O Ágape - Quarta fase

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jan 06, 2016 11:22 pm

O Ágape - Quarta fase 100
TOP 8
BUM! BUM! BUM! Três tiros de canhões ecoam pela Arena, todos os Tributos estão cientes em relação às três mortes. A noite se segue sem grandes complicações, o máximo que poderia acontecer é algum tributo morrer de sede ou algo do gênero. O sol finalmente surge no céu, algo aconteceria, o Ágape se aproximava. “Olá, Tributos.” – A mesma voz feminina que os ordenara a lutar volta a falar. – “Como a maioria já deve saber, o Ágape ocorre quando restam oito tributos. Venham para a Cornucópia! Algumas coisas úteis surgirão na torre central depois de... Boa sorte!” – A Idealizadora não finaliza sua fala, já que não precisava. Ouve-se um urro ensurdecedor, som que só poderia vir de alguma criatura vivente da taiga: ursos. Todas as bússolas começam a apitar, o som que os objetos emitem pode ser escutado por uma sub-área inteira. As bússolas adquirem uma textura grudenta, são revestidas por cola. Os Tributos não conseguem se livrar dos objetos que denunciam suas respectivas localizações.

“CORRAM PARA A CORNUCÓPIA, DOCINHOS!” – A voz surge novamente. Uma mesa localizada acima do morro – da Cornucópia – surge acompanhada de várias sacolas com frutas, pães, queijos e outros alimentos. Há, também, todas as armas que foram colocadas ali no início da edição. Uma sacola rosa é colocada no topo da pata, é pequena, guarda algo de tamanho minimo. – “Que os jogos comecem.”

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Mensagem por Rhaenna Höes Windsor Sáb Jan 09, 2016 1:18 am

O Ágape - Quarta fase 100
She is cruel, cruel girl
Observações:

Um único corte foi o suficiente para deixar Rhaenna enfurecida. Seus olhos chegaram a não focarem algo fixo por conta do ódio que sentia enquanto o sangue subia por sua cabeça. Provocada e humilhada por um garoto era a última coisa que ela gostaria de ter visto acontecer na arena. A morena jurou de pé junto que iria se vingar, não do garoto do distrito dois, mas de qualquer um que aparecesse em sua frente e ela pudesse descontar toda a angústia que ficava prendida em sua garganta, querendo sair de alguma forma, mas não podia. Seus passos eram lerdos e tentava arriscar dar outros para recuar da linha de fogo que surgiu e separou a jovem do moreno que a atacou. O Sangramento que escorria da lateral de sua cintura a deixava agoniada com a dor um tanto quanto incômoda. A jovem já não sabia mais o que fazer, pois parecia que tudo estava dando errado. A única certeza era que Widdly foi ferido e que aquilo poderia causar sua morte com o tempo. O veneno que sua foice carregava era literalmente, mortal. Um suspiro meio ofegante ecoou da boca da morena que desviou o olhar mudando de direção, procurando alguma solução para seus problemas. A garota levou consigo a sopa que havia ganho de seus patrocínios e torceu para que pudesse as utilizar novamente caso ficasse com fome.

Percorrendo caminhos que já não sabia se eram certos, Rhaenna foi surpreendida pela voz feminina que parecia atormentar seus pensamentos. A morena mordeu com firmeza seu lábio inferior, quase rasgando a pele, segurando a foice com firmeza, deixando esta em suas mãos para caso precise atacar algo. A jovem rasgou um pedaço de sua roupa e colocou em volta de sua cintura, amarrando para que o sangramento parasse de escorrer e torcendo para que estacasse com o nó que havia dado, pois poderia servir como ajuda. Um apito ecoou de seu próprio corpo e a jovem tentou retirar do bolso com a mão toda ensanguentada uma espécie de bússola que parecia atrair qualquer coisa que estivesse ao seu redor. – Widdley, isso é obra sua, não é possível! Você vai pagar! – Resmungou a jovem enquanto arriscava continuar com seus passos. Inquieta e impaciente a garota colocou o objeto metálico novamente no bolso e correu em direção da cornucópia, tal lugar que ocasionaria, talvez, a semifinal do jogo mais adorado pela capital. O medo que a morena sentia já não era algo que conseguia controlar, não que ela entrasse em pânico por estar dentro daquele jogo fatal, mas por ter a certeza que de uma hora para a outra jamais poderia voltar para casa. Quanto mais a jovem corria, mais próxima ela se aproximava do lugar desejado. Ela não sabia ao certo, mas um urro foi o suficiente para despertar todos os sentidos de Rhaenna, que se apurou para chegar o quanto antes no lugar que ocorreria uma nova chacina.

Um dois ou três. Rhaenna já não tinha certeza de quantos animais viu o vulto passar próximo. Desesperada com o ataque que os animais pudessem fazer, a jovem tentou percorrer caminhos onde tivessem mais folhas de arbustos, lugares que ela se movesse com velocidade e pudesse ir se escondendo, virando curvas pequenas e que os próprios bestantes tivessem dificuldade para se aproximar. A única certeza era que eles sabiam onde ela estava e se esconder não era mais uma opção. A garota do distrito três apenas firmou os passos no chão e torceu para que sua velocidade fosse maior que a dos animais. Chegar ou não na cornucópia era uma certeza quase inválida. Seus olhos tentavam se focar em seus objetivos, mas nada conseguia acalmar o coração acelerado que deixava a jovem cada vez mais preocupada. A medida que chegava perto de seu destino a bússola parecia parar de apitar e isso, talvez, fosse um sinal que os idealizadores queriam juntar novamente os tributos e então, acabassem com a vida de mais alguns. Rhaenna só tinha que torcer para não ser um dos escolhidos, não ser um dos que perderiam a vida para que apenas um pudesse sair vivo. Com a foice em mãos a jovem percorreu um caminho inquieto, com a arma em mãos para se proteger de ataque de terceiros. Pisou firme por toda a extensão onde deveria haver uma quantidade razoável de água, mas que acabou desaparecendo depois que ocorreu a tsunami e então permitiu que a passagem fosse mais segura. Atenta a tudo que estava ao seu redor a garota simplesmente subiu o pequeno morro que levava para dentro da pata, lugar onde havia algo que foi planejado pelos idealizadores e que seria útil para qualquer um dos tributos, mas Rhaenna já sabia, na sua cabeça aquilo foi planejado desde o princípio e isso era o suficiente para causar cada vez mais discórdia entre os jogadores. A mesa que se encontrava no centro da cornucópia seria o bastante para acabar com qualquer necessidade e o principal objetivo da morena era um cantil com água. A jovem apressou cada vez mais sua corrida perante o lugar em que se encontrava e seguiu com precisão em direção a mesa, procurando de longe algum cantil, garrafa ou qualquer outro objeto que houvesse água para beber. Caso alguém tentasse a atrapalhar ou a atacar, a jovem viraria e atacaria tal indivíduo.

Se conseguir ou não, Rhaenna vai correr. Única coisa que precisava era algo com líquido para saciar a garganta seca. Quando a morena se virou de costas pode ver uma quantidade anormal de ursos, eles haviam seguido os tributos ou então foram criados já ali perto para destruir quem estivesse vivo e fraco. A morena suspirou inquieta e girou em um ângulo de trezentos e sessenta graus, tentando verificar por completo o que havia a sua volta, além dos ursos, provavelmente teriam outros concorrentes e eles seriam além dos animais, seu foco. Fugir, atacar, tudo estava em dúvida. Seu principal objetivo era sobreviver e se defender. Contra atacar apenas se necessário para que ainda permanecesse viva.


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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jan 09, 2016 1:18 am

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O membro 'Rhaenna Höes Windsor' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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Mensagem por Alexei Tsar Brightthorn Sáb Jan 09, 2016 7:14 am

O Ágape - Quarta fase 100
Dados:
Seus movimentos eram rápidos, Alexei queria terminar aquilo logo. Mata-la era a única opção. Até agora o jovem carreirista só havia eliminado um único tributo, e aquilo ecoava no fundo de sua mente. Precisava de mais mortes no seu histórico. Logo chegaria o Top 8, e enviariam Capitalistas para seu Distrito para entrevistar os familiares dos tributos restantes. Precisava representar bem o lugar onde nascera, seus mentores que o treinaram desde jovem e seus familiares que esperavam por sua volta. Sentia sangue em seu corpo, mas seu psicológico era forte o suficiente para ignorar o machucado. Foi surpreendido por fogo, que o obrigou a recuar alguns passos. – Mas que merda é essa? – Reclamou, encarando a garota do outro lado. – Ta de brincadeira né Arthur? – Seus olhos vasculhavam o local, atrás de uma brecha que o permitisse voltar ao seu combate. O calor das chamas o incomodava, e ainda praguejando Alexei viu-se obrigado a sair dali. Antes de voltar para a montanha onde estava anteriormente com Hayley, o garoto fez questão de pegar uma das rochas que compunham as montanhas, e aplicando toda força possível tentou joga-la entre as chamas para acertar sua rival. Ainda não tinha desistido de vencer aquele combate.

