FP - Caliel Kowalski

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Mensagem por Caliel Kowalski Seg Abr 27, 2015 4:41 am

FP - Caliel Kowalski 100



12CalielKowalski

NOME /////////////Caliel Kowalski


DOB /////////////16/04/2135


DISTRITO ///////////// Distrito 12


EMPREGO ///////////// Caçador


HABILIDADES ///////////// Movimentos Rápidos/Combate as cegas/Furtividade/Camuflagem/Arco e Flecha


MEDOS /////////////
Monogamia


FACECLAIM /////////////
Dylan O'Brien


Você tem essas pequenas coisas das quais tem fugido
Você também as ama ou eu acho que não
Você é algo tão bonito para ser controlado por qualquer um
Uma visão sem rumo para seguir

Então me diga agora, você acha que está pronta para isso?
Eu quero saber porque você me fisgou
Então vamos lá
Vamos sair daqui
Acho que estou pronto pra saltar
Eu estou pronto pra viver

Estou pronto pra partir
Me enlouqueça
Me enlouqueça
Estou pronto pra partir
Oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh

Ready to go.

PERSONALIDADE


"Audacioso" e "persuasivo", são características que ninguém jamais descreveria Caliel se o conhecesse somente de vista, pois o rostinho "crianção" e o jeito tímido de ser encobrem cada vestígio de sua verdadeira personalidade.  Caliel na verdade é o tipo de cara solitário, por isso a timidez, nada para ele é melhor que o silêncio ensurdecedor dentre as árvores da floresta onde sempre caçava seus almoços.

Ele não tem amigos, devido ao seu surto vingativo no dia da morte de seu pai, não tem medos e muito menos dinheiro. A única pessoa com quem se importa é ele mesmo. E o que ele mais deseja agora, é um futuro prospero, mesmo que isso lhe condiz a participar dos malditos Jogos e matar alguns "animais".

Frio e calculista ele é o tipo de pessoa que mata sem piedade, ele é o tipo que não deveria estar em um dos Distritos mais pacíficos.

HISTÓRIA



O nascimento de Caliel foi conturbado, pois a morte de sua mãe foi o marco inicial de sua vida. E isto somente influenciou sua raiva sobre aquele sistema em que vivia e, esta raiva se expandiu durante seu crescimento, durante sua vida na pobreza.

Caliel foi criado pelo pai, Octavian no pobre e precário Distrito 12. Um homem respeitado no Distrito e um ótimo caçador que sempre que podia, ensinava ao filho as técnicas de sobrevivência na mata e como utilizar o arco e a flecha. O garoto tinha talento e sua admiração sobre o pai era tanta que facilitava o processo da aprendizagem entre as altas árvores da floresta.

Aos doze anos, Caliel matou seu primeiro veado e a venda rendeu seu próprio arco e suas próprias flechas. Aos treze caçava no lugar de seu pai. E aos quatorze, seu pai lhe deixou:

Era um final de tarde quando a porta de sua casa foi aberta brutalmente por um de seus vizinhos. O homem logo contou o acontecido pausando para respirar.

-Caliel, é seu pai... - O homem olhava com os olhos sérios. - Ele...Estávamos caçando... Foi tudo tão rápido, e...

-Onde ele esta? - Caliel interrompeu a fala do homem antes que escutasse o inapropriado.

-Na floresta, eu te levo até o local. - O homem se virou, dizendo. - Venha.

Caliel se levantou da poltrona velha e agarrou seu arco e sua aljava que pendiam sobre a mesa de centro e logo seguiu o homem porta a fora e fechando a mesma em seguida.

Seguiu o homem até a parte leste da floresta, onde uma pequena multidão se formou e ao centro do pequeno circulo de pessoas, no chão, estava o corpo de seu pai, mutilado e ensanguentado. O desespero tomou conta do garoto que correu entre a multidão até cair sobre o peito do pai.

-Mas que diabos aconteceu com ele? - Perguntou o garoto com os olhos cheios de lágrimas. Logo o homem que o guiou até ali, o respondeu.

