Terceira Fase — Combates! — Ruby [D11] vs. Alexei [D1] — PVP

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Mensagem por Charlotte M. C. Reinhardt Dom Dez 27, 2015 8:45 pm

Terceira Fase — Combates! — Ruby [D11] vs. Alexei [D1] — PVP 100
Ruby vs. Alexei
Três tiros de canhão ressoavam pela a Arena.  Mais uma morte. Os tributos encararam a tela que aparecia. O hino de Panem começara a tocar, então exibiam as fotos dos tributos mortos: Do distrito 6, do distrito 8, e do distrito 12. Alguns tributos até poderiam ficar feliz, outros nem tanto, mas assim era a Arena. Morte os cercariam e apenas um sairia vitorioso. Aqueles tributos não tinham a dimensão total do tamanho do Caos que aquela Arena, que aqueles jogos seriam. Aquilo, tinha apenas começado e se fossem espertos, sobreviveriam. Como? Era a última coisa que precisavam pensar o que era preciso, era saber quem e como matar.  Os tributos agora iriam enfrentar muito mais que a fome, o frio, a sede, iriam conhecer a morte. Em áreas diferentes, 5 pares de tributos iriam se encontrar, lá, lutariam até a morte, onde alguém morreria, ou sairia ferido e seria deixado para morrer. Agora, eram os combates.  Logo, seriam forçados a matar, pois aquilo era vida ou morte. Correr ou morrer.

Depois do dia cansativo que tiveram, andando pelos locais, os tributos podiam fazer o que quisessem. Comer, beber, conversar, afiar armas, e assim seguiria o dia.  Numa área mais reservada da montanha, depois de acordarem surpresos, Hayley e Alexei exploraram o local, mas não acharam nada, e por fim, decidiram se separar.  Ruby, do distrito 11, andava pela a casa abandonada, depois de tanto explorar o local, tivera uma sorte grande. Tinha achado uma foice.  Andou com a arma em mãos para se defender e saiu para explorar as montanhas. Depois de uma longa caminhada, encontrava-se com Alexei o tributo do 1,  e uma voz robótica, que era pertencente a Charlotte, disse apenas. — Lutem ou fujam, mas se fugirem será pior! — A voz sumiu, e assim, os tributos se preparavam para lutar.

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Ruby x Alexei

 
Diferente do que havia acontecido anteriormente, Ruby tomou para si a primeira ronda, ela estava agitada, seu cérebro estava a mil e a Ramonna parecia bem mais indisposta. Ainda estavam na caverna, a santa caverna que as salvou de tomar um belo banho de água fria – literalmente falando – e que agora as protegia do frio que espreitava do lado de fora.
                                                     
Shadblow se apoiou na parede da caverna com sua lança em mãos. Flashs de situações da arena passavam continuamente em sua mente: a imagem da corrida na cornucópia, a onda gigante se formando, o som das batidas da água ecoando na caverna, a perspectiva de que o espaço fosse encher e elas acabassem afogadas.
 
Elas. Ruby não pensava somente em si mesma, não mais. Discretamente olhou de relance para a Ramonna, a garota já estava de olhos fechados e longe de reparar na forma pequena e encolhida no canto da caverna a encarando com ternura. Um sorriso surgiu nos lábios da garota do onze. A aliança tinha sido uma aposta alta – arriscara a próprio pescoço para ter alguma companhia nessa jornada sangrenta – e, a tributo sabia, bem no seu íntimo, que não poderia ter feito escolha melhor.
 
Desviou seu olhar para o teto da caverna, sua mente agora focalizada em outros momentos passados na arena. A expressão de incredulidade da Salazar quando Ruby surgira do nada a sua frente, a ideia do acampamento que tiveram no primeiro dia, a lança improvisada que recebera da Ramonna, sua pequena queda quando a D11 a empurrou na caverna, o apoio que tivera nessas últimas horas desesperadoras... Foram com essas memórias e outras, ainda mais antigas, de bem antes dos Jogos, que Ruby acalmou-se e manteve-se consciente até ser sua vez de dormir.

Passou a guarda para a Ramonna com um pequeno sorriso e usou sua mochila de travesseiro para descansar. Tal como aprendera a ignorar a dor depois de um dia de trabalho, Shadblow estava começando a ficar boa em não dar atenção à fome ou sede e, por isso, adormecera rapidamente.

