Cornucópia - 1ª Fase

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sex Jun 05, 2015 6:29 am

Cornucópia - 1ª Fase - Página 2 100
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Mensagem por Ögda W. Aströwen Sex Jun 05, 2015 9:31 pm

Cornucópia - 1ª Fase - Página 2 100
— "it's time", he said —

ficha:

Desde o momento em que fora "colhida", Ögda repudiara logo de cara toda aquela matança desnecessária que a Capital promovia. É bem óbvio que ela não havia pensado nisso antes, quando a iminência de sua morte parecia apenas um pesadelo longe de se concretizar.

Agora, depois de ter passado pela viagem, desfile e entrevista, entendia cada vez mais que aqueles seres repugnantes tratavam-nos e vestiam-nos para os apresentarem. Não era diferente de bezerros sendo criados para o abatedouro. Tudo que ela poderia querer era o irmão por perto, para lembrá-la que, com sorte, tudo poderia dar certo. Por outro lado, agradecia pelo fato de ele não estar ali. Não queria ter que lutar contra seu amor.

A primeira estratégia de Spencer havia sido transformá-la em um animal indefeso que caíra nas garras da Capital, certo de que aquilo poderia vendê-la de bandeja a alguns patrocinadores. Claro que não deu certo. Aströwen não era ingênua como aparentava e passou tão despercebida quanto o seu próprio distrito aos olhos do coração de Panem. Então, o baque foi sentido quando as notas foram apresentadas. Ao ver um três imenso na tela, o mentor não tardou em aproximar-se de Caliel, que fora muito melhor do que ela em sua apresentação. Então, silenciosa como já era, a garota pensou que não seria assim tão tarde para se sobressair. Ou seria? Não tinha aliados, patrocinadores ou o apoio de Spencer. Ele, se pudesse, talvez até mesmo a matasse para assegurar a ascensão de Caliel. Mas isso era proibido e a saída restante seria esperar que ela morresse na arena.


[ ... ]

A voz robótica tomava toda a minha atenção para que eu não pensasse no tubo extremamente pequeno que me engolia. O ar me faltava enquanto meu coração acelerava, ficando descompassado. Meu cérebro assimilava diversas coisas de uma vez. Como poderia ser a arena? Quem seriam os primeiros mortos? Eu conseguiria me aliar a alguém? Conseguiria pegar algo que prolongasse minha sobrevivência ali em mais alguns dias? Por algum motivo, Katniss apareceu em meio aos meus devaneios, mas logo desapareceu como se fosse pétala ao vento. Com um barulho estridente, o tubo finalmente se abriu e o cheiro me nocauteou por alguns instantes. Queimado. Observei ao redor, a fim de conseguir gravar alguns detalhes. Existia uma cidade em ruínas além do muro. Podia vê-la. A fumaça tampava o céu e dificultava um pouco a visibilidade. Vi alguns montes feitos de restos. Não conseguia identificar de que ou de quem eram os tais restos. Tentei respirar profundamente e concentrar-me no monumento à minha frente. Existiam armas e mochilas espalhadas e, com certeza, todos ali queriam pegar algo. O sangue lavaria o chão antes que se conseguisse contar até dez. Minha estratégia era clara. Adentraria a torre para que pudesse extrair algo dali. Era complicado, visto que sair seria uma tarefa árdua caso alguém tentasse me impedir. Os números ressoam em minha cabeça quase abafados pelos meus pensamentos. Alguns tributos sorriam, certos de que teriam vitória fácil. Outros demonstravam uma preocupação tênue, mas nada que os afetasse na hora de salvar as próprias peles. Então, o barulho que determinava o início dos jogos.

Disparei na tentativa de conseguir velocidade, procurando esquivar-me de ataques e corpos que caíam à minha frente. Não era hora de pensar naquilo, eu só queria acabar logo aquela fase. Tentei desviar do soco de alguém e uma faca passou voando ao meu lado. Adentrei a torre sem pensar e logo avistei a besta, rumando para ela quase que instintivamente. Logo que encostei minhas mãos nela, armei uma flecha, pronta para disparar em alguém. Infelizmente, o rapaz do distrito 4 foi o escolhido quando tentou bloquear minha corrida. Mirei em seu coração e esperei que fosse um ataque definitivo. Passei por cima de seu corpo caído, procurando pelas mochilas. Avistei a laranja número 1 e acelerei em sua direção. Tomei-a em mãos e segui para a oitava saída, correndo como se não houvesse amanhã. E talvez, não haveria mesmo. Aproximei-me cada vez mais das montanhas de restos, ignorando o odor ruim que vinha de lá. Esmaguei algumas coisas debaixo dos pés enquanto corria, mas não parei para saber o que eram. Escondi-me entre os entulhos de um dos montes, esperando para que a pior parte passasse.
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sex Jun 05, 2015 9:31 pm

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Mensagem por Stryga O'Chaos Sex Jun 05, 2015 11:07 pm

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cornucópia

ficha:

"Pobres daqueles que não tivessem Stryga como aliada." Naquele dia tão especial que amanhecera, a tributo do distrito têxtil acordou disposta a dar tudo de si para tornar verdadeira tal frase.


Seu semblante inexpressivo e inabalável era tão natural que chegava a ser irritante. Os olhos vazios focavam no movimento ininterrupto de vai e vem enquanto a loira lixava suas garras afiadas com uma inofensiva lixa de madeira, algo tão simples que nem parecia vir da Capital. A peça era tão sem graça que certamente ninguém iria notar sua ausência, O'Chaos havia sido petulante o suficiente para furtar a lixa dos pertences de Tex.

Stryga estava sentada no banco da sala de lançamento, sozinha, tranquila, admirando suas mãos livres de qualquer vestígio de sangue, pelo menos até aquele momento. Em poucas horas elas deveriam estar manchadas pelo sangue de qualquer um, até mesmo o dela caso fosse ferida ou morta por algum infortúnio. A certeza não existia a partir dali, a sorte seria lançada, os anjos da morte em breve recolheriam seus escolhidos e apenas um, no fim, voltaria para casa com o fardo de ser para sempre um vitorioso. Era essa mais uma das maldições dos Jogos Vorazes. Se não fosse o instinto de sobrevivência sempre predominante naquela tributo, ela teria dúvidas perigosas sobre realmente desejar sair livre do massacre. E faltava pouquíssimo tempo para todo o silêncio e realidade tranquila mudar drasticamente e mostrar que tudo era ainda pior do que imaginava.

A jovem loira permanecia serena, com uma aparência descansada graças à noite bem dormida. O abalo de em breve estar em uma arena pronta para matar ou morrer não parecia forte o suficiente para afetá-la, não porque era indestrutível, mas sim porque a possibilidade de morrer não a assombrava, ela via apenas como uma consequência. Aprendeu isso ainda pequena, conviveu com a morte ainda quando era criança. Era fácil de aceitá-la, mas isso não queria dizer que a desejava.

O'Chaos aproveitava-se de seus sentidos perfeitos graças à boa noite de sono e toda sua atenção sempre concentrada. Lembrava-se de que um sono tranquilo poderia ser tarefa impossível na arena que se aproximava, que era necessário estar descansada para manter-se raciocinando com clareza e isso seria fundamental naquele dia e nos dias que viriam a seguir. Seus olhos azuis ergueram-se sorrateiros para focarem-se em uma dupla de pacificadores que estavam ao lado do tubo de lançamento, um de cada lado.

Os pés da garota permaneciam descalços, tudo para manter o sentimento de liberdade que permaneceria vivo até o último momento. O piso ali era frio, mas o contato com o solo a deixava satisfeita, acalentava seu coração. O ambiente que a rodeava parecia entediante demais, até segundos depois uma voz metálica ecoar pelo local avisando que os segundos estavam se extinguindo e que a entrada para arena se aproximava. A contagem regressiva teve início, era chegado o momento crucial.

