Primeira Luta - Arcturo O'Loughlin vs. Caliel Kowalski

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Mensagem por Charlotte M. C. Reinhardt Dom Jun 14, 2015 7:47 pm

Primeira Luta - Arcturo O'Loughlin vs. Caliel Kowalski 100
Luta - Caliel vs. Arcturo
Aquela noite, naquele momento em especial, começava a chover. Para muitos, achavam que o primeiro encontro corpo a corpo de dois tributos seriam apenas na Cornucópia e na Semifinal. Tolos aqueles que realmente acreditaram nisso. Os tributos 'sortudos' foram Caliel do distrito 12, contra Arcturo, do distrito 10. Agora, aquele encontro definiria quem viveria e quem morreria. Agora, era matar ou morrer e seria um dos dois. Ambos se encararam nas proximidades da casa em que se encontravam, então o garoto do doze abria um sorriso psicótico. — É hoje que você morre, Dez. — O garoto do doze abriu seu sorriso mais cruel, pegando seu arco e flecha e preparando uma flecha, enquanto o garoto do dez se preparava, se colocando em posição de ataque. — Que Deus me perdoe... — O cristão fechou os olhos e os abriu novamente, um canhão soara enquanto ambos se preparavam e mais uma vez, o maldito canhão soaria naquela noite.

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Mensagem por Caliel Kowalski Qua Jun 17, 2015 2:04 am

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I'm your Nightmare


Octavia ainda descansava no velho sofá empoeirado. O ar do ambiente começava a esfriar, o que poderia significar chuva, mas o fato de estarmos em um local manipulado deixava claro que previsões climáticas eram um tanto inúteis. Entre os minutos em que permaneci em silêncio ao lado de Octavia, refleti nas infinitas possibilidades do que poderia acontecer se me retirasse da casa e explorasse um pouco mais o local. Bom, poderia acontecer de tudo.

Então a curiosidade me pôs em perigo mais um vez;

Com meus passos silenciosos e minha respiração controlada, Agarrei meu arco e aljava de flechas- que estava presa à minha mochila cinza - afastei-me de Octavia e desloquei-me até a porta da frente da casa e logo me retirando da precária estrutura.
Antes de sair, averiguei entre uma brecha da porta, se havia algum perigo eminente na larga rua em frente a casa, mas somente o frio postava-se como ameaça. Por sorte, tinha um casaco.
Fechei a porta em um movimento longo e lento, para que Octavia não acordasse e mais uma vez me impedisse de matar a curiosidade.
Comecei a explorar. Caminhei até a extremidade oposta da rua, onde restos de uma casa se espalhavam, somente a parede dos fundos havia permanecido de pé.

O crepúsculo do fim de tarde, anunciava o inicio da noite, motivando-me a apressar os passos entre os escombros daquela casa.
Entre algumas pedras e tijolos, encontrei alguns objetos variados, mas nada que ajudaria em nossa sobrevivência. Porém, o que realmente me chamou atenção foi um ruído fraco, mas curioso, vindo dos fundos da casa. Poderia ser o jantar? Ou um perigo à mais?
Com a curiosidade aumentando e meus batimentos cardíacos acelerando, senti aquela vontade de ir de encontro com o quê quer que tenha feito aquele barulho.

Desviei de algumas fatias de paredes pelo chão e esquivei-me de algumas barras de ferro retorcidas nas pontas destas fatias.
Assim que cheguei aos fundos da casa - após ultrapassar uma porta rachada - dei-me de frente com um extenso pátio ladrilhado, com alguns escombros espalhados aleatoriamente. E um inimigo, não muito intimidador;
Arcturo. O garoto do Distrito 10. Estava de fronte a mim, a uma distância de dez metros aproximadamente.
Ele me entreolhava com uma feição horrorizada, mas só percebi o motivo logo que me dei conta que eu estava sorrindo feito um psicopata. O sorriso de canto a canto de minha face fora uma ação involuntária, vindo de meus pensamentos mais obscuros.  

Eu já não controlava mais minha sede de sangue.

— É hoje que você morre, Dez. — Meus lábios pronunciaram as palavras, logo após meu sorriso se dissipar, tornando a fitar o rosto do garoto com desprezo. Entre nossos olhares, levei minha mão esquerda até as costas, agarrando a parte traseira de uma de minhas flechas prateadas e em seguida postando-a na base de metal de meu arco recurvo.
O tributo do Dez então, afastou suas pernas, levando suas mãos em frente ao rosto, entrando em posição de ataque.

— Que Deus me perdoe  — Ele fechou seus olhos, parecendo orar para um ser maior, mas na batalha não existe paz, somente dor.