Quando finalmente foi acordada, sabia que uma questão tinha que ser imediatamente resolvida: a falta de comida. Como não sabiam acender fogo para cozinhar algo, a melhor opção era conseguir alguma fruta ou cogumelo comestível e, para isso, Ruby sabia que era a melhor opção, afinal ela cresceu cercada por plantas, tinha plena noção do que era aproveitável e do que não. Pegando sua mochila e com a lança em mãos, virou-se para a Ramonna antes de sair.

— Deixa isso comigo! Já volto, garota.
 
Piscou para a tributo do nove com irreverência e saiu para longe da proteção da caverna em busca de alguma coisa comestível.
 
Apesar da brincadeira, a tensão se apossou do corpo da Shadblow quando começou a explorar a região, verificando os tipos de plantas presentes. O chão estava meio escorregadio por causa da tsunami do dia anterior, mas isso foi de grande valia para facilitar e agilizar o serviço, uma vez que em alguns lugares a quantidade de neve havia diminuído, o que deixava mais evidente a vegetação do local.
 
Por isso, não muito depois, Ruby estava com a mochila cheia de umas frutinhas que encontrara numa clareira mais isolada (habilidade plantas). Sentia-se satisfeita consigo mesma, o peso da mochila a tranquilizando enquanto retornava para a caverna. E, ao chegar, a D9 a recebeu com uma ótima notícia: havia ganhado uma sopa dos patrocinados! A barriga de Ruby roncou só pela menção de uma possível refeição de verdade e assim que a Ramonna lhe deu uma porção, ela aceitou de muito bom grado.
 
Porém, apesar do começo de dia promissor, a garota do onze sabia que logo teriam que chegar à parte séria e decidir o que fariam. Mais três tributos haviam morrido e, atualmente, só onze continuavam na arena. Salazar tinha certeza que o tsunami havia sido um prelúdio para algo pior e mais elaborado e, infelizmente, Ruby era obrigada a concordar com ela.
 
Ambas decidiram que seria bom explorar a região para ver se haveria alguma coisa por perto, contudo, antes de fazerem isso, também combinaram de criar um esconderijo para colocar as coisas de valor que possuíam. Assim, caso alguma coisa acontecesse, uma poderia ficar com o que a outra tivesse.
 
Ruby não gostava de pensar dessa forma, mesmo que fosse o modo mais sensato de agir. Esperar o pior, considerar o pior, parecia tornar tudo mais difícil de fazer. Mas tratou de controlar essa parte mais sentimental quando as duas saíram da caverna em busca de um lugar discreto e de fácil memorização para colocarem seus pertences. A garota do onze, por já ter andado pela região mais cedo, tomou a liderança e as levou por entre as árvores até uma clareira que se entendia para além da montanha.
 
Em uma das coníferas característica do local, Shadblow parou e observou. Ela não se encontrava nem perto, nem longe da clareira e seus galhos pareciam tão iguais quanto os de qualquer outra árvore. Iria servir.
 
— Acho que aqui está bom. — Explicou, mostrando a clareira. — Aquele é nosso indicativo que estamos perto. Para chegar aqui é só seguir em direção oposta àquele vale e quando virmos a clareira, procuramos a árvore certa. — Desviou para a planta escolhida e concluiu. — Só precisaremos marcar a árvore certa, no lugar certo...
 
Olhou para o alto, onde raramente as pessoas prestavam atenção, numa clara indicação de que achava que o sinal delas deveria ficar ali. Em seguida, pediu licença para a Ramonna para tentar tapar as pegadas delas até ali, enquanto a garota do nove preparava o esconderijo. Como da outra vez, usou o pouco que sabia sobre caças, pegadas e perseguições e tentou encobrir o rastro que elas fizeram até o local. Também tentou criar novas e falsas marcas, que redirecionariam para um local diferente, confundiriam e tornariam a caçada inútil. (habilidade rastreio)
 
Ao voltar à região, encontrou a D9 com o trabalho praticamente pronto, as mochilas, a comida e a água estavam todas muito bem guardadas. Ela lhe mostrou o sinal que usara para identificar a árvore e Ruby acenou afirmativamente quando o viu. Por fim, usou seu conhecimento mais uma vez para tornar o esconderijo o mais escondido possível, isso considerando que estar no meio do mato em um lugar aparentemente inóspito não fosse o suficiente. (habilidade rastreio)
 
— Então é isso. — Segurou sua lança improvisada com mais força, tentando ignorar a ideia de que essa poderia ser a última vez que se viam — Quem chegar primeiro, espera lá em cima, okay? Parece mais seguro. E... hum... — Se forçou a lançar um sorriso breve e acrescentou — A gente se encontra mais tarde!
 