Stryga deslizou seus pés para dentro da bota confortável que compunha seu traje especial para arena. A tributo levantou-se em um movimento quase preguiçoso, dando seus primeiros passos. Recebeu um sinalizar sutil dos homens de branco, eles precisariam comprovar que a lixa que usava era realmente inofensiva. Esteve a ponto de gargalhar quando se perguntou o que de tão ameaçador poderia fazer com o objeto, porém controlou-se, esboçando apenas um singelo sorriso e permitindo que tomassem a lixa de sua mão. Um dos pacificadores averiguou e depois entregou a peça para a menina, era a permissão de que poderia levar consigo. Ela a colocou no bolso de sua calça.

O'Chaos entrou na chapa. Ainda haviam poucos segundos, mas quando estes chegaram ao 0, o círculo metálico foi fechado e o tubo de vidro passou a subir. A dupla de pacificadores prostrou-se diante a imagem de Stryga subindo rumo à arena. Ela naquele instante arreganhou seu sorriso, dando a ele um leve teor de ironia e sadismo capaz de intimidar qualquer um, mas os homens permaneceram inabaláveis.

Os minutos que aquele tubo demorou para subir permitiram que ela ainda encarasse suas garras curiosas, lixadas de uma maneira que a deixava com as pontas afiadas como punhais. A tributo se sentiu mais confiante assim, perfurar olhos com as próprias mãos seria mais fácil dessa maneira. A caçadora ainda passou a mão sobre o local no antebraço onde havia sido depositado o chip de rastreamento, a pele estava sensível naquela região. Depois disso uma luz começou a pairar sobre sua cabeça, a Cornucópia anunciava-se de maneira sarcástica, literalmente como uma luz no fim do túnel.

- O túnel da morte é iluminado... , ela ironizou, inclinando sua cabeça para trás e assistindo um céu de nuvens cinzas ficar cada vez mais claro ao seus olhos. O cheiro nauseabundo de queimado e restos putrefatos passou a impregnar-se pelas suas narinas, alertando o cérebro que aquela arena já estava antecipadamente marcada pela morte. Naquele momento o que mais se destacava era o cheiro claro de carniça podre. Algo muito bem reconhecível pela tributo, Stryga para sempre se lembraria dele, pois o odor de sua avó morta ficou para sempre guardado em sua memória e era idêntico ao que ela sentia.

Contudo, nos últimos segundos de subida, Stryga ignorou qualquer coisa que pudesse atordoar suas certezas e planos. Ali, a poucos centímetros de se deparar com a letal Cornucópia, ela reafirmou suas decisões: não fugiria, iria pegar o máximo de itens que conseguisse usando suas melhores habilidades, mas tendo consciência do perigo que a rodeava. O primeiro item a ser pego seria o que estivesse mais próximo, certamente. Iria sair do local o mais rápido que pudesse e inteira, de preferência. Pensava nisso quando por fim a arena foi revelada.

Uma cidade em ruínas surgia diante aos seus olhos. Um campo aberto para o banho de sangue, mas que era circundado por um monumento circular onde a muralha alta e quase despedaçada era decorada com arcos. O Coliseu estava em frente à Stryga, a Roma antiga ao seu redor, mas a tributo não reconhecia seu nome verdadeiro, faltara tantas vezes na escola que seu conhecimento era bem limitado. Para ela era apenas um lugar em ruínas, onde atrás dele ficavam os lugares para onde poderia seguir.

Ainda subia pouco a pouco. Enquanto isso ocorria, surgia também quem estava ao seu lado direito: o tributo que havia tirado nove em em sua apresentação individual. O'Chaos abriu um sorriso enigmático, acenando com sua cabeça parecendo cumprimentá-lo. Avistou também outra tributo responsável por um nove na apresentação e riu por dentro, o destino parecia lançar um desafio perigoso para a jovem do distrito oito. Dois tributos aparentemente bem hábeis, capazes de impressionar os idealizadores estavam a poucos metros dela, praticamente lado a lado. Seu sete havia sido uma surpresa para ela, que esperava no máximo um seis, mas sentiu-se aliviada pela nota tirada. Algo muito baixo daria a qualquer um daqueles dois a coragem que precisavam para atacá-la até mesmo de mãos limpas. Pelo menos isso havia de positivo.

Quando a chapa estacionou no solo, abruptamente a seriedade tomou conta do rosto da loira, afastando qualquer vestígio de sorriso de sua face. Relembrou que não poderia pisar fora da chapa sem o soar do gongo anunciando o fim dos 60 segundos, a partir dali era viver ou morrer. O gritar agudo de pássaros explodiu vindo de algum lugar perdido naquela arena dominada por escombros e outras coisas inimagináveis, ele preencheu os ouvidos da tributo e proporcionou algum som naquela Cornucópia silenciosa. Até uma voz reconhecida anunciar a atual edição dos Jogos Vorazes. Os 60 segundos saltaram em uma tela.

Stryga colocou-se em posição para uma melhor corrida. Não era uma das mais rápidas, mas estaria em vantagem sobre muitos ali. Flexionou seus joelhos, afastando um pouco as pernas, mas com cuidado para não se desequilibrar e cair, explodindo em mil pedaços e dando fim à sua jornada de uma maneira extremamente patética. Curvou-se para frente e posicionou corretamente seus braços. Varreu todas as mochilas que estavam diante a si, elas estavam mais próximas e pareciam mais fáceis para abocanhar naquele inicio. Na sua visão estava uma  mochila preta, seria a mais fácil para pegar e praticamente era a certeza de Stryga, até surgir uma tentadora mochila rosa. Estava mais distante, se quisesse pegá-la teria que correr na diagonal, cruzando por vários tributos, colocando-se facilmente em risco, mas a mochila era única, fugia dos padrões, parecia estar esperando para ser pega pela jovem tributo. Por isso não houve mais dúvida: seria ela.

A Cornucópia naquela edição era uma pomposa torre e em seu interior brilhava as melhores armas, uma especial reluziu, parecendo dessa forma atrair magneticamente a atenção de O'Chaos. Era uma perigosa faca de combate, fácil de carregar e bem útil para cortar gargantas e perfurar estômagos. Então seu segundo item estava decidido, seria aquela faca.

O tempo corria, mas Stryga não deixava de focar no que faria. Concluiu que nesse meio tempo em que pegava a mochila e faca as primeiras batalhas já teriam começado e se caso não virasse alvo, sairia da cornucópia rápida e furtivamente. Convenceu-se de que não pretendia morrer, verdadeiramente, não morreria. Mataria qualquer que se pusesse como ameaça em seu caminho, saberia recuar quando preciso, não seria um suicida e nem um alvo fácil. Ela sobreviveria. Olhou para o contador e já estavam nos dez segundos finais. Restou a ela virar seu corpo para uma largada rumo sua mochila. Respirava com tranquilidade, faltavam apenas três segundos. Logo começaria... E o último segundo foi contado, o gongo soou.

O som do gongo ecoando por toda aquela arena em ruínas chegou como uma ordem de impulsão à largada da tributo. Naquele momento não somente sua habilidade em corrida foi usada, mas também seu reflexo para reagir no momento exato. Seus pés saltaram no fim da contagem dos 60 segundos. Aproveitando-se da posição específica e indicada para uma boa largada, a garota saltou perfeitamente quase dois metros, mostrando também sua facilidade em saltos, isso sem perder sua velocidade e equilíbrio. A aterrissagem foi boa e com pernas velozes ela correu, tendo como foco a mochila rosa, ela permanecia tentadora e por fim era hora de tê-la em mãos. Os tributos que estavam ao seu lado nem tiveram oportunidade para executar qualquer ataque, apenas observaram, ou não, a loira em sua corrida.