-Foi um ataque de animal, um guepardo para ser exato, eu vi com meus próprios olhos. - Ele disse com um tom de orgulho.

-E não fez nada para salvá-lo? - Perguntou Caliel com desgosto do homem que ficou desconfortável.

-Quando percebi, era tarde, eu tentei, eu juro. - Ele baixou a cabeça em respeito e continuou. - Mas o maldito animal fugiu.

Caliel logo entendeu a situação e iniciou uma analise do ambiente. Por mais que as pessoas em volta tinham bagunçado quaisquer vestígios do animal, o garoto avistou um rastro de sangue ao norte do corpo.

-Você o atingiu? E a quanto tempo foi o ataque? - Perguntou ao homem que consentiu com a cabeça respondendo.

-Foi a exatos vinte minutos.

- Muito bem, ele não deve ter ido para longe, ainda mais ferido... - Caliel montava um plano em sua cabeça e não tinha tempo para emoções se não a raiva - Agora levem o corpo, eu irei vingá-lo e não quero ninguém me seguindo.

A frieza com que o garoto pronunciou estas palavras deixavam parecer que ele não consentia sobre a morte do pai, diferente dos cinco minutos atrás.

Ele tinha entendido a sua situação: Sem ninguém, sem nada e a única coisa que ele pensava que poderia reconfortá-lo, era matar o assassino de seu pai e fazer um belo tapete com o couro do animal.

Caliel puxou seu arco das costas e preparou uma das flechas sobra a base. Pronto para se vingar, o garoto adentrou a mata sozinho, seguindo os rastros de sangue e pegadas do animal e esta proeza só foi possível graças aos ensinamentos do falecido pai.  

Enquanto seguia o animal, as lembranças, tanto boas quanto ruins, de seu pai começaram a vir em sua mente, o enchendo de ódio e o fazendo ter sede de sangue e vingança e a cada passo que dava em direção ao obscuro, sua seu nível de adrenalina subia junto aos seus batimentos.
O animal claramente não poderia ter ido muito longe ferido e também pela quantidade de sangue deixada para trás com toda a certeza o faria parar. Caliel calculava cada passo para não produzir qualquer ruído, ele sabia que guepardos tinham sentidos aguçados, mas perante a ele no momento, estes sentidos eram inúteis.  

Quase um quilometro a dentro, Caliel escutou ruídos, ou melhor, ganidos de dor. Claramente era o animal. O garoto se esquivou para trás de uma árvore assim que viu o animal. O guepardo estava recostado em um tronco caído, sobre um dos feixes da luz que restou do dia. O ferimento era obvio, pois uma flecha estava atravessada em uma das patas traseiras do animal, que na verdade parecia um tanto pequenas para os ferimentos causados no corpo do pai dele. O garoto então percebeu que aquele era um filhote, então a pergunta era: Onde estava a mãe?
Um pequeno rosnado revelou o paradeiro da mãe guepardo, a direita de Caliel. O animal postava-se em esquiva a cinquenta metros de distância do posto do garoto. O guepardo apoiava seu peso contra as patas da frente e olhando diretamente para Caliel.

O garoto paralisou-se, os pelos da nuca eriçaram-se a única coisa que ele conseguiu fazer, foi puxar o cordão de seu arco. Com o movimento rápido e bem aplicado, o garoto mirou no animal que desviou da flecha e iniciou uma corrida em direção ao garoto. Caliel logo buscou outra flecha, mas errou seu alvo novamente. O guepardo mantinha a velocidade e os olhos fixos no garoto.

Definitivamente o felino era mais ágil do que os veados e coelhos que Caliel caçava, mas não era imbatível. Caliel puxou a outra flecha e pela distância do animal, era a sua última. No momento em que mirou o animal, outro flash de suas memórias percorreu sua mente, era a memória de sua primeira caçada. O pai de Caliel estava mais jovem e o garoto um pouco menor que o atual. O garoto segurava o enorme arco do pai de puxava a flecha com dificuldade e seu pai estava agachado ao seu lado, ditando seus ensinamentos.