Iriam para caminhos diferentes, opostos entre si, e diferente de quando saíra hoje cedo, dessa vez Ruby não tinha certeza se a encontraria ali ao voltar. Não conseguindo ignorar o impulso, abraçou a garota do nove.
 
— Se cuide, viu?
 
Ela estava exagerando, sabia disso, mas a sensação de que “o pior poderia acontecer” estava rondando a cabeça da menina do onze. Soltou-a, deu um pequeno sorriso mais uma vez e enfim se afastou.
 
O objetivo de Ruby era escanear a maior região possível para o lado do vale. Simples assim. Procurar por algo estranho ou medonho. Procurar por qualquer outro alguém que tivesse ali. Óbvio que a preferência é que descobrissem que isso realmente era tudo paranóia e não tinham com que se preocupar. Mas ela sabia que por mais positivo que pensasse, não era assim que os Jogos funcionavam.
 
Suspirou resignada, firmou a lança improvisada de maneira em suas mãos e andou. Andou por vários e vários minutos até finalmente chegar perto do vale. Com cautela, se aproximou o máximo possível para saber se não havia alguém e... nada. Essa casa estranha, no meio da montanha, parecia ser somente uma casa estranha no meio da montanha.
 
Não satisfeita, Ruby explorou por toda a sua extensão. Entrou e saiu umas cinco vezes, olhou em volta e em locais de fronteira até que uma forma reluzente captou o seu olhar. Curiosa, se aproximou com cautela, não acreditando no que seus olhos viam: uma foice. Como raios isso viera parar aqui?
 
Admirada, deixou sua lança improvisada gentilmente no chão e pegou o artefato com a lâmina recurvada que estava tão acostumada. Com energias renovadas, Shadblow começou a desviar sua exploração para outras locais, com o peso reconfortante da foice em sua mão e com a esperança de que, de fato, não havia nada para se preocupar.
 
Andou por mais um bom tempo pelas montanhas até finalmente algo acontecer. E definitivamente não era algo bom. Ruby gelou quando viu o tributo do um dividindo o mesmo espaço que ela. Instantaneamente, uma vez robótica surgiu, como se tudo houvesse sido planejado – o que provavelmente era verdade.
 
Lutem ou fujam. E, por um momento, ela realmente considerou fugir. Mas será pior, a parte racional do seu cérebro fez questão de lembrar. Será pior, será pior, será pior, será pior... Repetiu mentalmente a fim de se convencer e se convenceu, por puro e absoluto medo, porque, se houvesse algo pior que um carreirista para encarar, ela realmente não queria saber o que era.
 
Então respirou fundo, observou seu adversário e tentou analisá-lo com clareza. Ele tinha uma lança, uma faca e um machucado na perna que não dava para saber a gravidade. O corpo era grande e forte e parecia preparado para lutar. Por culpa da tradição do um, imaginava que sua arma principal fosse a lança e esse foi um dos principais motivos pelo qual ela decidiu atacar de perto, aquela era uma arma de longo alcance e se o longo alcance não existisse...
 
Por isso se aproximou rapidamente, pronta para uma investida direta contra o D1. Seguiu pelo seu lado mais frágil, o da perna machucada, pois se ele tentasse qualquer movimento nessa direção teria que fazer algum esforço na região provavelmente dolorida. Estava preparada para dar um golpe na lateral do tronco do garoto e, se não conseguisse acertar, esperava ao menos desestabilizá-lo.
 