A mochila ficava mais próxima a cada passo e ela corria de um modo que deixava levantar terra e pedras leves na direção de prováveis tributos que poderiam estar em seu encalço. Os ouvidos e instintos de O'Chaos conseguiam avisá-la sobre aqueles que poderiam se aproximar perigosamente. Para sua sorte nos primeiros metros sua presença pareceu estar sendo ignorada. Stryga percorria aqueles 10 metros na diagonal torcendo para que tivesse logo em suas mãos sua mochila, enquanto não a conseguia cada um daqueles 23 tributos eram para ser ignorados, mas também temidos, muitos poderiam matá-la com as mãos puras, mas, isso se conseguisse pegá-la. Sentia-se aliviada por conseguir certa vantagem em uma corrida rápida, seria uma das primeiros a chegar à Cornucópia se não houvesse nenhum contratempo. 

Os segundos passaram em uma velocidade que parecia acelerada e sob seu peito o coração palpitava controladamente devido a uma adrenalina que não conseguia se sobrepujar a toda sua frieza e concentração. Ela mantinha seu corpo na posição correta, inclinado para frente, respiração feita pela boca, o que acabava deixando-a com aquela boca levemente seca, mas que conseguia manter o melhor controle de seu oxigênio e cansaço, algo que se mostraria super importante em uma futura batalha naquele lugar. O'Chaos inspirava um ar seco e pesado, que acabava mostrando um odor e gosto curioso.

Stryga estava a ponto de ter sua mochila em mãos, mas alguém que se aproximava perigosamente passou a colocar seu sucesso em risco. Uma tributo de cabelos platinados corria na mesma direção que ela, mas vinha de frente. Era a representante do dez, levava consigo uma corrente que pendia ao lado de seu corpo. Uma das suas mãos se posicionava para agarrar o objeto rosa, o corpo também se inclinava, deixando clara a intenção. A distância para as duas era pequena e ao considerar que perderia aquilo que tanto desejava, uma fúria devastadora dominou toda a personalidade fria e concentrada de O'Chaos. Um urrar feroz, selvagem, assustador, explodiu da garganta da jovem tributo, libertando a personalidade possessiva, obsessiva e levemente psicótica da menina de mechas pink. Em algum lugar de seu subconsciente o alerta de perigo gritava alto, Catze não era fraca, mas a determinação da tributo do oito e toda sua teimosia era o combustível que fazia sua coragem flamejar de maneira incontrolável. Stryga naquele momento parecia um vulcão em erupção, expelindo toda sua selvageria de maneira catastrófica.

Uma estratégia rápida foi formulada em sua mente, sendo executada no mesmo instante. Tendo noção de como se lançar ao chão sem correr o risco de se ferir, a tributo fez isso. Derrubou seu corpo sobre o solo da Cornucópia e rolou na direção da mochila e daquela que se aproximava. Rolou com velocidade, de forma perigosa para a tributo do dez. A intenção da menina era se agarrar à mochila e depois, usando a velocidade daquela que ameaçava seu sucesso e de seu próprio corpo, fazer a oponente vir abaixo, desabando como um pino pesado de boliche feito de carne e osso. A reação de Stryga fora tão veloz e inesperada que apenas alguém com bons reflexos e muita agilidade  poderia executar um ataque ou defesa.

Ela rolou no chão, tentando executar tudo de maneira maestral. Sentiu a ponta da bota da adversária vir de encontro à sua costela, não em um chute, mas em um choque. A mochila já estava em seus braços e ela torcia para que a outra tributo já estivesse no chão. Pôs-se de joelhos com uma grande agilidade. Deparou-se com uma pedra pesada. Catze estava derrubada, mas não vulnerável. Agarrou o casaco de Stryga para não ter a total desvantagem e a colocou de volta ao chão, obrigando a caçadora a reagir em um ataque veloz e brutal.

Movida pelo ímpeto e toda a adrenalina, O'Chaos agarrou firme  a pedra e usou toda força que havia em seu corpo para acertar a têmpora da tributo em um golpe capaz de atordoar até os mais fortes. A tributo adorava pedras, adorava matar esmagando crânios e o que mais lhe satisfez naquele momento foi a possibilidade de matar um humano qualquer, aquele que pretendia vetar seu sucesso, atrapalhar seus planos. Nesse mesmo instante a Cornucópia já passava a ser dominada pelos mais lentos e sedentos por sangue. Alguns gritos de dor, desespero e fúria podiam ser ouvidos quase rente aos seus ouvidos, algo que fez vibrar em seu interior o instinto por finalização.

A loira do dez permanecia caída, tentando encontrar um meio de se levantar, mas o impacto contra a pedra havia perturbado seus sentidos. Stryga jogou suas pernas para trás dando uma simples cambalhota e depois se levantando. A pedra permanecia em sua mão. O'Chaos mostrou um sorriso sádico, assassino. Perguntou em um tom inundado pelo sarcasmo:

- Não te ensinaram a não tocar nas coisas dos outros?[, mal terminou sua frase e chutou com toda a força o rostinho bonito da outra loira. Torcia para que o chute acertasse de uma maneira que pudesse destroçar o maxilar ou quebrar o nariz da intrometida. Insatisfeita, Stryga também curvou-se para frente, encarando o rosto ensanguentado de sua rival, executando mais um golpe com sua pedra contra o crânio de Catze.

Tentando mais uma reação, a tributo do dez agarrou uma generosa mecha dos cabelos de O'Chaos e puxou-a para perto de seu rosto. Poderia executar um movimento perigoso, mas a loira de mechas pink foi mais audaciosa. Mordeu com força seu nariz, fazendo sangue espirrar e ainda acertou a pedra entre os peitos da outra. Stryga soltou-se rapidamente. Ainda furiosa, cuspiu as palavras:

- Gostaria de vê-la engolindo seus próprios dentes., finalizou o ataque golpeando a boca de Catze com a pedra. O sangue vil e escarlate já manchava o pedaço pesado de rocha que a caçadora segurava, inundando também o chão. Satisfeita e sem mais ataques, O'Chaos lançou a mochila sobre seu ombro esquerdo, depois partiu em disparada rumo ao interior da torre sem olhar para trás.

O interior da torre estava prestes a ser dominado pelos mais mortíferos, era hora de se apressar e abocanhar a faca de combate. Mais uma vez Stryga usou sua agilidade com os pés, saltando na direção da faca quando ela estava a poucos metros. Conseguiu tocar seu cabo, mas alguém colocou a mão por cima a dela. Parecia que seus itens eram desejados por muitos. Reagindo por instinto e puro reflexo, O'Chaos usou seus dedos - e garras cuidadosamente afiadas - para tentar perfurar os olhos do oportunista. Levantou-se logo em seguida, mantendo a faca em sua mão. Algo lhe avisou que aquele era o momento crucial para sair dali, mais um segundo no local e uma lâmina ou arma qualquer poderia ceifar sua vida de maneira precoce. Correu em uma direção aleatória, nem planejara para onde seguir, apenas avistou seu companheiro de distrito e seguiu em sua direção, afinal, de uma maneira bem estranha eram aliados.

Nathan parecia estar com problemas e Stryga não conseguiu aproximar-se o suficiente para ajudá-lo. O número de tributos que pareciam correr em sua direção aumentou de forma considerável, fazendo com que sua única reação fosse mudar sua direção para salvar a própria pele, mas antes encarou e guardou o rosto daquela que atacava seu parceiro, uma ruiva, a ruiva do seis, alguem que não lembrava do nome naquele momento. Se o rosto de Nathan aparecesse no céu daquela noite, ela saberia quem seria o responsável por sua morte...