Caminhava entre as montanhas, sem nenhum destino particular em mente. Decidira que não iria encontrar Hayley, estava mais do que na hora de começar a agir sozinho. A aliança havia a muito se quebrado, e não seria Alexei aquele disposto a mantê-la até o fim. Sua única opção era Widdly, mas preferia imagina-lo morto há gastar seu tempo afundando-se em preocupações. Era mais fácil assim. O hino de Panem ecoa pela arena, despertando o carreirista de seus pensamentos. Sem parar de andar, Alexei olha pro céu. O primeiro rosto a aparecer é o de Makenna, sua aliada. A garota para qual ele havia dado uma maçã na primeira noite. A segunda a ser recrutada para a aliança. – Merda! – Exclamou, sentindo um leve incômodo no peito. Queria chorar. Sair logo dali. Morrer, se aquele fosse seu destino. Queria que tudo acabasse. Não prestou atenção nos outros rostos, focando em começar a montar seu acampamento para a noite. Não sentia fome, ou sede, mas sabia que precisaria encontrar recursos logo. Sua água havia acabado, e suas maçãs estavam no fim. Seu corpo estava aquecido, o frio não o incomodava. Passaria aquela noite aguentando a temperatura apenas com seu treinamento psicológico. Sentou-se atrás de uma rocha grande, e abriu sua mochila. A lateral do seu tronco ardia, e sabia que precisaria estancar o ferimento e fecha-lo. Retirou a pomada, quase vazia, e a aplicou em toda a extensão do seu corte, e um pouco também por dentro. Jogou a embalagem longe, não precisaria mais dela. Remexeu no interior da mochila atrás de suas bandagens, que recebera ainda no primeiro dia. Não havia restado muito, o que tinha não dava para o corte que tinha. Frustrado, reparou em sua perna. As bandagens estavam ali, agora sujas e ensopadas de sangue, mas aquele era seu único recurso. Não sentia mais incômodo algum na perna, e sabia que aquele corte havia cicatrizado. Desenrolou seu ferimento, deixando um leve sorriso escapar quando pode constatar que de fato o corte havia cicatrizado. Segurava as bandagens usadas com cuidado, tentando não danifica-las. Graças às aulas que tivera em medicina, sabia como fazer um curativo. Enrolou a bandagem em todo o seu tronco, deixando o mais apertado possível na região do ferimento. Era nojento reutilizar a bandagem, mas aquilo serviria, por hora. Perguntava-se se também ajudaria caso alguém tentasse ataca-lo, como uma espécie de armadura, ou segunda pele. Fechou a mochila, e a usou como travesseiro. Agarrou suas armas com firmeza, e encarando o céu adormeceu depois de algum tempo.

[...]

Acordou assustado, uma voz feminina ecoava na arena. Uma idealizadora fazendo um anúncio. O sol brilhava no céu, o que fez Alexei se perguntar quanto tempo havia dormido. Ouviu o anúncio com atenção, enquanto levantava e colocava sua mochila nas costas. – Top oito, já? – A muito ele havia perdido as contas. Deixou um sorriso escapar. O ágape! Não haveria dúvidas de que ele iria, poderia pegar os suplementos que precisava. Pomada cicatrizante, mais bandagens, um cantil cheio, comida, e até mesmo uma segunda lança. Agarrou suas armas, uma em cada mão, e imediatamente seguiu para a cornucópia. Um urro amedrontador o fez paralisar, e em seguida um apito ensurdecedor vindo de sua mochila o assustou. – A bússola, merda. – Estaria ela programada para explodir? Largou sua mochila, abrindo-a. Precisava se livrar daquilo. Não demorou muito pra achar o objeto, recolocou sua mochila e agarrou suas armas com mais força. A bússola estava no chão, entre seus pés, e quando Alexei estava pronto para chuta-la e quebra-la algo inesperado aconteceu. Uma espécie de cola saiu do objeto, deixando-o grudento. O garoto tenta se livrar, mas é pego e acaba com a bússola presa em sua perna. – Merda! – Agora qualquer um ou qualquer coisa por perto poderia encontra-lo. Sem perder seu tempo resmungado, imediatamente começou a correr em direção à cornucópia. Não sabia exatamente o que era, mas conseguia ouvir grandes animais ao seu redor. Seus movimentos rápidos o ajudavam na corrida, e agora tudo ao seu redor não passava de grandes vultos.

Foi quando viu cerca de dois ou três metros a sua direita, um gigantesco urso branco. O animal parecia irritado, e corria em direção o garoto. Sem deixar-se abalar, continuou correndo rapidamente. Sabia que um animal daqueles deveria pesar bastante, o que o tornaria lento. Esperava ser mais rápido, graças ao seu condicionamento físico e aos seus treinamentos em velocidade. Segurava suas armas com força em ambas às mãos, pronto para usar seus reflexos apurados, sua força e sua velocidade em combate caso fosse atacado por um animal ou por alguém. Tonas as suas energias estavam focadas na corrida. Corria com cuidado, pisando o mais suave possível no terreno rochoso, procurando não seguir exatamente uma linha reta. Havia treinado furtividade, e esperava que aquilo o fizesse passar despercebido por o que quer que esteja por perto. Quanto mais próximo da cornucópia, menos som a bússola fazia. Ou talvez fosse só sua mente pregando alguns truques.

Jogou-se na água rasa, sem grandes dificuldades. Estava perto da pata. Deveria posteriormente agradecer sua melhor amiga, Gigi, por ter-lhe treinado em natação um dia antes da colheita. Não fora grande coisa, mas o ajudara bastante. Deveria também agradecer ao forte treinamento psicológico que lhe deram no Distrito, que o fazia aguentar a temperatura da água sem deixa-lo mais devagar em seus movimentos. O nível da água parecia menor, talvez por conta do recente tsunami, que chegou e partiu sem avisar, deixando poucos rastros. Se, durante esse percurso, encontrasse algum tributo, seria extremamente ofensivo em seu ataque e em sua defensa. Estava cansado de perder. Usaria sua ambidestria, seus movimentos rápidos, reflexos, força física, medicina e perícias com facas e lanças para qualquer combate necessário, sendo ele com tributo ou bestante. Fora treinado para aquilo. Já havia passado da hora de ter seu momento de glória na arena. Ao chegar à pata, escalou o objeto metálico, içando-se para dentro. Aquilo não seria muito difícil, já que escalada era uma de suas habilidades treinadas em seu Distrito. Foi direto para a mesa no centro, cheia de suplementos. Sua primeira ação seria encontrar algum cantil ou garrafa cheios de água. Pegaria, também, se possível, dois pães e um queijo que estavam ali dispostos. Pomada cicatrizante e mais bandagens seriam os itens que pegaria em seguida, pensando em seu recente ferimento. Deu uma olhada em volta, procurando armas, e seguiu precisamente até uma lança. Se conseguisse pega-la, largaria sua faca, ficando então com duas lanças como arma. Se durante esse processo fosse atacado, usaria seus reflexos, força física e movimentos rápidos para uma boa defesa. Além da uma dúzia de habilidades que tinha para o ataque. Perder não era opção.

Conseguia ver dezenas de ursos, em cada canto que olhava. Também via tributos, aqueles corajosos o suficiente para seguir para o ágape. Seu foco seria atacar a garota que o feriu ainda na cornucópia, ou a garota com a qual travara seu último combate. Em sua mente listava suas habilidades, sem sombra de dúvidas usaria cada uma delas em combate.