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Dez 30, 2015 7:12 pm

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O membro 'Ruby Shadblow' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'D10' : 2

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#2 'D10' : 8

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#3 'D10' : 6

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#4 'D10' : 9
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Mensagem por Alexei Tsar Brightthorn Seg Jan 04, 2016 6:16 am

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Dados:
Alexei só parou de correr quando ouviu o primeiro tiro de canhão. Abaixou atrás de uma árvore, cansado, e permaneceu em silêncio. – Três. – Disse baixinho, para ninguém em especial. Sentia cada centímetro do seu corpo latejando, devido ao esforço da corrida, e permitiu-se deitar usando sua mochila de apoio. Estava exausto, mas sabia que não podia parar. De sua aliança agora restava-lhe apenas Hayley, garota que Alexei não confiava muito, mesmo sendo de seu Distrito. Registrou mentalmente que sua maior prioridade agora seria encontrar Makenna e Widdly, para que juntos conseguissem dar sequência ao plano que fizeram ainda no Centro de Treinamento. Em seu íntimo, tinha medo. E se os garotos não estivessem o procurando? E se dois dos três tiros de canhão anunciavam a morte de seus melhores aliados? Respirou fundo, buscando se acalmar. Sabia que uma hora teria que desfazer a aliança, mas ainda aguardava o momento certo. E quando seria o momento certo? Irritado, deu um tapa em sua cabeça, que insistia em afundar-se em duvidas e anseios.

Esfregou as mãos, buscando aquecer-se, enquanto olhava o céu escuro. Não sabia dizer quando havia anoitecido, ou a quantas horas estava jogado próximo a árvore, a muito havia perdido a noção do tempo. Se lhe perguntassem a quantos dias estava na arena, o garoto não saberia responder. Assustou-se quando o hino começou, alto como sempre, e fez questão de prestar atenção nos rostos que surgiam no céu. O primeiro fora um garoto do sexto Distrito, que nunca havia encontrado pessoalmente antes. Arqueou levemente a sobrancelha, indiferente a morte daquele garoto. O segundo rosto fora o de Krayt, o garoto de cabelos platinados do oitavo Distrito. Sentiu um leve aperto no coração pela morte de seu aliado na tsunami, mas preferiu não deixar o sentimento crescer. Não se cria laços na arena. Ignorou o último rosto, da garota do Distrito doze, não esperava grandes coisas dos tributos do último Distrito. Tentou recordar se o garoto já havia morrido, mas não soube dizer. Um alívio surgiu em seu peito, Makenna e Widdly ainda estavam vivos.

Abriu sua bolsa e como estava faminto, devorou duas maçãs. Sugando o leve suco que saía da fruta a cada mordida. Aproveitou e bebeu todo o conteúdo de seu cantil, o guardando para encher depois, caso encontrasse água. Retirou da mochila sua pomada, e a reaplicou pela terceira vez em toda a extensão de seu corte, que já estava quase cicatrizado por completo e ainda um pouco dolorido. Incomodava levemente, mas o garoto ignorava. Havia conseguido correr e sabia que o machicado não limitaria seus movimentos mais. Guardou a pomada, quase vazia, de volta na mochila e dali retirou sua faca de combate. Fechou a mochila e decidiu usa-la como travesseiro, ignorando Hayley ao seu lado.

Um leve ruído metálico, vindo de algum lugar a sua direita, lhe chamou atenção. Alexei semicerrou os olhos, devido a escuridão, e tentou procurar a fonte do som. Ao seu lado uma câmera minúscula se movia, camuflada em uma pedra. – Essa merda é um reality show, idiota. – Dentro da arena era fácil esquecer que estavam sendo filmados. Os Jogos não eram só para diversão dos Idealizadores. Eram para toda a Capital. Alexei sorriu levemente, agora um tanto quanto irônico. Aproximou-se da câmera. – Esse zoom está bom pra vocês?  – Seu tom era leve, nada agressivo. Sem hesitar enfiou a pedra-câmera dentro de suas vestes, entre as pernas. – Está feliz com o que vê, Arthur? – Seu pênis estava contraído, talvez tímido pela atenção repentina que lhe fora dada. – Não morri em seu truquezinho, Presidento. E relaxa, você não vai ver só isso não. Se eu sair daqui... Lembre-se do meu treinamento individual. – Retirou a câmera de sua região íntima e a jogou longe. Permitiu-se uma risada suave, que logo se transformou em uma gargalhada histérica.