- Por aqui, Nate, vamos! , ela berrou em meio ao caos em uma última tentativa. Nem sabia se seu grito conseguiria se sobressair diante a tantos berros, urros e gemidos de agonia, mas tentou alertar seu parceiro dessa maneira. As pernas ainda diminuíram a velocidade, os olhos buscaram desesperadamente seu companheiro pela última vez, mas quando algo cortou o ar em sua direção, ela se abaixou, curvando o corpo para frente e sentindo algo passar como um raio sobre si. Voltou a correr da mesma forma que estava, com o corpo arqueado para frente, além de colocar as mãos sobre a cabeça. Não olhou para trás, seguiu rumo ao destino que escolhera no ultimo instante.

Alguns ainda permaneceram na Cornucópia, a maioria gravemente ferida ou morta. O nó na garganta e o aperto no peito provocados por um sentimento ainda não reconhecido assolaram a tributo do oito, era a culpa. Ela, demonstrando um mínimo de sentimento, sentia-se mal por abandonar seu companheiro de distrito. Mas isso não a fez parar. Concentrou-se em sua respiração ofegante, nas pernas ligeiramente cansadas, no palpitar acelerado de seu coração e, principalmente, na sua sobrevivência. Tinha que salvar seu pescoço e isso significava correr sem olhar para trás. Só pararia quando encontrasse um local seguro.

obs:

▲▼

Stryga O'Chaos
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Stryga O'Chaos

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sex Jun 05, 2015 11:07 pm

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Mensagem por Aion Idmon O'Leehan Sáb Jun 06, 2015 2:32 am

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Now we got problems
And I don't think we can solve 'em... You made a really deep cut



Ficha:

O garoto toca a face gélida de um corpo estirado ao chão, levanta-se com tom condescendente, e por fim vê-se caminhando para um profundo inesperado quando algo o deixa indubitavelmente “cego”.  Há ali uma luz, uma intensa luz que por segundos desconhece, no entanto em seu mais obscuro subconsciente ele já sabe o que é. Assemelhando-se a um espirito abrasador, o “clarão” aparece a sua frente, seguido de uma voz conhecida que o felicita pela vitória dentro do mais assistido território de guerra súbita... Onde a busca pela vida é o final de apenas um dos guerreiros. “Porque morrer se você tem o pleno direito de lutar pela vida? Parabéns, querido. Você foi o vencedor dos jogos, Aion!” Dizia aquela maldita voz antes de ser interrompida por um barulho estridente do mundo real... E foi naquela confusão de pensamentos, sonhos e esboços de motivação que o garoto despertou de seu revigorante sono, já no fatídico dia dos jogos. Levantou-se e seguiu em direção ao banheiro, sem nem ao menos abrir os olhos. - Que a sorte esteja sempre em seu favor! - Sibilou encarando seu reflexo no espelho, enquanto ajeitava os pormenores de seu cabelo despenteado. Suas expressões e movimentos traziam em si uma mistura do real e do singelo, e ao mesmo tempo um tom completamente amadurecido e sanguinário. Ninguém em sã consciência diria que aquele garoto se encontrava na flor da idade, em plena juventude. Aquele seu olhar era tão profundo e despreocupado, que parecia trazer consigo alguns anos a mais às costas do garoto.

Seria tal “atributo” fardo ou dádiva do destino? Só saberia ao digito final do cronometro, onde ficaria em frente ao pesadelo da maioria dos tributos. Onde um nome tinha o poder de abalar o psicológico daqueles que se encontrassem despreparados para um destino de dor e luta. - Não tema um nome, ou temeras ainda mais o que ele representa - Repetia o menino em seu subconsciente enquanto descia o ultimo lance de escadas até Kath, que o esperava na porta de saída. Tudo começaria, de fato, quando matasse sua primeira vitima no conhecido banho de sangue. E o faria sem pestanejar porque não possuía tal medo do nome: cornucópia. Tentando dispersar todas suas curiosidades e aflições sobre o jogo, parou por alguns instantes ao lado da porta de saída. Debruçou-se na parede, respirou fundo, meditou e por fim fechou seus olhos buscando as lembranças do treinamento que fizera. Em apenas um segundo o amontoado de ocorridos anteriormente percorreu sua mente, fixando-se apenas nos ensinamentos mais necessários. Foco, essa era a palavra que mais uma vez buscava no mais intimo de seus desejos. Se estivesse focado, como nunca, nada poderia impedir-lhe de fazer tudo àquilo que havia se proposto quando sairá do distrito sete em direção a capital. Voltou então a percorrer seu destino... Olhou para o edifício que deixaria para sempre ou somente retornaria como mentor, e a passos largos se aproximou do aerodeslizador, adentrando-o sem mais delongas.

O tempo pareceu correr como o vento em dia de furacão, pois logo já se encontravam no local dos jogos. Nada podia ser ouvido, apenas o silencio de concentração dos tributos. Antes de adentrar uma pequena salinha, escoltada por pacificadores, Aion avistou sua mentora ao longe caminhando por aquele enorme corredor. Correu até a mulher e deu-lhe um cumprimento contido. Ambos não eram de demonstrar muito os seus sentimentos, por isso se aparentavam e acabaram por se dar demasiadamente bem. Poucas palavras, atitudes de pessoas feitas e independentes, os dois membros do sete eram julgados por seu modo “estranho” de se relacionarem. - Sentirei sua falta... Mas não terá tempo de sentir a minha, pois quando menos esperar já estarei de volta, te ajudando a atormentar os próximos tributos. Ou talvez seja Alue, ela também o faz muito bem. Aprendi muito com você, e agradeço por cada ensinamento. Todos me foram deverás uteis, tenho certeza que usarei a todos dentro da arena, independente de como ela esteja este ano. Afinal, a pratica leva a perfeição, e praticamos bastante nesses últimos dias. Até logo, Kath! - Pronunciou-se pela ultima vez antes de adentrar a saleta destinada ao tributo masculino do sétimo distrito. Ajeitava pela ultima vez as suas vestes. Elas caiam muito bem em seu corpo bem torneado, só lhe faltava um pouco de cor. Trataria de mudar isso logo. Sinceramente qualquer coisa lhe cairia bem, mas se encontrava agradecido pelo bom gosto dos estilistas oficiais.

Segurava suas pernas na intenção de conter uma pequena tremedeira, quando ouviu passos às suas costas. Era sua estilista. Ele sorriu abertamente e a abraçou forte. - Vamos lá e ganhe esse jogo, meu lindo! - Sussurrou para Aion, arrumando-lhe os cabelos. Naquele instante uma voz robotizada ao fundo da sala, ecoou. Era chegada a hora de adentrar a minúscula redoma de vidro que o levaria de encontro à cornucópia. Largou suas mãos das da mulher, deu uma breve piscadela, e seguiu até o local determinado. Bateu continência e subiu na plataforma. Cinco segundos depois um vidro transparente tomou a sua frente, deixando-o trancado durante a subida. Fechou então suas pálpebras com força, para não cegar-se com o clarão que viria repentinamente quando estivesse no topo da arena. No instante em que sentiu uma brisa recostar sua face, finalmente pode abrir os olhos e avistar o que o esperava. Descreveria o local como um circo dos horrores. Os idealizadores trataram de complicar aquele primeiro estagio ainda mais, contudo nada era palio para a obstinação e íris de fúria de Aion. A sua frente uma cidade em ruinas. Uma fumaça insistente encobre casas em estado deplorável, deixando a visão daquele local um tanto quanto turva. Seu olfato já podia captar de longe o incomodo cheiro de queimado. Pássaros, que mais aparentavam ser abutres a espera de momentos fúnebres, ralhavam em alto e bom tom. Porém o local aonde deveria focar-se estava logo ali, há uma corrida dali. A cornucópia mais aparentava uma torre de três bases, que ao final formava um monumento triangular e bem distribuído. Algumas mochilas encontravam-se a poucos metros, mas Aion arriscar-se-ia a ultrapassar aquelas barreiras em direção aos prêmios principais: adentraria o Coliseu para brincar literalmente com aquela ideia de pão e circo.