- Widdly, aqui! – Gritou ao ver seu amigo, e correu em sua direção, mesmo ele estando perto ou longe. Aproximou-se do aliado com velocidade, de maneira que seus rostos ficaram bem próximos. Deu um selinho apressado no garoto, e mandou-lhe um de seus sorrisos tortos tímidos. – Nunca mais me preocupe assim, merda. Juntos, ok? – Disse o mais rápido que pode, já que deveria permanecer sempre atento a possíveis ataques de tributos ou dos bestantes. Defenderia o garoto com unhas e dentes, e tinha certeza que ele o defenderia também. Em sua mente uma lista de suas habilidades ainda passava. Seu principal objetivo ali era usar o máximo de habilidades possíveis em combate, independente do que tenha conseguido ou não pegar. Seja com faca e lança ou lança e lança. Sempre ambidestro. Sempre com força. Sempre com seus reflexos apurados e seus movimentos rápidos. Sempre ofensivo, procurando pontos fracos no inimigo. Sempre pronto! Era sua hora, e pessoas iam morrer. Seu maior foco era sobrevivência, tanto sua quanto a de seu aliado e melhor amigo.


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Alexei Tsar Brightthorn

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jan 09, 2016 7:14 am

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Mensagem por Elleanorah L. Campbell Sáb Jan 09, 2016 5:28 pm

O Ágape - Quarta fase 100

TOP 8


  Elleonorah
#1 post | #PARTIUCORNUCÓPIA
Informações:


One, Two ... Elle is coming for you

Meu machado voou em direção a Harvey, eu não tive - ou precisei de - tempo para correr rumo a ele, contra o garotinho do 12, antes que sua flecha viesse a cortar o ar, meu machado cortou-lhe a jugular e ele caíra ao chão. Na minha conta agora haviam três mortos e eu tinha um propósito de no mínimo cinco, faltavam dois, beleza. Meu joelhos tocaram o chão e eu ergui as mãos para cima agradecendo a mim mesma, eu estava bem até então. Primeiro ouvi um tiro, Harvey ainda estrebuchava, outra pessoa havia morrido, me aproximei do garoto que estava com os olhos abertos, outro tiro, dessa vez ele, e minha contagem regressiva aumentava, então ouvi-se o terceiro tiro e eu abri um sorriso de canto.

— Senhoras e senhores, bem vindos ao top 8. — Comentei baixo me aproximando da mochila do garotinho e puxando-a para mim, sobre minha cabeça, não exatamente sobre, mas perto, havia algo que vinha para levar o corpo dele, peguei o machado e coloquei-o nas costas, estava na hora de me deslocar para descansar um pouco. Sem sede, já que tomara mais um gole de minha água, sem fome, depois de comer uma das peras da mochila do garotinho morto, que dó. Depois da luta e do dia anterior, praticamente sem frio também, adormeci abraçada ao meu machado e usando a mochila de travesseiro, eu tinha um sono leve, então a possibilidade de acordar se alguém se aproximasse era alta.

❀❀❀❀❀

Acordei na manhã seguinte com a voz da idealizadora, me estiquei e até toquei os pés fazendo um alongamento, com o top oito aí, o próximo passo era o top três e eu pretendia estar nele, além do mais ... Eu ainda tinha mais gente pra matar, não tinha ninguém em mente, mas queria encontrar Widdly, eu não via aquele infeliz desde a cornucópia, lembro-me de ter olhado o céu pra me certificar se que ele não tinha morrido, pelas minhas contas ainda sobraram quatro carreiristas, alguma dúvida de que esse top 3 vai ser um dos mais complexos da história dos jogos? Eu não sabia como os outros estavam, mas vendo que eu estava intacta, era uma vantagem, apenas o frio tinha dado trabalho para mim.

Eu não precisava de muita coisa, talvez mais comida, matar alguém. Eu já me levantava quando ouvi um urro, olhei em volta e de início eu não consegui identificar muito bem o que era, mas no segundo eu tive certeza, um urso. Eu poderia me esconder, claro, se não fosse algo que começou a pitar de forma ensurdecedora. Arqueei a sobrancelha e peguei a bússola, meu primeiro erro, aquela coisa começou a soltar uma gosma e eu não conseguia soltá-la mais, merda! Eu já estava com a mochila nas costas e o machado na mão direita, na esquerda estava aquela coisa que pitava, então terceiro urro.

— Pernas pra quem te quer. — Não pensei duas vezes antes de sair correndo, calculei mais ou menos pra que lado ficava a cornucópia, a bússola também ajudou nesse ponto, então só fiz uma coisa, corri, corri e corri mais ainda. Minhas pernas se moviam tão rápido e eu fazia zig zag entre as árvores, sentia aquela sensação de que tinha um urso me perseguindo, de início nem mesmo notei se haviam tributos atrás de mim, na verdade eu só movia o machado as vezes na frente de minha pessoa pra eliminar uns galhos, não tava afim de ser atrasada.

Quanto mais perto da Cornucópia eu chegava, mais a bússola tendia a apitar menos. Olhei de relance uma vez e posso ter certeza que vi um urso negro, eu gelei geral, sério. Eu tinha pena de quem estava machucado, eu em boa forma física já estava com dificuldades de chegar até lá. Enquanto eu corria, a floresta ia ficando para trás, eu esperava que os ursos também. Minhas pernas iam ficando um pouco cansadas, na medida em que o sol mais forte ia tocando meu rosto, eu podia ver a cornucópia e já estremecia de pensar em quão gelada aquela água possivelmente estaria.

Parei no limite da floresta e cornucópia, olhei pra trás e tive a certeza de uma coisa, os ursos ainda estavam vindo. — Me deixem, merda! — Voltei a correr, dessa vez rumo a cornucópia. Vi Widdly e Alexei um pouco distantes, não pareciam estar 100%, então eu vi mais gente, é, de longe não dava para fazer veredicto nenhum. Corri rumo a cornucópia, quando meus pés tocaram a água, senti um pouco de frio, mas nada que me impedisse, eu tinha visto frutas sobre a bancada, eu queria aquelas frutas, só comida e estava perfeito, e claro. Matar alguém!

Quando eu me aproximei da mesa não era a única, claro, balancei aquela poha de bússola na minha mão, ainda nada. Segurei o machado com firmeza, o coloquei sobre a mesa, abaixei a alça da mochila que um da fora de Harvey e abri rápido, tinha cinco que deveriam morrer ali e eu esperava não ser nenhum deles. Fechei a mochila depois de colocar algumas maçãs lá dentro e novamente peguei o machado, segurando-o com força, olhei pros lados, me afastei um pouco da mesa, mas em mantive na Cornucópia, se alguém em atacar, eu vou atacar.
mama
 
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jan 09, 2016 5:28 pm

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Mensagem por Widdly Trenchüst-Hadren Sáb Jan 09, 2016 10:00 pm

O Ágape - Quarta fase 100
Adendos:
Como se sente, Widdly? Quase levou uma surra de uma garota novamente, mais uma vez minha situação não estava das melhores. A lâmina da foice da tributo do Distrito Três estava envenenada, minha principal tarefa era de evitar quaisquer contato com ela. Acabei levando um corte na testa e um chute no saco. PARABÉNS, WIDD. Por ser o maior babaca dessa Edição. A maior surpresa é ainda estar vivo, agora restavam apenas oito tributos. Os Jogos já alcançavam seu fim. Estaria eu com sorte suficiente para ganhar os Jogos e levar a vitória para meu Distrito? Meus irmãos ficariam felizes por receber o irmão mais velho, mas com todos os ferimentos que já ganhei até agora será complicado. Se bem que a sorte esteve ao meu favor até agora, pelo menos no quesito sobrevivência. Porque contra os demais tributos eu só havia levado porrada e mais porrada. Sinceramente, como puderam me escolher para esses Jogos?  

Foram três. Três tiros de canhão ecoaram pela grande arena, dando um fim ao pequeno encontro por acaso, ou não, que tive com a tributo do Distrito Três. Quem seriam esses tributos mortos? Naquele momento eu não tinha nenhum meio de descobrir, somente quando os idealizadores fizessem a tal homenagem aos tributos mortos. Esperava que nenhum de meus aliados estivessem presentes, esperava encontrar Makenna em nosso "acampamento" temporário. Havíamos combinado de passar a noite ali, depois iríamos encontrar os demais aliados.  