O garoto estava quase dormindo, levado pelo cansaço que o dia lhe proporcionara. Não encarava Hayley, mas sabia que a garota também estava cansada. Não haveria vigia naquela noite. Fechou os olhos, listando mentalmente sus prioridades para o dia seguinte. Widdly era, sem dúvidas, a primeira. Seu relacionamento com o garoto era quase de irmandade, ou talvez já houvesse passado a muito tempo desse estágio. Com ele se sentia protegido, e tinha certeza que de certa forma Widdly  sabia que Alexei faria de tudo para protege-lo. – A arena não é um lugar pra criar laços... – Repetiu a frase pela milionésima vez, involuntariamente. Mas de certa forma, com o garoto do dois era diferente.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo chão, que abriu-se sem avisar. Engolido pela escuridão, o garoto não tem tempo de agarrar suas armas. Permanece calmo, ainda que a sensação de queda não seja das melhores. Quando consegue enxergar outra vez, Alexei encontra-se com o rosto afundado em sua mochila. Levanta, imediatamente sentindo frio, e vasculha o local com os olhos atrás de informações. – Mas que merda... – Murmura para si. Estava nas montanhas. Magicamente havia sido teletransportado para outro local na arena, bem distante de sua posição anterior. Conseguia ver, não muito longe, um casebre abandonado entre as montanhas. Havia uma tocha acesa em uma de suas paredes. – Vai haver luta, e logo. – O garoto diz, levemente confiante, dirigindo-se pela primeira vez a sua aliada. Alexei logo dorme, agarrado a suas armas e a sua mochila.

{...}

Acorda com um grito, e imediatamente coloca-se em posição defensiva. Procura algum tipo de perigo ao seu redor, mas nada encontra. Só então nota que ele mesmo estava gritando. Hayley parecia entediada, talvez acordada a bastante tempo já. – Preciso encher meu cantil, Gloom não parece muito empenhada em nos conseguir patrocínio. – Disse mais alto do que o comum, ciente de que alguma câmera por perto gravaria a indireta pra mentora. Colocou a mochila nas costas e armou-se, segurando a lança com sua mão direita (a mão dominante) e a faca com a esquerda. Seu machucado, após três aplicações da pomada, e com auxílio das bandagens, não lhe incomodava mais. Estava novamente intacto, ou pelo menos assim imaginava. De qualquer forma, por mais que seu ferimento pudesse vir a gerar incômodo, sabia ignorar a sensação com maestria.

Seguiu Hayley por um tempo, um tanto quanto distraído com o novo local que estava. Quando ambos não encontraram nada útil, a ideia de se separarem surgiu sem grandes diálogos. Alexei, indiferente a Hayley, segue seu caminho em passos curtos e lentos, porém atento. Precisava encher seu cantil. Não havia sobrevivido até ali para morrer de sede. Caso encontrasse água entre as montanhas, encheria seu cantil, permanecendo atento a qualquer perigo ao seu redor.

Continuou caminhando em passos lentos, com atenção redobrada. Segurava suas armas com uma força incomum, como se seu inconsciente soubesse que precisaria usa-las logo. Andou sem ter algum destino, apenas perdido entre as montanhas. Provavelmente já bem longe de Hayley. Quando notou uma garota negra, não muito distante, sorriu levemente. Eu sabia. Pensou. Uma voz robótica surge, convidando os dois garotos para lutar. Fugir, para Alexei, não era uma opção.

Conhecia a garota, filha do prefeito do décimo primeiro Distrito. Lembrava-se de encontra-la no centro de treinamento. Quantos anos ela teria? Doze? Revirou os olhos, afastando todo pensamento racional possível. Suas habilidades tomariam controle agora. Observou a garota, um tanto quanto magricela e esguia, segurando uma foice. Aquela era a arma de seu Distrito. Depois de anos assistindo os Jogos, sabia reconhecer as habilidades que os tributos traziam de casa. Analisou a garota, que agora olhava as bandagens em sua perna. O corte não lhe incomodava e nem o limitava, mas a garota não sabia disso. – Vamos dançar? – Provocou com um sorriso, deixando-a fazer o primeiro movimento.