O vento uivava, parecendo procurar um destino, assim como Aion. Cada ponto da arena era bem diverso: ruas vazias, montanhas de entulhos e centro de espetáculos. Até então o local que considerava de menor perigo eram as ruas vazias, mas esperaria o encontro com sua aliada Alue para tomar a decisão final. Enquanto o cronometro rolava, pela primeira vez vislumbrou a contagem regressiva. “33, 32, 31...” Agora lhe restava apenas meio minuto para concentrar-se em encontrar sua arma mestre, e posterior ataque. Vislumbrou os tributos ao seu redor, encontrando apenas um rosto familiar. Dentre os seus alvos, apenas um estava próximo. Seria então o primeiro a enfrentar a fúria ambulante do distrito sete. Mordeu o lábio inferior, imaginando o sangue escorrer por entre os cabelos da vitima. O som do canhão nunca lhe pareceu tão desejável quando naquele instante. “15, 14, 13...” Com toda certeza as melhores armas se encontravam dentro da torre. Arriscar-se-ia a encontrar sua pericia ali dentro, ou pegaria qualquer arma que pudesse cortar a garganta de quem entrasse no seu caminho? Sorriu maquiavélico, lembrando-se do quão superiores os carreiristas se consideravam. O mesmo sorriso de quando fizera algo totalmente fora do esperado ao se apresentar para os idealizadores. A face perplexa de cada um lhe trazia uma sensação de nostalgia e excitação. “7,6...” Estava quase na hora derradeira. Prostrou-se em posição de corrida. Um pé em tese atrás do outro, com certa distancia entre as linhas de calcanhar. Joelhos e costas levemente curvados. Braços, sem estar completamente estendidos, juntos ao corpo na intenção de diminuir o atrito com o ar.

“3,2,1...” Não optaria por dar um pulo deverás longínquo devido à possibilidade de poder machucar seus membros mais uteis naquele momento: suas pernas. Partiu com rapidez, sendo precisos apenas alguns passos para alcançar uma mochila da cor azul 2. Colocou a mesma em suas costas, voltando a correr com toda agilidade possível. Vislumbrava o topo da torre, quando encontrou sua aliada há poucos metros dali. Parou em seu encalço, como um vigia apressado, esperando que a mesma finalizasse o que fazia. - Vamos Alue! - Bradou ríspido, sendo puxado pela garota logo a seguir. Os dois seguiram juntos até a torre, parando apenas já em seu interior. Nos estágios que passaram anteriormente nada de útil haviam encontrado. Percorrendo suas íris furiosas pelo local, sem delongas encontrou duas armas brancas ideais para o casal do distrito sete. Sorriu meio torto, e apontou para Alue as suas preciosidades. - Acho que encontramos o que precisávamos... - Sibilou bagunçando o cabelo da garota. Aos passos largos se aproximou da machadinha, analisando-a com rapidez. Sua aliada, agora já armada, gritava para que ambos saíssem logo do local. Mas antes disso, Aion precisava começar sua matança. As suas costas, atentou-se para o tributo feminino do distrito nove deverás distraída. O mesmo tentava acertar uma pessoa qualquer, a qual o menino não fez questão de reconhecer. Aproximou-se de maneira cautelosa, tentando prender sua respiração até chegar ao encalço de April. Não sabia se era o certo a fazer, mas não pararia agora.

Com toda agilidade e força possível, utilizou o seu pé direito mirando-o as costas da garota. Sem esperar por uma reação do mesmo, segurou de maneira possessiva a sua machadinha na intenção de passar a lâmina de maneira profunda no pescoço da tributo, pois sabia que o local causaria danos por ser muito delicado. As poucas aulas de Alue sobre o corpo humano, de maneira divertida, agora lhe eram vantajosas. Tentando finalizar o que iniciara mirando o cotovelo em sua nuca, desferindo-o duas vezes no local tratando logo de deixa-la de joelhos. Chutou sua perna, que logo vacilou. Mestre em força física, colocou suas mãos em volta do pescoço da garota sentindo o sangue em suas mãos, asfixiando a principio. Antes que perdesse sua respiração de vista, destroncou o local, matando-a de súbito. E então correu, tomando cuidado com todos os seus lados... Os tributos do distrito sete rumavam para fora dali, ambos se ajudando enquanto vigiavam os encalços um do outro. Caso alguém chegasse perto dos mesmos, se protegeriam. Aion vislumbrava cento e oitenta graus de visão, e Alue fazia o mesmo. Juntos obtinham trezentos e sessenta graus de visão da arena. Apenas as saídas restavam como barreira, e dessa vez o garoto decidiu acreditar no instinto feminino da aliada.   .

- Vamos baby! - Disse acariciando o rosto de Alue. Rumaram para fora dali pela saída nove, que era a mais próxima, indo em direção ao centro de espetáculos. Dessa vez os dois surpreendentemente não pensaram igual, mas não reclamaria de nada. A menina seria sua guia até um local seguro, já que tomará a rédea desde a torre da cornucópia. Com toda cautela, diminuíram o ritmo de corrida, até que estivessem apenas caminhando. Observou todo o esforço da garota e sorriu satisfeito. Sempre em seu encalço, fingiu certo cavalheirismo, o que não possuía de verdade. - Primeiro as damas... Querida Alue! - Sussurrou para que a mesma adentrasse o abrigo encontrado. Machadinha em punhos, prontos para acertarem quem os descobrissem ali. Olhos atentos, para qualquer ruído que adentrasse os seus ouvidos. Coração levemente acelerado, pela total adrenalina que era estar enfrentando tantas pessoas em um local desconhecido. Aion encontrava-se confiante até então, principalmente com a companhia da loura. Mas afinal tudo sairia bem a partir dali? Ou o centro de espetáculos escondia perigos mórbidos demais para aguentarem? Nada sabia, no entanto tudo esperava.


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Mensagem por Aion Idmon O'Leehan Sáb Jun 06, 2015 2:33 am

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Dadinhos bonitinhos!
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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jun 06, 2015 2:33 am

Cornucópia - 1ª Fase - Página 2 100
O membro 'Aion Idmon O'Leehan' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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Mensagem por Brahms Hool McKnight Sáb Jun 06, 2015 6:32 pm

Cornucópia - 1ª Fase - Página 2 100
Resultado
Um mórbido silêncio toma conta da Arena que até agora podia ser considerada inexplorada. A tensão no ar é tão intensa, que quase ouve-se os batimentos cardíacos vindos dos Tributos destinados à morte. Quando a contagem vai chegando ao fim, todos se ajeitam em suas plataformas para correr em diferentes direções, seja para fugir ou matar. Ouve-se um tiro de canhão e a 134ª edição tem o seu tão esperado início.

Primeiro minuto

A tributo do distrito 10 é a primeira a pisar no chão da arena. Quando seus dois pés tocam o mármore, suas pernas movimentam-se com uma velocidade extrema que não diminui conforme os segundos passam. Na metade do caminho a Tributo já visualiza uma corrente perto da torre e aperta o passo para conseguir chegar em seu objetivo. Não demora até que Catze coloque a mão no objeto comprido, a garota sorri e olha ao seu redor. Logo avista a carreirista do 2 com uma faca enorme em suas mãos, Catze não fica intimidada e corre até a garota.