Ele estava afim de lutar pela própria vida, mas eu estava lutando por diversão. Eu era o demônio do inferno pessoal de Arcturo.

A batalha começa em sincronia com o segundo dilúvio vindo dos céus;
Sem esperar reações vindas do garoto do dez. Ergui meu arco, puxando o cordão com toda a força que pude utilizar. Assim que meus olhos, mente e mira encontraram o corpo de meu adversário, soltei o cordão sem pensar, deixando com que este roçasse as ligas de meus dedos da mão esquerda. O cordão impulsionou a haste de metal pontiaguda, fazendo-a decolar e voar entre os primeiros vestígios de chuva. Seu dançar giratório era quase que imperceptível para olhos nu, mas o ruído fino da barreira do som sendo quebrada, era escutado entre nós e o silêncio.  Não esperei ter a oportunidade de ver o resultado final de minha ação, somente levei minha mão esquerda de volta as costas, para pegar mais uma das flechas. Posicionei outra flecha novamente no arco, puxando o cordão enquanto corria para trás de um dos montes de escombros
.
Particularmente meu esconderijo não era bem um esconderijo, somente uma barreira entre mim e meu adversário. Os escombros mal chegavam na altura de minha cintura, deixando com que minha visão periférica do local fosse clara e limpa.
Posicionei minha mira mais uma vez, voltando minha visão para o adversário. Se ele ousasse atacar, uma nova dança aconteceria.

Meu velho eu, já não existia mais, agora um verdadeiro caçador surgia dentre aqueles escombros.



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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jun 17, 2015 2:04 am

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Mensagem por Arcturo O'Loughlin Qui Jun 18, 2015 12:16 am

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not afraid anymore,


Um olhar que antes abrigava o medo, agora portava indícios raiva e bravura. Arcturo não se sentia mais obrigado a seguir os mesmos passos que Jesus ousara tomar séculos atrás; apesar de sua índole boa, não havia mais como arriscar sua vida. Aquilo tudo não era um jogo, ao menos não para o garoto do Distrito 10, era uma prova de sobrevivência e a chance de seu coração bater por mais alguns anos. Por mais que o destino possa muitas vezes ser previsível, a família do garoto nunca poderia imaginar vê-lo atacando uma garota no banho de sangue ou jogando uma bíblia pela janela.

Caminhar-se-ia em direção à casa em que estava repousando enquanto o tempo ameaçava ficar ainda mais frio. Seus passos eram moribundos e nem tão cuidadosos, mas seu olhar observador estava atento. Por mais que seu ombro direito demonstrasse fraqueza, com um lençol enrolado na ferida, a sua mão esquerda é a prova real de coragem. Aquele cipó de meio metro podia não ser um chicote com uma navalha na extremidade, mas já era algo útil para se defender. Era o bastante.

Seus pés pararam de se movimentar como o reflexo de uma tigresa. Bastaram apenas alguns segundos para que um êmulo desconhecido, porém óbvio, aparecesse na sua frente. De imediato, Arcturo engoliu um seco e franziu o cenho. Não conseguiu identificar o tributo com um arco em mãos de imediato, afinal, ele estava mais preocupado em cuidar de si mesmo do que decorar nomes e feições de seus adversários. Um erro, talvez, mas logo depois de lembrar que o garoto do Distrito 1 tinha tatuagens pelo corpo e o do 9 havia sido morto na Cornucópia, pensou ter certeza ao deduzir que aquele era o tributo do Distrito 12, o mesmo que abrigou, um dia, o tordo de uma revolução. No entanto, aquele garoto em sua frente, na visão de Arcturo, não passava nenhuma imagem de ameaçador. Mesmo que um sorriso diabólico dance em seus lábios e ele esteja armado com um arco e flecha, Arc já sentiu muito medo para chegar onde chegou e enfraquecer diante de um adversário que podia ser qualquer um dos outros 23.

Deixou a imagem de Zachriel, seu irmão, dizendo-lhe que arrancar sangue de outro ser humano era errado sumisse em seu subconsciente ao piscar profundamente antes de somar todas as suas forças na tentativa de sair vivo daquela luta. Nem Zachriel, nem seu pai, nem Deus seria forte o bastante para impedí-lo de lutar pela sua vida. "É hoje que você morre, Dez." Muito menos seu inimigo.