Após o combate com Rhaenna, havia voltado para o local e esperado encontrar-me com Makenna, infelizmente ela não estava lá. Passei a noite escondido entre as folhagens, dentro de meu saco de dormir. Na homenagem aos tributos, Makenna foi uma das que apareceu, não sabia o motivo de sua morte já que não havia ficado ao seu lado. Creio que não estaria ali se eu não tivesse a grande ideia de nos separar, além de que não estaria envenenado ou levado um chute no saco. A prioridade agora era encontrar meus demais aliados, não sabia se ainda continuariam com a aliança, mas a única coisa que poderia fazer era tentar. Alexei e Hayley, ambos do Distrito Um, eram meus aliados e estavam vivos. Pelo menos não haviam passado na homenagem, então era de se esperar que estivessem.  

Toquei o corte que Rhaenna havia me dado de presente por nosso curto encontro, o sangue já estava seco e podia sentir uma textura pegajosa, o que poderia ser o veneno. Deveria cuidar disso o mais rápido possível, peguei em minha mochila o cantil cheio de água, assim como os dois panos que havia pego dos paraquedas de patrocínio. Molhei um deles com um pouco d'água, passando o pano suavemente por toda extensão de meu ferimento. Certamente conseguiria fazer isso sozinho, não era algo difícil. Sentia uma leve ardência no machucado, mas não chegava a ser realmente uma dor. Assim que estava limpo o suficiente, peguei o outro pano do paraquedas, serviria como uma bandagem, dobrei-o o suficiente e o amarrei forte o suficiente para estancar quaisquer sangramento que poderia vir. Tomei meus últimos dois comprimidos, junto de um gole d'água. Guardei os itens dentro da mochila novamente, voltando a me deitar. Adormeci por algumas horas em meio as folhagens, o sono leve deixava-me atento aos sons ao meu redor.  

[…]

Widdly, Widdly, pobre Widdly. — Cantarolava suavemente uma voz feminina.  

Abri os olhos lentamente, a bruma tomava conta de minha visão. Parecia ter levado uma forte pancada na cabeça, sentia um líquido quente descer vagarosamente pela lateral de meu rosto. Sentia a relva pinicar minha pele exposta, estava sendo arrastado por alguém. Era possível escutar risadas ao fundo, assim como o tal cantarolar. Aos poucos minha visão retornava, arrastavam-me pelas folhas secas e a terra gélida da taiga. Olhei para os lados, cada movimento parecia ser um sofrimento, estava tonto. Pude ver a garota do Distrito Três arrastando-me com um sorriso nos lábios, do outro lado podia ver a garota do Distrito Sete, tal tributo que não recordava o nome, rindo de minha situação. Como haviam me encontrado ali? O meu sono não era pesado, seria o veneno que Rhaenna havia passado em sua foice? E por que elas estavam juntas? Se lembro-me bem, a tributo do Distrito Sete havia fugido para as montanhas, teria ela encontrado Rhaenna e formado algum tipo de aliança? Se haviam me encontrado, por que não me mataram logo? Queriam ver a felicidade dos telespectadores? Mas era disso que eles gostavam, quanto mais shows fizessem, mais patrocínios poderiam ganhar.  

Comecei a me debater, numa iniciativa frustrante de tentar me livrar das duas. Mais uma vez sendo um fracote nos Jogos, a sorte não estava ao meu favor. Realmente esperava que meus aliados ganhassem essa Edição e levassem a vitória para seu Distrito.  

Fique quieto, porra! —Exclamou furiosamente a garota do Distrito Sete, apontando uma faca em minha direção.  

As garotas pararam repentinamente, Rhaenna tomou a frente e prendeu minhas mãos. Levantando minha cabeça para que pudesse ver algo que estaria a minha frente. Tentei me debater, mas a garota torceu meus braços para que pudesse ficar quieto. Arquejei de dor, parando de me debater, não parecia estar forte o suficiente para enfrenta-las, movimentar-me seria inútil. Focalizei uma pequena imagem saindo dentre os arbustos, Auri portava uma pequena foice nas mãos, a lâmina reluzia por conta da forte luz que se encontrava na taiga. Um sorriso travesso brotava em seus lábios, girava sua arma em mãos enquanto caminhava até meu encontro. Pude perceber que o aperto em minhas mãos havia afrouxado, mas podia perceber um certo peso em minhas costas. Assim que já estava perto o bastante, minha irmã se abaixou diante de mim. Inclinando a cabeça para o lado, fazendo um muxoxo de reprovação.

Estou desapontada com você, querido. — Disse Auri, tocando a lâmina de sua foice em meu pescoço. — Acabarei com o seu sofrimento.

Seus lábios tocaram os meus por mínimos segundos, Auri moveu a afiada lâmina por minha jugular. O sangue jorrou no mesmo instante, minha visão escurecia aos poucos, desesperadamente levava as mãos ao corte. A última coisa que pude escutar fora a risada do trio.

[...]


Despertei num impulso desesperador. Notei que havia amanhecido na taiga, felizmente ainda estava vivo. Ou não. Levantei-me do chão duro, o que se tornava um tanto confortável com o uso do saco de dormir. Os sonhos ou pesadelos durante a noite haviam se tornado um assombro para os Jogos, principalmente quando se tem algum tributo. Permaneci sentado no saco de dormir, passei as mãos no rosto, dando leves batidas para retirar qualquer sinal de sono de meu rosto. Toquei a faixa que estava em minha cabeça, vendo se estava tudo em seu lugar, precisava fazer algo por conta do veneno. Peguei o pacote de bolachas e o cantil de dentro da minha mochila preta, comi duas de minhas sete bolachas, agora sobravam cinco. Não sabia quanto tempo mais duraria os Jogos, caso minha única fonte de alimentação acabasse, a única coisa que poderia fazer era caçar. Bebi um único gole d'água de meu cantil, guardando meus pertences de volta na mochila.

Assim que estava pronto para guardar o saco de dormir, a mesma voz feminina robótica soou pela arena, fazendo-me dar um pequeno pulo de susto. Continuei meu trabalho tranquilamente, pegando meus itens e colocando a mochila nas costas. Assim que havia portado minhas armas e começado a caminhar, o falatório cessou.  

Filhos da puta. — Murmurei, continuando a caminhada num ritmo lento, não sabendo qual destino tomar. Talvez buscar por Alexei?  

Será que valeria a pena correr o risco de ir para o Ágape? Eu tinha comida, água... Do que poderia precisar? Remédio, algo para meu machucado e, se tivesse sorte, encontrar algum tipo de antídoto para o veneno. Parei de andar assim que escutei urros ensurdecedores, olhava para os lados procurando por algum sinal. Ursos. Ao longe podia vê-los correndo, a grande boca aberta com dentes afiados e saliva escapando. Hora de correr, suponho. Em passos largos, iniciei uma corrida rápida, a ideia seria de ir mais longe com menos passos. Levantava os joelhos para elevar as pernas, não colocando peso demais na perna da frente, isso poderia me fazer perder o equilíbrio e acabar por tropeçar. Diziam que com a parte de baixo dos dedos dos pés ajudaria a se mover mais rápido, tomei a usar a dica, quanto menos tempo passar com o pé no chão, melhor seria para tornar a corrida mais rápido. Correr com os calcanhares limita alguns movimentos e coloca pesos desnecessários nas canelas e nos pés. Mantenho-me um pouco inclinado para frente, evitando jogar meu peso para frente, algo que poderia me atrapalhar, isso me ajudaria a correr mais rápido sem perder o equilíbrio. Você é um corredor, Widdly.

Caso mova os braços da maneira correta, poderia me ajudar a se lançar um pouco mais para frente, movia os braços procurando formar um "L", os punhos relaxados e movendo-o na altura de meu queixo e levando-os para trás com os cotovelos. Algo me dizia que conhecia o local por onde estava passando, podia sentir uma brisa gélida que antes não existia. Harmonizando a respiração com meus passos, respirava pela boca e pelo nariz, o crucial era obter oxigênio suficiente para a corrida, usando a respiração abdominal que poderia introduzir mais oxigênio em meu sistema. O importante era manter-se ritmado. Caso começasse a sentir cansaço, tornaria a inspirar profundamente. Não notei quando um apito iniciou-se no bolso lateral de minha mochila. Que porra é essa? Não tinha tempo de parar para saber o que seria, deveria continuar concentrado assim como estava. Esperava me livrar desses ursos, seria um problema enfrentar tantos desta maneira.  