Não muito longe dali a louca do Distrito 8 corre, com saltos impressionantes, em direção à uma faca afiada e comprida localizada dentro da torre. Os outros Tributos conseguem visualizar a loira dando saltos para chegar no objeto que não demora para ser apanhado pela garota. Na mesmo segundo que Stryga encosta as mãos da faca, Four, do Distrito 9, tenta apanhar a arma. O garoto segura o pulso da louca selvagem e tenta retirar a faca de sua mão; Stryga não deixa barato e crava a lâmina dentro do olho direito de Four, que grita enquanto leva sua mão ao buraco que se formara em seu rosto.

Arcturo, o cristão do Distrito 10, é um dos que obtém sucesso ao chegar na torre. O garoto para em frente ao local e procura por sua arma: um chicote. Logo avista o objeto exposto em alguns metros ao seu lado, o Tributo corre até a arma e cai bruscamente quando é surpreendido por Venus, do Distrito 4.

Dharos e Ögda ascendem lado a lado em suas plataformas. Os dois correm na mesma direção quando o sinal é dado: o interior da torre. Ögda chega primeiro e apanha uma bela besta contendo oito flechas. A garota arma uma flecha e olha ao seu redor, encontra Dharos; que já estava armado com uma lança. Ögda aponta sua arma para o carreirista do luxo e sorri: - Um carreirista a menos nessa edição. – Diz com ironia.

Öctavia, do Distrito 6, corre em direção às arquibancadas: onde havia menos Tributos. A garota tropeça ao tentar subir o muro, mas não se machuca. Em questão de segundos está armada com uma bela cimitarra, arma que possui uma grande curvatura. Caliel também está ali e consegue apanhar um arco com oito flechas. Os dois se encaram e o garoto do 12 aponta seu arco para Octavia, mas logo abaixa quando a garota assume uma expressão zangada.

Alue chega rapidamente à torre que, em questão de segundos, já estava lotada. A garota consegue apanhar um machado enorme que, apesar do tamanho, cabe perfeitamente na mão da lenhadora. Alue logo olha ao seu redor à procura de um alvo e avista dois Tributos caídos no chão: Arcturo e Venus. A garota observa a cena, intrigada, e se prepara para o ataque.

April, a garota do Distrito 9, chega rapidamente ao centro da Cornucópia, onde adentra a torre e apanha uma foice de tamanho médio. A garota sorri e solta um grito de excitação, matar era tudo o que queria. Logo avista Aion vindo em sua direção com uma machadinha em mãos, April sorri mais uma vez e ergue sua foice, preparando-se para o combate.

Kennedy é mais um que consegue chegar à torre e apanhar uma arma, em alguns segundos o garoto põe as mãos em uma espada de tamanho grande e esboça um sorriso de satisfação. Sem devaneios o carreirista corre para fora da torre e procura por um alvo: avista Hyeri, do Distrito 3. Kennedy avança como um leão em direção à garota, não podia perder a sua presa. Hyeri estava prestes a apanhar um estojo com facas de arremesso quando é surpreendida pelo carreirista. O garoto resolve soltar a sua arma e matá-la com as próprias mãos. Kennedy chuta seu abdômen na mesma hora que Hyeri vai pegar a faca. A garota solta um gemido e cai no chão, desesperada. Kennedy olha friamente para a Tributo que se arrastava para longe do carreirista, com lágrimas nos olhos. O garoto pula em Hyeri e começa a socar seu rosto até estar todo sujo de sangue, devido ao nariz que quebra com apenas dois ataques.

Topaz, a carreirista do Distrito 1, corre em direção às arquibancadas com o objetivo de apanhar uma lança. Porém é surpreendida por Caliel, que já estava armado com um arco e apontava uma flecha para o peito da garota. Topaz grita de frustração e corre para não ser atingida, desistindo da lança. A garota corre até a torre com a intenção de encontrar algo útil e se depara com Rong, do Distrito 11. O garoto estava prestes a apanhar uma foice quando é atingido por uma rasteira vinda de Topaz. A garota esboça seus dentes de uma forma maliciosa e pula em Rong.

Blanche, a loira do Distrito 11, é a quarta Tributo que corre em direção às arquibancadas, mas assim como Topaz, a garota é surpreendida por Caliel que já apontava uma flecha em seu peito. Blanche corre para não ser atingida e tromba com Peppeu, do Distrito 5. O garoto já estava armado com uma enorme espada e brandia o objeto na direção de Blanche. Em um ato de impulso, Blanche abaixa e chuta a mão de Peppeu que segurava a espada; a arma voa longe, deixando-o desarmado. Furioso, o garoto do 5 tenta agarrar os cabelos de Blanche, que desvia com facilidade e acerta um soco no queixo do Tributo. Muito rapidamente a loira chuta a parte lateral do crânio de Peppeu, que cai no chão atordoado. A garota vê a oportunidade perfeita: sobe em Peppeu e aperta o pescoço do Tributo com as duas mãos, mas sente que não tem força para asfixiá-lo. Então Blanche morde o pescoço do garoto até rasgar, formando um buraco enorme; Blanche tem seu rosto coberto de sangue. Então a jovem do 11 abre o buraco que se formara no pescoço do Tributo com seus dedos e começa a pisar, até a cabeça ser separada do corpo inerte e vida se esvaia do jovem do Distrito 5.

Sebastian, do Distrito 6, corre aflito em direção à torre. O garoto avista uma besta que logo é apanhada por Ogda, antes que o garoto pudesse se apossar do objeto. Sebastian resolve deixar as armas e apanhar uma mochila.

Savannah corre em direção à torre com o objetivo de pegar o estojo de facas. Quando chega perto das armas avista Hyeri sendo esmurrada por Kennedy e soltando gritos de gelar a alma. A garota do 5 sente medo e se afasta, desistindo das facas. É, então, surpreendida por Four, que tinha as duas mãos pressionadas em um olho jorrando sangue. O garoto parecia sem rumo, gritava loucamente e andava sem saber o que fazer. Savannah vê a oportunidade perfeita e corre até Four.

Raymound, o Tributo mais novo da edição, corre em direção à torre e consegue apanhar o tão desejado estojo de facas. O garoto ignora o fato de sua companheira de distrito estar sendo esmurrada e procura seu primeiro alvo. Vê April e Aion prestes a iniciarem um combate, o garoto apanha uma faca e se prepara para arremessá-la.

Marte, diferente de Venus, consegue apanhar o único tridente existente na Cornucópia. O garoto coloca as mãos na arma e corre para fora da torre. Logo avista sua companheira de distrito travando uma luta com Arcturo e, também vê, Alue aproximando-se dos dois. Marte resolve impedir e corre em direção à garota do 7 com seu tridente posicionado na horizontal. Quando está quase chegando na garota, Alue vê Marte se aproximando e, com um movimento hábil, levanta seu machado e crava-o na parte lateral da cintura do carreirista. Marte grita de agonia e tenta - inutilmente - acertar Alue com seu tridente. A garota não dá chances e, em questão de dois segundos, levanta seu machado mais uma vez e crava a lâmina no peito de Marte. O garoto arregala os olhos e vê o sangue marcando o número 4 estampado em seu peito enquanto sente suas pernas ficarem bambas e tombarem, sem vida.

Nathan é o único que tropeça na corrida à torre, o garoto ficou tão desamparado e desesperado que tropeçou no próprio pé. Quando o Tributo levanta, todos os outros Tributos já tinham chegado em seus objetivos; mesmo assim Nathan tenta apanhar algo. O garoto resolve correr em direção às arquibancadas, onde havia menos tributos.