-Bom, você tem postura filho. Agora atire. - Seu pai apontava para uma das árvores a frente, onde um alvo improvisado com tinta orgânica pendia sobre cordas.  

O pequeno Caliel logo tentou mirar, pregando um dos olhos e soltando a corda todo sem jeito. A flecha voou, porém não atingiu o alvo, para ser correto, não passou nem perto.

-Papai, eu sou péssimo nisso. - Disse o Caliel, entregando o arco para o pai.

Octavian, soltou um riso e disse:
-Filho, não se preocupe você vai aprender como usar, tenha paciência. - O homem após proferir as palavras de consolo, pegou o arco em mãos e com a mesma facilidade que um padeiro tem para fazer massas, pegou uma das flechas e atirou, atingindo o centro do alvo. Caliel boquiaberto logo argumentou.

-Você faz parecer tão fácil! - Ele olhava fixo para o alvo.

-Mas é, e o segredo esta na respiração. Na ligação entre homem e arma. - Octavian disse ao filho que logo sorriu de volta. Ingênuo e feliz. O oposto do atual Caliel.

A flash passou, e Caliel voltou a si, lembrando das palavras do pai "O segredo esta na respiração" ele mirou no animal e respirou fundo. No momento em que o animal saltava para cima dele, ele soltou o cordão e esperou a arma fazer o resto.

Caliel havia apagado, e quando acordou sentiu um peso sobre seu peito, não era dor, mas sim o motivo de sua situação. O guepardo. O animal estava ali, sobre Caliel, completamente morto, com uma flecha em seu pescoço e seu sangue jorrando no garoto.

Caliel jogou a carcaça do animal para o lado e se levantou, sem sentir nada. Nenhum sentimento de realização e o peso na consciência continuava importunando-o. A vingança não havia sido o que ele esperava.

Depois de arrancar a flecha do animal ele escutou passos vindo de trás dele, e no movimento rápido se virou com o arco pronto para atirar. De inicio ele se assustou, mas percebeu que não estava em perigo, era o filhote de guepardo. O animal estava ferido, mal andava ou sequer percebia a situação que se encontrava. Ele parecia sofrer, Caliel percebeu isso, pois ele viu a imagem do filhote como se estivesse olhando para um espelho. O sofrimento perceptível, a dor nos olhos e a perda no coração. A fragilidade e a breve inocência. E o grande potencial para matar.

Nada o impedia de matá-lo, exceto o remorso em seu peito. O garoto abriu caminho, se afastando da carcaça do guepardo, para deixar o filhote vê-la. O pequeno mancou até a sua mãe e começou a cheira-la freneticamente e tocá-la com o focinho, mas quando viu que nada acontecia, começou a ganir, como se chorasse pela perda. Caliel sentiu arrependimento e viu que o animal sofria pelo ferimento incurável e pela solidão, ele viu e percebeu que um animal como aquele iria morrer em dias sem sua mãe e então resolveu poupá-lo do sofrimento. Pegou seu arco e uma das flechas que restaram e mirou, perto o suficiente para não errar. Então fechou os olhos e soltou a flecha.

Caliel então se retirou do campo, e voltou para o Distrito. Trazendo consigo não só a vingança, mas também a pata do guepardo e ensinamentos de vida. Ele jamais seria o mesmo.


Armas:
Observações:

FICHA MÉDICA



# Cicatriz no peito devido ao ataque no Guepardo.

# Disritmia cardíaca devido a ansiedade.

# Surtos psicóticos e violentos quando posto em situações difíceis.

Caliel Kowalski
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Mensagem por Charlotte M. C. Reinhardt Seg Abr 27, 2015 5:33 am

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Ficha Aprovada!
Olá, Caliel.

O que uma perda não faz, não é mesmo? Um rosto aparentemente inocente guarda uma personalidade privada de sentimentos e audácia. Creio que será um dos jogadores que mais surpreenderão os espectadores. Seja bem-vindo ao Distrito 12!  
Créditos à JVBR
Charlotte M. C. Reinhardt
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