Um grande lago tomava forma, estavam me levando para a Cornucópia. Então parecia que não ir ao Ágape não era uma opção. Pude ver outros tributos vindo, correndo abobalhadamente até o lago, pareciam estar sendo perseguidos pelos ursos também. Já que estava ali, não evitaria de pegar os itens que pudessem me ajudar. Não seria possível evitar combates, apenas torcia para não levar a mesma porrada que havia levado na última vez que estive aqui. Continuei correndo, mesmo quando cheguei na água gélida do lago, eu podia me controlar. Meu principal destino era a Pata da Cornucópia. Muitos tributos já estavam próximos, o combate seria inevitável de qualquer forma. Avistei Alexei na Pata, buscando por itens, onde estava Hayley? Talvez estivesse mais distante, não havia visto seu rosto entre os tributos presentes ainda. Alexei gritou ao me ver, correndo em minha direção, pensei em parar por um momento. Ele estava querendo me atacar? E a aliança? Já havia sido quebrada? Assustei-me mais ainda no momento em que seus lábios tocaram os meus, tudo não passou de alguns segundo, mas parecia ter durado muito mais.  

Desculpe? — Falei, algo que soou mais como uma pergunta.

Passei a mão livre pelo cabelo, bagunçando-o. Estava atordoado, não sabia como reagir a situação. Mas não tinha tempo para parar e prestar atenção em Alexei, não agora. Soltei uma risada fraca e envergonhada, passando por ele e deixando os nossos ombros baterem levemente. Como deveria reagir nessa situação? Balancei a cabeça, evitando pensar sobre o assunto. Voltei minha atenção para a Pata, tentaria pegar maçãs, outro cantil de água, remédio e, caso tivesse algo do tipo, antídoto para o veneno que havia sido atingido. Iria me manter atento aos demais, não tinha nenhum alvo em questão, mas não evitaria em atingir eu viesse pra cima. Meu objetivo era manter a minha proteção e a de Alexei, nós lutaríamos juntos caso alguém viesse para cima, somos uma ótima dupla. Eu estava pronto para o combate.
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jan 09, 2016 10:00 pm

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Mensagem por Dimka Mikayda Fox Ter Jan 12, 2016 12:45 am

O Ágape - Quarta fase 100
SE MIM ATACÁ, EU VOU ATACÁ!

Informações:

Dados e Funções:




Ergueu uma das sobrancelhas ao ver a criatura simplesmente pousar num galho. – Como? – Ficou um pouco espantada. – Vem me peitar, vadia! – Levou o machado para cima, contudo, soltou-o rapidamente ao ouvir o som alto e agudo adentrar os seus ouvidos. As mãos foram até os ouvidos, tapando-os – na tentativa de acabar, ou pelo menos, diminuir a intensidade do ruído. A sua arma – o machado – acabou caindo no chão. A dor estava presente em seus ouvidos. – DESGRAÇA! – Falou entre os gritos. Ah, doce dor... Sentia a raiva e a sensação de impotência dominar todo o seu corpo. Por alguns instantes, lembrou-se de quando estava na cozinha com sua irmã. Quase fora morta, contudo, a força fora o suficiente para salvá-la. Assim que o ataque do bestante parou, um suspiro de alívio saiu de sua boca. – Agora... – E antes que pudesse completar a fala, as asas da criatura a fizeram ser jogada para trás. Ou pelo menos, essa era a intenção. As mãos abraçaram uma árvore próxima, utilizando toda a sua força. Sentiu seus pés quase saírem do chão, todavia, conseguiu não voar para bem longe. Quando o vento não a afastava mais, abriu os olhos. O pássaro estava mirando em sua direção, pronta para acertá-la. Fechou os olhos e... BUM! A morena abriu os seus olhos, sentindo um alívio anormal percorrer o seu corpo. Uma lágrima escorreu pela sua face e seu coração acelerou um pouco. – Obr... – Parou de falar e engoliu em seco. Não! Não! Não! Estava surda! – Não pode ser... – Levou a mão até o ouvido “ferido” e então, tocou num líquido viscoso. O dedo parou na frente da face de Dimka e ela engoliu em seco. Sentiu seus olhos marejarem por causa da situação. – DESGRAÇADO! – Gritou, totalmente irritada com a situação. Sentiu um peso no coração e uma dor terrível dentro de sua alma.

Escorou-se na árvore e abraçou os próprios joelhos. – Não... Não... – Murmurou para si mesma várias vezes, começando um choro discreto. Não era nada escandaloso, mas a dor saía pelo líquido que escorria de seus orbes castanhos. Tanta dor num coração só. Talvez estivesse sendo totalmente dramática, contudo, não estava chorando por causa da surdez. Claro que era um dos motivos, no entanto, outras coisas passavam em sua mente. Sentia falta de casa, sentia falta dos rapazes e das garotas que ficavam em seu leito, sentia falta da maldita floresta, sentia falta da segurança que tinha em seu estúpido Distrito. Lá, naquele lugarzinho, não tinha risco de ser morta. E, claro, jamais encontrara um bestante entre os galhos das árvores. Queria a fama e, nesse instante, percebia que tinha um preço altíssimo a pagar pelo seu desejo. Fechou os olhos e ficou dessa maneira por alguns minutos. – Você tem que sobreviver. – Passou a palma da mão direita em seus olhos, limpando qualquer resquício de choro. Levantou-se em seguida e pegou o machado – que soltara quando o som penetrara seu ouvido.

Levou o indicador direito até a orelha direita e passou de forma delicada. – Mais sangue, sério? – Suspirou e mexeu a cabeça negativamente. Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, escutou o hino de Panem. Ergueu a cabeça e observou os seres que iam aparecendo. – Quatro, doze, nove. – O nome de cada distrito era pronunciado de forma baixa e tranquila. As imagens dos defuntos fizeram a garota sorrir. – Menos trouxas pra matar. – Resmungou para si mesma e olhou ao redor. A única coisa que iluminava a Arena era a lua – bem falsiane. Estava sozinha e não se arriscaria em procurar Gwen nesse instante. A garota estava viva, afinal, a loirinha não havia aparecido no céu.

Um apito baixo fez a moçoila virar o corpo e assustar-se um pouco. Sua audição estava totalmente prejudicada, por isso deveria utilizar a visão como um método de defesa. Analisou as árvores, até que... – Ah, que coisa boa. – Sorriu, deixando a animação tomar conta do seu corpo. – Patrocínio, amém. – Gargalhou, jogando a cabeça para trás. Finalmente alguma coisa boa estava acontecendo. Deixou o machado no chão – mas não o abandonaria – e caminhou na direção do paraquedas que estava ali. Pegou a esfera metálica e abriu-a com um pouco de dificuldade, até que... – Aff. – Revirou os olhos. – Sério? Uma bússola? – A expressão de raiva apareceu na face da tributo. – Muitíssimo obrigado, isso vai acabar com a minha sede. – Sussurrou de forma irônica. Pegou a bússola e colocou-a no chão. Não usaria naquele instante. Olhou para o paraquedas e para a bola metálica. – Hm... – Fitou os dois objetos que estavam bem na sua frente. Serviriam para algo... Pelo menos era o que achava. – Hm... Uma bolsa. – Sorriu animada, e então, tirou o paraquedas do galho da árvore. Pegou a bússola e colocou dentro da esfera metálica. Ajeitou o paraquedas e então, enfiou o braço direito por baixo do mesmo. Assim que soltou, a gravidade fez com que o metal caísse com um pouco de força para baixo, mas isso não machucava Dimka. – Quando sair daqui, posso ser estilista. – Fez um bico manhoso e mordeu os próprios lábios em seguida. Claro que aquilo não seria apenas uma bolsa. A adolescente encontraria outra função com o passar do tempo.

Seguiu o caminho e tentou pensar em alguma maneira de adquirir água. Seus passos eram calmos e silenciosos, afinal, não queria chamar a atenção de inimigo algum. Naquele instante, tinha que ser totalmente cuidadosa e silenciosa. Andou durante muito tempo pela noite, até que o cansaço a inundou. – Chega. – Murmurou e então, olhou ao redor. A exaustão já alcançava o seu corpo, por isso descansaria. Suas costas tocaram o chão duro. Uma das mãos segurava o machado e a outra segurava a bolsa. Caso alguém resolvesse atacar, correria o mais rápido que pudesse. Não ficaria parada e não lutaria naquele instante.


[...]


