diminuíra o fato de Alex odiar os Pacificadores pelo assassinado brutal de sua mãe quando tinha dez anos de idade. A partir daí, Alex fez seu caminho, e pela primeira vez, viu-se realmente livre dos Saltz. Não sentiu culpa alguma, nem mesmo do Sr. Saltz, afinal, tinha nojo por aquela família que a escravizara por tantos anos, e que lhe fizera um objeto de abuso para um bêbado desempregado. Tudo que faria a partir daquele momento, partiria da sua própria vontade.
Carol Oliveira
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Nov 21, 2015 4:37 pm

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Ficha Aceita
Olá, Alex.

Ficha excelente. Sua escrita é maravilhosa, a história ficou absurda (no bom sentido). Sua escrita flui muito bem, eu li o texto rapidamente e fiquei querendo saber mais. Gramática correta e revisada. Sem mais, parabéns e bem-vinda ao Distrito 10!
Créditos à JVBR
Brahms Hool McKnight
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