Posicionou sua faca em posição de defesa, enquanto usaria a lança para combate. Observou a garota aproximar-se, e tentou bloquear seu ataque usando a lâmina de sua faca de combate, girando levemente o corpo para o lado, afastando seu tronco da lâmina curvilínea da foice. Deu alguns passos para trás, tentando criar uma leve distância entre os dois. Atacaria o tórax da garota com sua lança, tentando perfurar a região entre os seios. Ao mesmo tempo, girando seu corpo e usando o movimento para aproximar-se novamente, com rapidez, tentaria atingi-la com a faca na região lateral da cabeça da garota, o mais perto de sua têmpora possível. Segurava as suas armas com firmeza.


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Mensagem por Brahms Hool McKnight Seg Jan 04, 2016 6:16 am

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'D10' : 10, 3, 10
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Mensagem por Alexei Tsar Brightthorn Seg Jan 04, 2016 6:17 am

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Fica assim:
1- Se aquecer
2- Água
3- Ataque
4- Defesa
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Seg Jan 04, 2016 6:17 am

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Combate – Parte II


Vamos dançar?”, a provocação do garoto ainda perpassava pela cabeça de Ruby, a morena havia ficado meio irritada com a frivolidade que ele tratara a luta. Ela não via graça alguma em ter que acertar alguém com sua foice, não via graça alguma nessa ideia toda dos Jogos. Ela nem queria lutar, queria fugir, correr para o mais longe possível, se esconder até tudo isso acabar.

Concentre-se, ele quer distraí-la, mantenha o foco, repetiu para si mesma antes que se perdesse no meio da batalha, mantendo sua atenção no rapaz por entre olhos cerrados que demonstravam a sua indignação.

Vê-lo dar alguns passos para trás foi a confirmação que Ruby precisava para saber que ele iria usar sua lança. O tributo do um tinha feito exatamente o que ela queria, usara a faca para se defender e agora tentava ganhar distância para atacar com a lança, o que lhe dava certo tempo de recuperação até o próximo golpe.

Firmou os pés no chão, segurou sua foice em modo de defesa e observou toda a ação do seu oponente. Um outro ponto negativo da lança era que seu ataque era deveras retilíneo e, uma vez determinado para onde seria direcionado, mudar não parecia ser uma opção. Por isso, Ruby esperou e no instante em que Alexei fez o seu movimento ofensivo, ela desviou rapidamente para o lado, fugindo do alcance de sua arma.

Um relance de conscientização perpassou por seu rosto ao realizar o local que o ataque pretendia acertar. Ele quer me matar . Era óbvio que ele queria, ela sabia disso, mas no fundo ainda tinha uma esperança de que as coisas não precisariam ser assim. Mas eram. A expressão da garota do onze se escureceu, sua respiração ficou mais pesada e seu aperto na arma que a protegia ficou mais forte.

Foi a segunda investida do garoto que a pegou um tanto desprevenida, um ataque rápido com a faca, visando seu rosto. Por sorte tinha preparado a foice para defendê-la e, num gesto automático, Ruby apelou para sua conhecida arma e a usou para tentar desviar a faca. Aplicando um pouco de força a mais no braço, esperava que talvez pudesse lançar a arma do D1 para longe, mas, se não fosse possível, esperava ao menos evitar o ataque do rapaz.
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jan 06, 2016 8:03 pm

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'D10' : 8
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jan 06, 2016 8:36 pm

Terceira Fase — Combates! — Ruby [D11] vs. Alexei [D1] — PVP 100
Resultado
Ruby: Ataque (9) e Defesa (8 ).
Alexei: Ataque (10) e Defesa (7).

Foi o único PvP - até agora - onde não foram encontrados erros na narração. Nada será descontado em relação à ataques que não foram defendidos. Ruby ataca e obtém 9 pontos de ataque. 9 - 7 = 2. Sua maestria com foices acrescenta-lhe +5 de ataque, porém, Alexei também possui habilidade com facas, o que diminui o dano para +4. Dano recebido por Alexei: 5.

Alexei obtém 10 de ataque: 10 - 8 = 2. O dano da maestria da foice vai para +4 devido à habilidade (mestre) de foices. O dano é aumentado devido à rápida troca de ataques (movimentos rápidos).Dano recebido por Ruby: 7..

Danos recebidos:

Alexei: 5;
Ruby: 7.

Vitória de Alexei.

PvP sujeito à reavaliação.
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