– Isso... – Fechou os olhos e um gemido baixo escapou de sua boca. – Isso. – E então, o silêncio dominou todo o recinto. As paredes de madeira velha poderiam ser quebradas facilmente, contudo, Dimka jamais faria isso. – ARGH! – E então, o corpo do loiro caiu em cima da moçoila. – Hey. – Uma risada escapou de seus lábios. Jogou o homem para o lado com um pouco de leveza, e então, virou o rosto. Ah, aqueles olhos. – Você gostou? – Hugh perguntou e deixou um sorriso travesso surgir em seus lábios. – Hm... Teve um errinho ou outra, mas... – Revirou os olhos e riu baixinho. – Eu amei... – Deu um selinho no rapaz e ficou encarando aquele lindo rosto. O verbo se referia aos outros fatos que ocorreram: desde o dia em que deram de cara, o dia em que tiveram a primeira relação sexual, o dia em que Hugh declarou o seu amor. Sim, sim, a frase “eu te amo” fora jogada para a adolescente, só que... Bom, pode-se dizer que apenas riu e fez uma expressão de surpresa bem falsificada.

– Isso é bom. – O loiro lançou uma piscadela. Ah, se Dimka tivesse refletido sobre a sua vida antes de ter ido para a Arena... Sim, ela teria amado Hugh como jamais amou alguém, no entanto, foi bom ter ignorado o rapaz posteriormente. O amor machuca, é uma arma infalível que destrói pessoas de forma rápida e simples. – Sim. – Fechou os olhos por alguns instantes e...


[...]


– HUGH! – Um grito escapou dos seus lábios, e então, piscou algumas vezes por causa dos raios solares que haviam atingido sua visão. Segurava o machado com força, mas soltou-o por alguns instantes. As mãos foram até as pálpebras, e assim, fez alguns movimentos circulares com os dois membros. Respirou fundo e levantou-se, olhando ao redor. As árvores continuavam intactas e o silêncio ainda permanecia por toda a Arena, até que uma voz surgiu repentinamente. Levantou-se rapidamente e aproveitou para pegar as suas coisas (a bolsa feita através do paraquedas e da bola metálica, e, também, o machado que adquirira através do patrocínio). Pegou a bússola e respirou fundo. Escutava a voz de Charlotte atenciosamente, mas de repente, a idealizadora parou de falar. – O que d... – Um urro estrondoso transpassou a arena. Escutou apenas com o ouvido esquerdo, contudo, fora o suficiente para alertar a adolescente. Não ficaria ali parada. Quando preparou-se para guardar a bússola, acabou assustando-se. – QUE PORRA! – Gritou totalmente irritada. O objeto não saía de sua mão, estava colado. Mais urros se aproximavam, e então, pôs-se a correr.

Corria o mais rápido que podia, não ficaria parada. Uma das mãos segurava o machado e cortava galhos que apareciam em sua frente. – NÃO ME ARRASA NÃO! – As palavras saíram de forma alta enquanto disparava na direção da Cornucópia. Conseguiu com o auxílio da bússola e por causa dos seus conhecimentos de sobrevivência na Floresta. O vento brincava com os cabelos da moçoila. O ouvido bom escutava os passos e os urros que se aproximavam, o que fez a morena acelerar os passos. Haja perna, hein! Os segundos pareciam minutos. A bússola apitava o mais alto possível, no entanto, enquanto se aproximava da Cornucópia, o barulho diminuía.

Saiu da floresta e viu os outros tributos. Não parou e nem fez coisas do gênero, correu para bem longe dos ursos. Eles ainda faziam barulho e, bom, Dimka não queria saber do que eles eram capazes. Rumou na direção da Cornucópia, e então, parou rapidamente quando sentiu os pés tocando a água fria. – ARGH! – Bufou e seguiu o caminho que pretendia. Alguma comida, água e coisa do gênero para que pudesse sobreviver na Arena. Aproximou-se do local em que havia o que queria, até que... – GWEN! – Gritou pela garota. A loirinha seguiu até a dona da voz e um sorriso apareceu na boca da tributo morena. – Você tá viva. – Deu um beijo na bochecha da garota menor e olhou para todos as pessoas que estavam por ali. – Eu estou meio surda, vou precisar de sua ajuda, ok? – Falou um pouco baixo. Ajeitou o machado em suas mãos, preparando-se para o combate. – SE MIM ATACÁ, EU VOU ATACÁ, VADIAS! – Sorriu maliciosamente. Defenderia Gwen e tentaria alcançar sua outra aliada, Rhaenna. Tentaria sobreviver de todas as maneiras possíveis e confiava em sua aliada do Distrito 8.

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Ter Jan 12, 2016 12:45 am

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Mensagem por Gwen V. M. Price Ter Jan 12, 2016 7:21 pm

O Ágape - Quarta fase 100
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O tiro de canhão ecoou, chegando aos ouvidos da tributa. Gwen tinha suas mãos cobertas de sangue e, em seu rosto, alguns respingos do líquido viscoso e vermelho se faziam presentes. O corpo da carreirista jazia a sua frente e um sorriso se mantinha fixo em seus lábios, completamente satisfeita por ter conseguido vencer sua primeira batalha dentro da Arena. Observou o corpo e, um tanto receosa, tirou a blusa que o cadáver usava delicadamente. Não sabia se isso a ajudaria, mas precisava de algo que a ajudasse a combater o frio. Vestiu a blusa ensanguentada por cima da sua e pegou a mochila que antes pertencia a Makenna, assim como suas armas — não sabia bem como utilizá-las, mas qualquer vantagem seria útil quando estava no Top 8 — para alguma emergência em que precisasse se defender.

A loira tomou como segunda ação procurar por comida. Se levantou e jogou a mochila cinza nas costas, a qual contiha o cantil, a cartela de remédios e a bússola quebrada, carregando sua pedra na mão direita e o tridente, grande demais para seu tamanho, na esquerda. Começou a caminhar entre as árvores, procurando algum animal de pequeno porte que pudesse matar, já que não tinha nenhuma ideia de como diferencias frutas venenosas de comestíveis. Se conseguisse capturar o animal, o comeria cru, é claro, não se arriscaria a acender uma fogueira e ser pega no meio da noite.  

Cansada de caminhar sem direção, Gwen juntou alguns arbustos em volta de si e utilizou a mochila como travesseiro, tentando se manter escondida enquanto descansava seu corpo. Estava sozinha agora e precisaria se defender, então não se permitiu ter um sono pesado. Seus olhos pestanejavam a ficarem abertos, o que tornou quase impossível se manter acordada por muito tempo. Logo adormeceu, tendo em seus sonhos lembranças de sua mísera infância.

[...]

Vá tomar no cu, Makenna. — A garota disse ao esfregar os olhos, acordada pelo apito incessante da bússula que carregava em sua mochila. — Pra que carregar algo inútil assim?

Olhou entre as folhas dos arbustos antes de se levantar, abrindo o zíper da mochila. Colocou todo o seu antebraço dentro da mochila em busca do objeto, pronta para agarrá-lo e jogá-lo para longe, quando sentiu algo gosmento entrar em contato com seu pulso. Retirou a mão de dentro da mochila e, quando viu a bússola revestida por cola grudada em sua pele, revirou os olhos.

Era só o que me faltava. — Jogou a mochila nas costas novamente e pegou todos os seus pertences, aproveitando o momento para mostrar o dedo do meio para alguma das câmeras que a filmavam no momento. — Quer me foder me beija, caralho!

Gwen ficou paralizada ao ouvir um urro atrás de si. Virou apenas a cabeça, olhando de canto a criatura que estava pronta para atacá-la. Um urso, provavelmente um bestante, grande demais para conseguir ser derrotado em uma luta. Precisava correr e, como a Idealizadora havia indicado, para a Cornucópia. Estava na hora de me encontrar com os outros tributos.

Ela começou a correr. Desviava das árvores e saltava os galhos no chão, fazendo o possível para manter-se em um ritmo acelerado e constante. Ia em direção ao centro da Arena e, pelos seus cálculos e sua pouca noção de localização, não demoraria muito. Quanto mais perto chegava do local, mais apitos podia ouvir. Tudo que se passava pela cabeça da loira era sobreviver e chegar até a mesa onde se encontravam as comidas e armas e encontrar Dimka. Nada mais importava.  Seus pés alcançaram a água gelada e um arrepio percorreu todo o seu corpo, mas não a impediu de continuar a ir em direção aos objetos. Precisava alcançar o conjunto de facas de arremesso antes que os outros tributos conseguissem alcançá-la, precisava arranjar uma forma mais eficiente de matar. A oportunidade de encontrar alguém como encontrara Makenna tinham acabado e ela sabia muito bem disso. Toda luta agora seria justa e muito mais difícil.