Um outro canhão soou antes daquela briga ter de fato um início. Arcturo não podia assegurar que sairia vivo daquele quintal cheio de escombros com vida, mas sim que não se despediria da vida sem ao menos tentar. Tentou captar ao máximo todos os movimentos de seu adversário. Assim que avistou o garoto do 12 armar o cordel do arco com uma flecha pronto para disparar, correu para o lado na intenção de desviar na flecha. Inspirou uma última vez atrás de um tronco de árvore ao avistar o tributo correr para atrás de alguma semibarreira. Era a hora do ex-cristão lunático do 10 mostrar que ele sabia fazer muito mais do que ler versículos.

Tentou usufruir do contratempo perfeito para avançar contra o garoto do 12 pela lateral. Movimentou o cipó como se estivesse armado com uma das armas metálicas e bem estruturadas da Capital e mirou no arco nas mãos do garoto a fim de jogar a arma do garoto para longe dele. Não pôde pensar muito, todo o seu foco estava em realizar o ataque e sair o mais ileso possível, portanto mal observou o efeito de seu ataque e partiu para cima do garoto. Como uma lança, saltou contra a barriga do adversário para derrubá-lo no chão. Tudo acontecia tão rápido que era impossível dizer se isso era mesmo o que estava acontecendo ou se era apenas o objetivo de Arcturo. Tentava prender as mãos do tributo adversário contra o chão com os pés ao sentar-se em cima de seu peito. Usava a mente para lembrar de seus conhecimentos de combate desarmado para isso. Apesar do cipó ainda estar em suas mãos, movimentava os braços na tentativa de acertar cotoveladas no rosto do garoto, porém não demorou muito para que Arcturo ousasse movimentos mais bruscos. Com uma mão, pressionou o rosto do garoto contra o chão e tentou avançar com os dentes em seu pescoço para morder a sua jugular e acabar o mais rápido com isso.

Se o preço de sua existência fosse sentir o gosto do sangue do garoto do 12, não hesitaria em furar as suas artérias com o dente. Se sua vida está em jogo, não se pode brincar com ela.

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qui Jun 18, 2015 12:16 am

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O membro 'Arcturo O'Loughlin' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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Mensagem por Charlotte M. C. Reinhardt Qui Jun 18, 2015 7:47 pm

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Luta - Caliel vs. Arcturo
O combate começara animado, Caliel já munia seu arco que conseguira na Cornucópia com uma flecha, enquanto esperava para disparar. Enquanto Arcturo corria para se esconder, a flecha que Caliel disparava, tinha lhe acertado de raspão, algo que não incomodaria muito o tributo do Distrito 10, se não fosse o fato de estar levemente ferido. Arcturo então pegou seu cipó, tentando tirar o arco da mão de Caliel, mas o tributo do 12 foi forte o bastante para conseguir impedir, mas saíra com uma leve dor nas costas, por cair no chão de costas. Então, a luta continuava.

Arcturo conseguira prender Caliel com sucesso no chão, lhe dando cotoveladas no rosto, mas algumas, ele errava. A única que de fato, Arcturo conseguiu, arrancara um dente de Caliel, que tinha já, além da dor nas costas, um sangramento na boca. Arcturo prensava com sucesso, Caliel no chão, o tributo do 10 estava próximo de sufocar Caliel, mas decidira estraçalhar lhe a garganta, o que o tributo do doze conseguiu impedir, com um chute nas costelas do tributo do 10 que caiu no chão, respirando ofegante. Caliel afastou se um pouco, com a boca e os dentes avermelhados, e a fúria era presente, enquanto a chuva, apenas caía.

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Mensagem por Arcturo O'Loughlin Ter Jun 23, 2015 1:33 am

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not afraid anymore,


Tudo havia passado como um estalo de dedos. Como se um flash transitasse de uma cena para a outra, Arcturo mal pode raciocinar o que havia feito. Em pé, encarava o tributo do Distrito 12 com a boca hemorrágica, escorrendo sangue e faltando um dente. Apesar da flecha do garoto ter atingido de raspão o seu ombro, só percebeu que havia sido atingido depois que saiu de cima do garoto. Por mais exótica que aquela sensação fosse, não havia rancor em seus pensamentos. Ele não se arrependia de ter tentado estrangular o garoto, assim como não sentia dó por ter tentado atacado sua garganta com os dentes. Uma hora ou outra ele precisaria bater de frente com alguém, só não esperava ser tão rápido assim. Só não esperava se sentir aliviado por ter feito outro tributo sangrar.

Torceu para que seu oponente oferecesse outro sorriso para si, afinal, nada teria de ameaçador em um sorriso faltando um dente. É claro que Arcturo não pensou nisso naquela hora, mas a mente de um narrador é sempre mais ácida e crítica. Estralou o pescoço enquanto o menino do 12 se levantava; mesmo querendo a morte do mesmo, não se sentiria bem partindo para a desonestidade. Atrás daquela muralha da sede pela vida recheada pelo instinto do garoto, ainda existia uma miserável parte humana e altruísta que gostaria de dar chances ao tributo do 12 para que eles tivessem uma luta justa, mesmo que isso não signifique necessariamente um combate limpo. Quem diria que, no final das contas, era o crente do Distrito 10 que daria a chance de lutar ao inimigo.