Segundo minuto

Catze consegue chegar até Juliett sem ser ouvida. A garota que voluntariara-se e tinha uma enorme confiança é surpreendida por uma corrente em seu pescoço. Catze derruba a carreirista de costas no chão e aperta a corrente. Antes mesmo que Juliett fosse asfixiada ouve-se um estalo, seu pescoço fora quebrado e vida deixara o corpo da garota. Catze sorri satisfeita e olha ao seu redor à procura de um novo alvo: uma mochila. Avista a louca do Distrito 8 com uma faca na mão correndo em direção à uma mochila rosa, Catze resolve pegar o objeto antes de Stryga, já que poderia ter algo especial por possuir uma cor chamativa. As duas começam a correr quando Stryga dá uma salto para apanhar a mochila e rola no chão para chegar mais rápido. A garota do 8 põe as mãos na alça do objeto quando Catze ainda estava a um metro de distância. Stryga pula, novamente, para trás e começa a correr em direção à saída. Catze grita de ódio e corre em direção à garota.

Arcturo consegue ver, por visão periférica, o carreirista do 4 ser morto pela garota que agora vinha em sua direção. Venus estava em cima do garoto e tentava socar seu rosto, sem sucesso pois Arcturo era mais forte e estava quase se livrando da garota. Alue sorri animada e vê o garoto do 10 com os olhos fixos nela demonstrando certo terror ao ver o machado na vertical. A garota do 7 desfere um ataque na direção dos dois, não se importando em quem acertasse. Venus tem seu braço atingido pois estava apoiado no chão, a carreirista berra de dor e finalmente avista Alue. Arcturo aproveita e empurra Venus para longe de si e corre até o chicote, Alue percebe o que o garoto ia fazer e arremessa o machado nas costas de Arcturo. O objeto cai ao seu lado e o garoto do 10 cai devido ao susto. Alue, em um movimento astuto, rola para a frente e imediatamente pega o machado, levantando-o novamente na vertical para cravá-lo no peito de Arcturo. Venus surge entre os dois e chuta a barriga da garota do 7, que cai no chão, surpresa. Venus está coberta de sangue devido ao corte profundo em seu braço, mas mesmo assim pula em Alue para apanhar seu machado. Arcturo observa tudo de olhos arregalados, sem reação. Alue posiciona o machado bem no lugar onde Venus cairia: no seu peito. A carreirista afunda o corpo na lâmina afiada e solta um gemido para dentro ao ver o machado cravado em seu peito. Alue sorri e empurra a garota para o lado ainda com o machado em seu peito, a garota do 7 levanta o machado mais uma vez e atinge Venus três vezes em cinco segundos com ataques em seu peito. No segundo ataque a vida já se esvaira do corpo da carreirista.

Dharos levanta sua lança e avança em direção à Ogda, que não chamara a atenção dos idealizadores até o momento. Em um ato corajoso, a garota pega uma flecha e resolve usá-la com as mãos, sem o arco. A Tributo rola para o lado de Dharos, deixando-o surpreso e com a lâmina apontada para o nada. Ogda aproveita a oportunidade e crava sua flecha nas costas do carreirista, que tenta atacá-la com a lança. Para desviar do ataque, Ogda sobe nas costas de Dharos e crava sua flecha no braço do garoto. O carreirista cai no chão e começa a gritar de dor. Ogda levanta o Tributo com violência e corta seu pulso para o garoto ter uma hemorragia. - Na vertical é mais difícil de estancar. - Diz enquanto sorri e sente uma euforia tomando conta de si. A garota chuta o peito de Dharos e corre para apanhar uma mochila.

Octavia avista uma mochila cinza e resolve pegá-la, deixando Caliel sozinho. Enquanto isso Blanche vê a cena horrível à sua frente e leva suas mãos aos olhos, cobertos de lágrimas de arrependimento. A loira ajoelha e perde o controle chorando desesperadamente por alguns segundos, mas é despertada pelos gritos de Hyeri, precisava continuar ou teria o mesmo destino da garota do 3. Blanche se levanta e corre em direção à uma mochila cinza, que era alvo de mais dois Tributos. Octavia estava prestes a colocar as mãos no objeto quando Nathan, do 8, tenta a mesma coisa. Porém os dois são surpreendidos por Blanche que chegava na mesma hora. Os dois colocam puxam a mochila no mesmo milésimo de segundo, Nathan estava sem arma e precisava fugir da Cornucópia com pelo menos uma mochila. O garoto sente seu coração disparar quando vê a cimitarra nas mãos de Octavia. - Quer brincar? - Diz a garota. Nathan solta um grito de fúria e tenta chutar o crânio da garota do 6, que desfere um ataque na vertical. A cimitarra deixa um corte médio no peito de Nathan, que suspira ao sentir o sangue escorrendo pelo seu peito. Octavia aproveita o momento de surpresa do Tributo e desfere mais um ataque no mesmo lugar, desta vez o corte é mais fundo. Subitamente a garota agarra o pescoço de Nathan e começa e cortá-lo até que sua cabeça caia no chão emitindo um ruído surdo. Blanche desiste de apanhar a mochila quando vê o ato de Octavia e corre para achar Rong.

April consegue chutar o peito de Aion que é jogado para longe devido à declividade de onde os dois estavam. A garota avista Raymound apontando uma faca em sua jugular, imediatamente April corre em zigue-zague para não ser atingida e agarra o pobre garoto. A Tributo segura-o pelo pescoço e crava sua foice no estômago de Raymound, segurando a arma pela própria lâmina. O Tributo do 3 sente uma lágrima escorrendo de seu rosto quando a dor agoniante domina o seu corpo. Cinco segundos depois ouve-se o zunido de uma flecha vinda das arquibancadas, a arma atinge o crânio de Raymound que tomba sua cabeça para o lado, sem vida. April grita de ódio e olha para Caliel, furiosa. A garota joga o corpo de Raymound no chão e corre até o garoto do 12, seguida de Aion. Não demora muito até que April chegue até o garoto, a Tributo fora rolando em zigue-zague para não ser atingida por nenhuma flecha. Caliel não tentou acertá-la para não desperdiçar sua munição. April sobe na arquibancada e grita, furiosa, enquanto ergue sua foice para atacar o garoto do 12. Aion sobe logo após April e também levanta o seu machado para atacar a garota, que é surpreendida por um soco em sua nuca. Aion derruba April no chão e arremessa sua machadinha em Caliel, que é atingido na coxa. O garoto berra de dor e cai no chão devido ao ataque. Aion imediatamente pega sua machadinha e se prepara para dar o golpe final em Caliel, mas é surpreendido novamente por April que crava sua foice na panturrilha do garoto do 7. Aion grita solta um grito - muito alto - e chuta o queixo de April com a outra perna. Sente uma dor aguda ao apoiar o corpo na perna ferida e sai dali, mancando. April desiste de Aion e corre até Caliel, mas é impedida por Octavia, que brande sua cimitarra protegendo o garoto. April geme frustrada e corre para apanhar uma mochila.

Kennedy passa um minuto e meio tentando matar Hyeri, que resistia bravamente aos socos do carreirista. Então o Tributo se cansa e apanha a espada que pegara na torre. Quando Kennedy se estica para pegar a arma, Hyeri dá um soco em seu queixo e tenta se levantar, porém a dor dos hematomas não permitem que a garota fuja. Kennedy, furioso, apanha a espada e pisa no peito da garota do 3, que fecha os olhos se preparando para a morte. O carreirista crava sua lâmina no coração de Hyeri que tenta respirar com puxões de ar, porém a vida deixa o corpo da garota depois de meros cinco segundos. Kennedy sorri e corre para apanhar uma mochila.