Subiu o morro da Cornucópia o mais rápido que pode, indo em direção a arma que tanto queria e, se tivesse a oportunidade, aproveitaria o momento para arranjar alguma comida. Assim que conseguisse o que queria, iria se afastar dali e correr em direção a sua aliada. Juntas eram mais fortes e, com confiança uma na outra, teriam suporte o suficiente para derrotar quem tentasse matá-las. Iriam chegar até o fim juntas.

Se você tivesse morrido eu iria te matar. — Sorriu ao se aproximar de Dimka, se preparando, independente de com qual arma, para atacar o primeiro que se aproximasse.


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Mensagem por Brahms Hool McKnight Ter Jan 12, 2016 7:21 pm

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Mensagem por Hayley L. McKlaus Ter Jan 12, 2016 10:32 pm

O Ágape - Quarta fase 100
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Phoenix Girl

And when there is no longer memories, man show colder and impetuous. And when there is no more love, the man will become soulless, spiritless. And when there is no feeling of loneliness, the heart will be full of strength and will bring you back from the darkness of the world and make it a true warrior could lift his sword and command armies thousand.


Debruço-me em direção ao cadáver da garota, antes que um aerodeslizador surja para leva-la, e tateio seu corpo em busca de algo que me possa ser útil. Permaneço alerta, caso algo me ataque. Acabo deixando um leve sorriso escapar quando encontro um cantil, mais cheio do que o meu. Uso o conteúdo do mesmo para encher o meu cantil, e jogo o objeto metálico longe. Guardo meu cantil em minha mochila. Com cuidado, retiro as vestes da garota, e as coloco em meu corpo.  Espero que isso me ajude a aumentar a temperatura do meu corpo, já que não tenho muita experiência em fazer fogueiras. Levanto, afastando-me sem olhar para trás. Seguro minha lança com força, e caminho sem nenhum destino em mente.

Não vou voltar para a caverna onde estava com Alexei. O número de tributos está cada vez menor, e não faz sentido manter essa aliança. E, diante dos três tiros de canhão que ecoaram hoje, o garoto deve estar provavelmente morto. Ele pode ter muitas habilidades, mas sua personalidade acaba sendo sua maior fraqueza. Após algum tempo caminhando, sento atrás de uma rocha entre as montanhas. De longe ainda posso ver uma cabana, mas não me atrevo a chegar perto. Uso minha mochila como travesseiro, e deito-me encarando o céu. – Porra Makenna. – É tudo o que consigo dizer quando vejo o rosto de minha antiga aliada no céu. As outras mortes não são importantes. Com a morte de Makenna, o quarto Distrito está oficialmente fora dos Jogos. Agora só restam quatro carreiristas, entre os oito tributos vivos. Alexei ainda está vivo. Fecho os olhos, ainda agarrada a minha lança, e adormeço.

Acordo com uma voz feminina robótica ecoando. – Alexei. – O ágape é uma chance de encontra-lo, visto que o garoto ainda está vivo. E talvez conseguir mais comida, uma arma extra, matar mais alguém. Um apito vindo de minha mochila me assusta, e a abro cautelosamente, com medo de que algo exploda. Acabo pegando a bússola quebrada, fecho minha mochila e a coloco novamente atrás das costas. Imediatamente uma espécie de gosma sai do objeto, tento me livrar, mas acabo com a coisa preza no meu braço. – Merda. – Reclamo. Agora qualquer um ou qualquer coisa pode me encontrar. Um urro amedrontador surge, e instantes depois a voz feminina volta a falar, nos mandando correr. – Se você diz! – Começo a correr instantaneamente, aplicando todas as minhas forças e seguindo com passadas largas e suaves. Preciso ser rápida. Ainda bem que sou treinada em velocidade. Seguro minha lança firmemente, e não paro por nada.
Quando vou me aproximando da cornucópia, o apito da bússola vai diminuindo. Entro na água, fria, mas não deixo que a temperatura me afete. Sou forte fisicamente, e meu psicológico consegue aguentar a temperatura da água. Tudo o que consigo ver são ursos, e outros tributos.

Subo na pata, usando minha velocidade e minha força pra agilizar o processo. Como não sou ambidestra, não tenho motivos pra pegar outra arma. Se tivesse a oportunidade, pegaria apenas algo para comer. Um pão, ou algumas frutas. Em todo instante permaneço alerta, já que poderia ser atacada. Sei que tenho bons reflexos, e sou forte e rápida. Mas não devo subestimar meus oponentes. É quando vejo, no topo da pata, uma sacola rosa com algo dentro. – Meu. – Anuncio, pra ninguém em particular. Tento alcançar o objeto, usando força em minhas pernas e braços para me esticar o máximo possível até a sacola.

[...]

Avisto Alexei, ao lado de Widdly. Sigo até os dois, sem me importar muito com a presença do carreirista do segundo Distrito. – Vamos ganhar essa, ok garoto? – Digo para Alexei, enquanto me aproximo com velocidade. O defenderia, honrando nossa aliança e nosso Distrito. E sei que posso contar com ele também. Ergo minha lança e coloco-me em posição de combate.


THANK YOU SECRET!
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Ter Jan 12, 2016 10:32 pm

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Mensagem por Ruby Shadblow Qua Jan 13, 2016 2:55 am

O Ágape - Quarta fase 100

O Ágape


O mundo de Ruby rodava, a cabeça doía e na sua mente uma única afirmação se encontrava: “FUJA!”. Não acreditava que tinha sobrevivido ao combate, a expressão de escárnio do carreirista ainda a atormentava. Queria ir para o mais longe dali, o mais rápido possível.

Ramonna. Precisava encontrá-la. Por isso se esforçou a encontrar o caminho até o local marcado, queria vê-la novamente, traçar o que iriam fazer em seguida, se preparar para a próxima etapa. Shadblow sabia que três haviam morrido, porém se recusava a pensar que a D9 estaria entre eles. Não, ela está viva. Tem que estar.

Tonta e cambaleante, vagueou por um período até enfim achar a árvore marcada. Sentou-se apoiada no tronco, respirou fundo e procurou a segurança da foice que havia achado. E foi só aí que perceber que não estava mais com a ela.

— Droga, droga, droga, droga.

Em algum momento até o lugar, a distrito do onze havia perdido a arma. Um princípio de desespero se assolou nela e a única esperança que a mantinha sobre controle era o fato de que a Ramonna em algum momento iria chegar.

Mas ela não chegou. E quando seu rosto apareceu no telão no anúncio das mortes, Ruby chorou. Sua única aliada e amiga. Amiga. A D11 estava acostumada a confiar facilmente nas pessoas e a gostar delas com a mesma facilidade e numa situação de vida ou morte isso só havia intensificado. A ideia de passar pelo final de tudo isso sozinha era absurdamente sufocante.

Horas se passaram até finalmente ela dar voz a alguma razão. Precisava continuar. Pelos amigos que deixara no distrito, pelo pai e, principalmente, pelo projeto que tinham juntos. Não iria deixar que eles tirassem a ponta de esperança que conseguiram criar no onze. Não podia e não iria.

Desarmada, machucada e ferida, Ruby decidiu agir. Enxugou o rosto e pegou as mochilas do esconderijo, tirou os analgésicos da D9 e tomou dois deles com dois grandes goles de água, tentando ao máximo diminuir a dor dos cortes. Também pegou a sopa que a Ramonna havia ganhado anteriormente e comeu mais uma porção para saciar a fome e lhe dar certa substância.

Usou um pouco de água dos cantis (um gole), para limpar superficialmente o sangue seco que existia no seu rosto e melhorar a situação do machucado. Felizmente o ferimento no peito não a incomodava muito, por isso ignorou-o. Decidiu que precisava de algo para se defender, uma vez que perdera sua estaca e sua foice, e por isso se forçou a levantar e procurar uma pedra pontiaguda para que pudesse fazer de arma. (dado aqui)

O sol já começava a surgiu quando voltava para o esconderijo com a pedra em mãos e junto com ele a voz robótica mais uma vez se manifestou. O Ágape estava se iniciando. Ela precisava correr. Sons monstruosos encheram a arena. E dois sons distintos das mochilas iniciaram-se ao mesmo tempo, as bússolas apitavam de modo ensurdecedor.