Aguardou até que ele ficasse praticamente em pé para executar seu próximo ataque. Pouco antes de seu oponente equilibrar-se totalmente, Arcturo avançou contra ele mais uma vez, usufruindo de sua exótica brutalidade para dar uma rasteira no garoto. Queria levá-lo ao chão e, consequentemente, chutar a sua mão para que o arco voasse para longe; aquela arma ainda era a sua maior preocupação. Seu próximo movimento fora o mais cruel. Com o garoto deitado no chão, tentou tomar proveito de seus movimentos rápidos para pisar com força em suas duas mãos. Se tivesse sorte, aquela pisada quebraria uma grande quantidade de dedos e o prejudicaria no resto da luta. Arcturo rosnava por fora, mas gritava por dentro.

Antes de tentar voltar para cima dele, aproveitando da sua falta de ar e da sua recém-recuperação, movimentou o pé esquerdo para dar dois chutes no rosto do inimigo e pisar, uma última vez, no seu pescoço. Não havia mais cautela em seus atos, seu objetivo era machucá-lo a ponto de assistir a alma do garoto do 12 viajar para o além, deixando apenas o corpo inerte e morto para trás. A sua vida dependia exclusivamente da morte dele.

Pela segunda vez, avançou para tentar montar sobre o corpo deitado de peito para cima do garoto do 12. Dessa vez, Arcturo não teria como objetivo causar ferimentos, mas sim dar um fim na sua vida. Tentou prender as mãos dele, como havia feito antes, que agora estariam destroçadas e inúteis se seus movimentos fossem ajudados pela sorte. Nas costas do seu oponente, havia uma aljava de flechas bem curiosas. Não demorou dois segundos para que Arcturo apanhasse as cinco flechas restantes ali, jogando quatro das cinco fora e utilizando a navalha da última seta como sua arma. Jogou fora o cipó de sua mão esquerda e usou-a para enfiar os seus dois dedos (indicador e o do meio) no olho do garoto. Se não fosse bruto o bastante para acabar com todo o sentido de visão do garoto do 12 - seu real objetivo -, ao menos queria ferrar o máximo possível com seus olhos e, respectivamente, deixá-lo o mais cego possível. Enquanto seus dedos exalavam a brutalidade e distraiam o garoto com a tremenda dor que seus dedos poderiam causar, tentou usar a outra mão que segurava a flecha para enfiá-la sem mais delongas na traquéia do rapaz. Era assim que queria dar fim à vida do garoto do Distrito 12, mas tudo por um bem maior: a sua.


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Mensagem por Brahms Hool McKnight Ter Jun 23, 2015 1:33 am

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Mensagem por Caliel Kowalski Ter Jun 23, 2015 11:46 pm

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I'm your Nightmare


A adrenalina momentânea não permitia o processamento dos acontecimentos, tudo que acontecerá até agora parecia um borrão em minha mente; Desde o inicio da batalha eu havia sido tomado por minha sociopatia, transtornando minha personalidade receptiva e boa para aquela que era hostil e obscura, criando um assassino frio.

Por mais maligna que aquele força fosse, ela tinha me salvado e rezaria para permanecer assim.  
Entre minhas tentativas de escapar pude avançar meu joelho contra o abdômen de meu oponente que pressionava-me contra o chão. Assim que me libertei da tortura bem praticada, senti o oxigênio preencher meus pulmões murchos e ressecados. Minha garganta permanecia úmida, porém com um gosto metálico. O gosto de meu sangue.

Minha língua encontrou um vazio entre minha carreira inferior de dentes, deixando claro a perda de um destes, mas a dor não era sentida, mas sim mascarada pelo calor da batalha. O sangramento não pararia tão cedo, mas aquele sabor inebriante fazia-me somente desejar arrancar a cabeça de meu oponente.

Antes de girar meu corpo à procura da existência ínfima daquele tributo habilidoso, senti meu equilíbrio pender para trás e minhas pernas avançarem descontroladamente para frente.  

Pude sentir minhas vértebras se contraindo com o impacto do chão - mais uma vez - mas meus músculos um tanto desenvolvidos amorteceram a queda tanto quanto a minha vontade de levantar novamente. Meus olhos encontraram o vulto de meu combatente em minha direita, seu corpo se retorcia desfocado em minha visão, porém distingui um movimento de ataque, antes que ele pudesse finalizar, rolei meu corpo entendido para a esquerda, afastando-me do chute e de um possível ferimento.