Topaz consegue subir em cima de Rong e atinge-o com uma cotovelada no crânio. Rong reage e os dois começam a rolar no chão enquanto acertam socos e tapas um no outro. Topaz se cansa e atinge um soco direto na boca de Rong, que perde um dente incisivo e outro canino. O garoto sente o gosto ferroso vindo do sangue em sua boca e é tomado pelo desespero. Em um ato de impulso Rong eleva suas duas pernas e consegue prender o pescoço de Topaz entre os seus pés. O garoto aproveita a oportunidade e puxa a carreirista com violência e bate sua cabeça no chão. Rong levanta e começa chutar a cabeça de Topaz que reage rapidamente, puxando a perna do Tributo e levando-o novamente ao chão. Topaz desiste e corre, frustrada, para apanhar uma mochila.

Sebastian avista uma mochila azul e pega-a rapidamente, enquanto os outros tributos travavam combates. Tal mochila encontrava-se perto de onde Topaz e Rong estavam lutando bravamente, o garoto observa a cena horrorizado e se prepara para correr. Porém é surpreendido por Topaz que agarra seu corpo e pula em seus ombros; o garoto grita assustado e tenta fugir mas não consegue pois a carreirista parecia possuída e com sede de sangue. Topaz derruba Sebastian no chão e, mesmo sem arma, começa a apertar seu pescoço em um mata-leão. Sebastian tenta, desesperadamente, escapar; quando tem uma ideia. Já sentindo o oxigênio abandonar seu pulmôes, Sebastian finge que morreu, tombando a cabeça para o lado. A carreirista aperta por mais alguns segundos e então solta o corpo vivo de Sebastian. Topaz não percebe que o garoto volta a respirar e se afasta um pouco quando é surpreendida ao ver o Tributo levantar e começar a correr com uma mochila nas costas. Topaz avista uma pequena faca ao seu lado e sorri, realizada. A garota arremessa o objeto apesar de nunca ter usado uma faca. Devido à falta de prática, a arma atinge a perna de Sebastian, que começa a correr mancando.

Savannah aperta, com os dois dedos, o ferimento de Four. O garoto grita ainda mais alto e soca o ar, tentando acertar Savannah. A garota ri e começa a socar o corpo do garoto, brincando com o pobre Tributo. Four pisa em uma espada e imediatamente apanha o objeto, brandindo-o no ar para ferir Savannah. A garota se sente ameaçada e simplesmente sai dali à procura de uma mochila.

Terceiro minuto

Catze inicia uma corrida desesperada para alcançar a mochila e assim o faz, a garota agarra a alça rosa e a puxa para trás, derrubando Stryga e a mochila no chão. Catze puxa o objeto com violência e joga-o em suas costas antes que Stryga pudesse reagir. A louca do 8 fica vermelha e começa a gritar loucamente, Catze tem vontade de rir da cena que se segue. Stryga fica em posição de quatro e mostra os dentes, exibindo seu tendões do pescoço. A garota pula em Catze mas é atingida por sua corrente que bate com tudo no rosto da garota do 8. A pecuarista desenrola a corrente e usa-a como um chicote, se preparando para um novo ataque. Stryga grita quando sente o objeto pesado e gelado atingir seu rosto e cai no chão com violência. Catze atinge novamente no mesmo lugar, deixando um corte profundo. A Tributo ri e diz: - Vou deixar você viva, a Capital gosta de dar risadas. - Corre em direção à saída com uma corrente e uma mochila rosa nas costas. Observa o arco, atenta, então resolve passar sem pensar nas consequências e sai do Coliseu.

Alue termina de matar Venus e corre para matar sua terceira vítima: Arcturo. O garoto estava jogado no chão com os olhos arregalados, se preparando para a morte. De repente Ogda surge com uma mochila em suas costas. A garota tinha a intenção de atacar Marte desde o desfile quando o garoto disse que os Tributos do Distrito 12 nunca chegam ao Top 8. Porém a mineradora percebe que o carreirista já estava morto e avista Alue e Arcturo. A garota arma a flecha suja de sangue que ferira Dharos e atira na direção de Alue, porém acerta o ombro de Arcturo. Os dois olham para a garota surpresos e começam a correr, para desviar dos ataques. Ogda ainda tenta mirar em Alue mas acaba desistindo quando vê a Tributo se esconder atrás da torre. Ögda arma mais uma flecha na besta e sai da Cornucópia com uma besta e uma mochila laranja em mãos. Arcturo sai logo em seguida e apanha uma mochila laranja pelo caminho; no meio da confusão o garoto esquecera de apanhar o chicote.

Dharos consegue levantar e, mancando, dirige-se à uma saída. O carreirista que na entrevista estava extremamente confiante, agora estava acabado, à beira da morte. O garoto avista uma mochila no meio do caminho e começa a rumar em sua direção. Porém Alue aparece e pega o objeto antes que Dharos chegasse, a garota avista o carreirista e corre para atacá-lo. - Não vou te matar, quero que carreiristas sofram. - Então a Tributo do 7 levanta o machado e, em um movimento simples, corta a mão de Dharos que grita o mais alto que pode para chamar a atenção de Topaz. A garota chama por Aion e os dois saem juntos da Cornucópia.

Octavia observa o corpo inerte de Nathan à sua frente e assume uma expressão indiferente. Octavia avista Blanche que tentaria pegar sua mochila e corre em direção e, sem dificuldades, a alcança. Desfere um ataque na direção das pernas de Blanche, que grita surpresa com o ataque. Octavia crava sua cimitarra na perna da garota e puxa sua espada, se preparando para dar o ataque final. Quando estava prestes a matar Blanche, Octavia é surpreendida por Rong, que aparece coberto de sangue e empurra Octavia para longe. O garoto levanta Blanche e começa a correr para longe de Octavia, que acaba desistindo ao ver que já tinha uma mochila em mãos. Blanche e Rong saem da Cornucópia, ambos de mãos vazias.

Caliel sai da arquibancada e corre para apanhar uma mochila. Sem dificuldades o garoto apanha o objeto e sai da Cornucópia em companhia de Octavia, ambos com armas e mochilas nas costas.

Topaz apanha uma mochila vermelha e corre para procurar Dharos. A garota encontra seu companheiro caído, quase morto. A carreirista começa a gritar desesperada e levanta-o do chão enquanto grita por Kennedy. O Tributo do 2 aparece quase que imediatamente e esquece de apanhar uma mochila. Juntos saem da Cornucópia, arrastando Dharos nos ombros.

Sebastian começa a mancar, porém não consegue andar devido ao peso em suas costas. O garoto é obrigado a deixar sua mochila, já que não conseguia sequer dar um único passo. Então, mancando, o garoto deixa o Coliseu.

Savannah começa a procurar, desesperadamente, por uma mochila. Porém não encontra nada além do mármore velho que forma o Coliseu. A garota estava prestes a chorar quando sente uma dor aguda em seu braço, April tinha cravado sua foice na garota do 5. Savannah grita e começa a correr, seguida de April. Ambas saem pela mesma saída e April começa a grita: - NÃO FUJA, CINCO!

Four estava sozinho na Cornucópia, o garoto podia sentir o silêncio à sua volta, não acreditava que ainda estava vivo. Começa, então, a rumar em direção à saída, precisava sair dali, sabia disso. O garoto do 9 segurava uma enorme espada, queria usá-la na louca do 8 para vingar o seu ferimento. Four ruma em direção à saída de número 2, o garoto olha para o arco e começa a atravessar. De repente seu corpo fica imóvel quando é atravessado por três lâminas que saem do chão e atravessam o seu corpo até o cérebro. Fora uma morte rápida, sem muita dor.

Dez segundos após a morte de Four, oito tiros de canhão ecoam pela arena, anunciando as mortes do Banho de Sangue.

Mortes da primeira fase:

Notas da primeira fase:

OBS: Situação dos Tributos no post da próxima fase.


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