Ruby cometera o maior dos erros ao pegar uma delas na mão. O objeto não a largava e sentia sua morte já sendo anunciada. Quando a voz se pronunciou novamente dizendo para ir à cornucópia, a única coisa rapaz de Shadblow fazer foi seguir o conselho. Psicologicamente abalada, ainda um pouco tonto e com apenas uma pedra em mãos, sabia que suas chances eram poucos. Mas preciso tentar.

E por isso correu. Sabia exatamente do que precisava: algo para curar os seus ferimentos e sua amada e querida arma e era isso que iria tentar pegar ao se aproximar do local. Em sua mão direita, a pedra que havia pegado estava firmemente presa e pronta para ser socada na primeira pessoa que aparecesse e, na esquerda, a bússola tocava desesperadamente. Esperava que não encontrasse ninguém, mas se achasse estava preparada para lutar até a morte.

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jan 13, 2016 2:55 am

O Ágape - Quarta fase 100
O membro 'Ruby Shadblow' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'D10' : 9

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#2 'D10' : 1

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#3 'D10' : 9

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#4 'D10' : 6
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Qua Jan 13, 2016 4:51 pm

O Ágape - Quarta fase 100
Resultado
Observação:

Seu olhar enfurecido fitava a tela principal, Charlotte não ousava interrompê-lo, era notória a sua irritação. - Preparem a neve. - Exclama o Presidente.

•••

Primeiro minuto

A bússola de Alexei não é párea para seus movimentos rápidos, o carreirista consegue ziguezaguear confundindo o urso em seu encalço; nada o atingira. Rhaenna não tem a mesma sorte, os dois ursos que a perseguiam conseguem atingi-la com uma patada; a garota é atingida no peito e arremessada para longe: dentro da Cornucópia. A Tributo não tem tempo de pensar, quando sente a água em seus pés o desespero toma conta de si, não tivera tempo de bolar um plano.

Elleanorah, Dimka, Gwen, Hayley e Ruby conseguem escapar dos bestantes sem complicações, diferente de Widdly: o jovem carreirista tem o mesmo destino de Rhaenna, porém é arremessado contra uma das árvores. Seus instintos de sobrevivência o obrigam a ignorar a dor repentina em seu crânio e continuar a correr. Todos conseguem chegar na Cornucópia, porém, nenhum tem tempo para pensar ao verem Rhaenna correndo em direção aos suprimentos. Widdly sente-se furioso ao sentir os sintomas do veneno em seu corpo, a tontura ainda era presente; precisava de vingança. O carreirista abandona as árvores e dispara em direção à garota. Dimka aproveita tal situação de "vingança" e persegue o carreirista, a Tributo não havia esquecido o combate travado com Widdly no início da edição.

Gwen não identifica os tributos, apenas percebe de relance um combate sendo formado. A garota aproveita a situação e corre em direção ao morro, precisava subi-lo. Elleanorah observa a cabeleira loira apanhando os itens e dispara em sua direção, sua quarta vítima precisava ser real.

Ruby e Hayley saem das árvores no mesmo instante, ambas estavam próximas. A Tributo do 11 havia perdido sua foice durante a fuga dos bestantes, precisava de uma nova. A garota dispara em direção ao amontoado de armas, Hayley inicia uma perseguição.

Segundo minuto

Widdly agarra o tornozelo de Rhaenna, a garota cai no chão e chuta o rosto do carreirista com a outra perna. Dimka grita: - OLHA SÓ, WIDDLY! EU VOU TE MATAR! - A Tributo do 7 levanta seu machado e o gira no ar, acumulando força. Dimka é surpreendida pela foice de Rhaenna, a garota do 3 desfere um ataque na direção de seu peito, Dimka desvia. - Eu vou matar ele. - Brande Rhaenna. Widdly observa as duas garotas aniquilando-se com os olhares, um combate estava prestes a ser travado. Dimka ataca - violentamente - na direção da jugular da garota, Rhaenna pula para trás e cai do morro. Widdly aproveita a oportunidade e dá uma rasteira em Dimka, em seguida sobe em cima de Rhaenna e aponta sua cimitarra para o peito da garota. - Minha vez. - O carreirista levanta a arma para dar o golpe final, contudo sente uma pontada em suas costas. O sangue marca o número 2 estampado em sua camiseta, a ponta de um machado surgira em seu peito; a arma havia atravessado seu corpo. Dimka puxa o machado e chuta o corpo inerte de Widdly para o lado. Décimo sétimo tiro de canhão.

Alexei já havia chegado no morro, porém sua localização não permitira observar seu companheiro sendo violentamente morto pela Tributo do 7. O garoto desvia sua atenção para o combate que se formava entre Hayley e Ruby. Ambas desferiam ataques contra a outra, Hayley parecia brincar com Ruby, que não sabia muito bem como proceder. - Ok, está na hora de acabar logo com isso. - Diz Hayley com um sorriso sanguinário em seus lábios. A carreirista gira a lança tentando decepar a cabeça de sua inimiga, porém é surpreendida pela lança do próprio companheiro de distrito. Alexei crava sua lâmina nas costas de Hayley, o olhar estupefato da carreirista e sua boca semi-aberta em uma tentativa desesperada de respirar expressam sua surpresa em relação à ação de Alexei. - Desculpe, esse combate é meu. - Diz friamente. Outro tiro de canhão.

Gwen já corria para fora da Cornucópia cheia de suprimentos em mão, segurava um belo estojo de facas de arremesso. Elleanorah dá de encontro com a tributo, derrubando ambas no chão. A carreirista é mais rápida e chuta para longe o estojo de Gwen. A tributo do 8 apanha sua pedra e tenta acertar a cabeça da carreirista, como fizera com Makenna. - Sério que você vai tentar me matar com uma pedra? - Questiona Elleanorah, zombeteira. A carreirista levanta e gira o machado acumulando força. - Adeus, oito. - Gwen se desespera e chuta a pélvis de sua inimiga. Elleanorah já esperava por alguma reação e desvia facilmente do ataque. Sorri, satisfeita, ao sentir - no machado - a força máxima acumulada. Em um movimento sutil, Elleanorah crava sua arma no peito de Gwen, atravessando completamente o corpo da garota. Mais um tiro de canhão.

Terceiro minuto

Alexei sorri para a garota negra, seu olhar era ameaçador e demonstrava sede de vingança. - Agora você morre. - Vocifera o carreirista. Ruby tenta parecer imponente, visto que correr não adiantaria; Alexei arremessaria sua lança em sua garganta. Ruby gira a foice tentando manter distância, precisava enrolar o máximo possível para avaliar a situação. Alexei percebe seu plano e simplesmente desfere um ataque na direção do estômago: acerta de raspão. Ruby sente o sangue escorrendo de seu abdômen e tenta reagir: a garota desfere um ataque com a foice na jugular do carreirista, as habilidades de combate do mesmo permitem que desvie com facilidade e contra ataque com êxito. A lança é jogada na direção do pescoço de Ruby, a garota não tivera tempo de reagir, o sangue jorra violentamente de seu membro enquanto uma convulsão toma conta de seu corpo. Ruby morre afogada com o próprio sangue.

Rhaenna e Dimka observam o corpo inerte de Widdly, ambas sentem-se satisfeitas. Dimka desfere um ataque contra sua inimiga -  porém - Rhaenna simplesmente desvia e corre para longe. Alexei avista Dimka e Elleanorah, quem ele ataca? Tal decisão é tomada ao ver o corpo de Widdly caído de bruços na água. - FILHA DA PUTA! - O carreirista arremessa a lança em um ato de impulso, Dimka não tem tempo de reagir: a arma é cravada em seu peito com facilidade, seu corpo cai para trás. Elleanorah aproveita a oportunidade e corre para longe dali. - Tecquila... Gwen... - É tudo o que Dimka consegue dizer antes de visão escurecer, o tiro de canhão ecoar e sua bússola explodir.

Alexei aproxima-se de Widdly com lágrimas nos olhos e ignorando o fogo que se formava devido à explosão. - Não... - Aproxima seu rosto de seu companheiro morto e toca seus lábios nos de Widdly. A capital suspira. Ninguém nota que o saco rosa havia sumido.

O Top 3 estava formado, o vencedor estava próximo. Cinco tiros de canhão, três sobreviventes.
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