Em seguida - quando meu peito voltou-se novamente para o céu cinza -utilizei de uma breve rotação, para apontar meus pés para o inimigo a fim de proteger-me com os mesmos. Desviei de diversos ataques dele, utilizando de meus pés para afastá-lo o suficiente para poder me erguer.

Enfim, consegui a proeza de ficar de pé. O ódio brotou em minha face, a fúria tomou conta de cada célula de meu corpo e mais uma vez, eu estava tomado.

O garoto do 10 postava-se em um distância considerável donde eu estava.

Sem piedade. Sem hesitar. Sem pensar, levei minha mão esquerda até as costas, até que minhas ligas de meus dedos centrais, sentiram o toque das penugens diversificadas de minhas flechas. Com meu indicador, meu dedo do meio e meu anelar, puxei duas das flechas restantes, erguendo-as sobre minha cabeça e levando-as até a base do meu arco. Em questão de três segundos o movimento foi feito, como se aquele arco fosse não somente uma extensão de meu corpo, mas de minha personalidade transtornada.  
Assim que as flechas encaixaram no cordão do arco, puxei o mesmo unindo toda a minha força que restará, criando um fluxo perfeito em erguer o arco e mirar em meu oponente.

Eu já havia atirado duas flechas ao mesmo tempo antes, nas caçadas sempre que apareciam hordas de pássaros - o que era raro - com um intuito de ferir mais de um pássaro ao mesmo tempo. Sim, era um tiro aleatório com as hordas, mas com aquele oponente não seria diferente, mas ele estava em uma distância fácil para tal ato ser completado, ainda mais para um atirador como eu.

Assim que meus olhos encontraram a face de meu inimigo, soltei o cordão, libertando as hastes afiadas que pendiam no mesmo. Deixando com que ambas as flechas se impulsionassem até o seu destino. Elas foram designadas para acabar com a alma daquele ser escrúpulo e indiferente de minhas antigas caças.

A imagem de minha primeira vitima ricocheteou em minha cabeça, como se pusessem um ímã em minha nuca e puxassem aquela dor até ela sair.

Agora a sorte continha a posse de minha vida e meus atos possuíam minha mente agora completamente obscura.

- Adeus meu caro. - Falei criando esperanças antes de perceber o resultado de meu tiro.

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Ter Jun 23, 2015 11:46 pm

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Mensagem por Arcturo O'Loughlin Qua Jun 24, 2015 2:20 am

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Não vou comseguir postar a defesa, as coisas andam muito corridas por aqui.
Mas lançarei os dados de defesa.

Espero que compreendam.
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jun 24, 2015 2:20 am

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Mensagem por Alaric Alioth Seg Jul 06, 2015 9:24 pm

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resultado: Arcturo D10  vs. Caliel D12
O tributo do 10 aguardou seu oponente retomar sua postura, evidenciando seu prezar por uma luta justa. O rapaz do 12 mostrava-se um tanto atordoado após tamanha onda de ataques e com certa dificuldade pôs-se de pé. Neste instante, Arcturo retoma seu posicionamento ofensivo e tenta aplicar uma rasteira em Caliel. O arqueiro salta para trás em um movimento evasivo, mas se desequilibra ao tropeçar nos próprios pés e vai ao chão novamente. O pecuarista não perde tempo e tenta uma vez mais montar em cima de seu oponente no intuito de imobilizá-lo, entretanto, Caliel reflexivamente rola para o lado. Arcturo tenta golpear com chutes o arqueiro caído, e este, embora no chão, tenta defender os ataques com os próprios pés enquanto chuta as pernas de Arcturo, fazendo o tributo do 10 recuar. De uma forma esplêndida, Caliel realiza a proeza de se por de pé e instantaneamente agarra duas das flechas comportadas na aljava e no instante seguinte já tem ambas as setas armadas na corda esticada de seu arco. Arcturo já movimentava-se na direção do arqueiro quando viu as flechas apontadas para si, logo freia sua corrida e tenta se evadir. Ainda assim, antes que garoto do 10 tivesse tempo para tanto, Caliel já havia soltado a corda do arco e as flechas já voavam em alta velocidade, não demorando até serem barradas pela carne de Arcturo. Uma rasgando seu pescoço em um corte de profundidade mediana, a outra alojando-se no seu peito. Caliel respira de forma profunda e aliviada, percebendo que terá tempo para se preocupar com seus ferimentos ao assistir o corpo sem vida de Arcturo indo de encontro ao chão.

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